tag:blogger.com,1999:blog-23333955855740601942024-02-21T12:22:46.252-03:00CRUZADOS DE MARIAGederson Falcometa Zagnoli Pinheiro de Fariahttp://www.blogger.com/profile/13862561607639816793noreply@blogger.comBlogger212125tag:blogger.com,1999:blog-2333395585574060194.post-7069030879958489192010-10-28T23:33:00.003-02:002010-10-28T23:55:59.179-02:00Bento XVI se manifesta para os Bispos do BrasilO Santo Padre fez hoje, dia de S. Judas Tadeu, santo das causas impossíveis, a declaração que, independente do resultado das eleições no domingo, será o divisor de águas para o clero brasileiro. Os Bispos que se manifestaram politicamente contra o atual governo e sua candidata e foram censurados, ameaçados, acusados de cismáticos e politiqueiros, e cujo panfleto mais divulgado, o "Apelo a Todos os Brasileiros e Brasileiras", foi taxado de "crime eleitoral" e "apócrifo", encontram-se plenamente justificados e em alinhamento com a Santa Sé. Aos demais, tanto "muristas" quanto os que se manifestaram explicitamente a favor do PT no bonde puxado por Leonardo Boff e Frei Betto, resta o silêncio, a mentirinha de pernas curtas ou vestir a carapuça e partir para o cisma. Longa vida ao Papa Bento XVI! Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! São Judas Tadeu, rogai por nós!<br /><br /><object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/dBU6KxxJ1ts?fs=1&hl=pt_BR"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/dBU6KxxJ1ts?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>David B. Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/09366882943409455944noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2333395585574060194.post-11536599355091988142010-10-18T23:40:00.003-02:002010-10-19T00:34:51.973-02:00Declarações de Dom Aldo Pagotto e Dom BeniAtenção! Após alguns dias em suspenso, está <span style="font-weight: bold;">liberada</span> pela CNBB Sul 1 a ampla divulgação do folheto "Apelo a Todos os Brasileiros e Brasileiras". Segue o vídeo mais recente de Dom Beni dos Santos, Bispo diocesano de Lorena, SP:<br /><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=c-FFx5167Z0">http://www.youtube.com/watch?v=c-FFx5167Z0</a><br /><br />Também é altamente recomendável o vídeo de Dom Aldo Pagotto:<br /><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=j2q2DI9RsUo">http://www.youtube.com/watch?v=j2q2DI9RsUo</a>David B. Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/09366882943409455944noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2333395585574060194.post-32654883222961218232010-08-26T13:19:00.000-03:002010-08-26T13:19:09.734-03:00O Sillon: cem anos de condenaçãoO Sillon<br />
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“O Sillon serve de comboio ao socialismo, tendo os olhos fixos numa quimera.” <br />
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Pio X (25 de agosto de 1910)<br />
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O modernismo deu origem a correntes e movimentos, dos quais o mais importante terminará por atingir todas as camadas da sociedade francesa: o Sillon de Marc Sangnier, cujo espírito vai dominar, orientar e modelar todo o século XX.<br />
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Marc Sangnier, nascido em 1873, realizou seus estudos no Colégio Stanislas, na rua Notre-Dame des Champs, em Paris. A burguesia parisiense abastada confia seus filhos a esse instituto dirigido por religiosos liberais. Ali ensinam universitários renomados, neo-cristãos, agnósticos, modernistas: entre eles, Maurice Blondel, filósofo evolucionista que se erguerá violentamente contra Pio X, e Paul Desjardins, normalista, fundador de “A União para a Ação”, primeiro marco do ecumenismo, que criará uma comissão extra-parlamentar onde serão elaborados, com Briand e outros anti-clericais, os primeiros elementos do projeto de lei de Separação entre a Igreja e o Estado.<br />
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O diretor de estudos do Stanislas, Pe. Leber, é um “aderido” de primeira hora.<br />
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Verdadeiro caldeirão de cultura onde, em 1893, o bom aluno desses senhores, Marc Sangnier, organiza com condiscípulos uma reunião hebdomadária em uma sala subterrânea do colégio, chamada por eles “a cripta”. “Falávamos de tudo e de nada, éramos audaciosos e ardentes democratas”, escreveu tempos depois. Não parece que a piedade fosse a principal preocupação deles!<br />
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Não longe dali, no Instituto Católico, na rua de Assas, o mesmo trabalho. Um veterano do “Stan” [ndt.: Stanislas] funda um pequeno periódico “O Sillon”, com a seguinte apresentação:<br />
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“Aceitar o nosso tempo tal como ele é, amá-lo tal como ele é, simpatizar com toda e qualquer busca sincera da verdade, não importando de qual doutrina proceda, com todo o esforço em direção a um ideal superior a qualquer credo que ele inspire, buscar entre nós mesmos e aqueles que não compartilham nossas idéias os pontos comuns através dos quais o entendimento possa estabelecer-se.”<br />
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Um programa oficial e obrigatório hoje.<br />
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Sangnier entra na Politécnica e prossegue seu trabalho nesse lugar, onde se encontram católicos, heréticos e livres-pensadores.<br />
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Os movimentos do “Stan” e da “Catho” [ndt.: Instituto Católico] fundam-se em 1899, transformando-se no movimento sillonista sob a direção de Marc Sangnier, que seus amigos batizam de o “messias da democracia”. Os primeiros terrenos de escolha para atuação são o exército, os seminários e as escolas, onde se multiplicam as conferências. Não descuida do social – em que obterá muito crédito – e, para isso, vai tomar lições com León Harmel, o piedoso industrial do Val des Bois, o doutor da utopia social.<br />
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Sagnier, bem-falante, sem precisão doutrinal, pretende criar um estado de espírito, formar uma elite e, assim, penetrar nas classes sociais, infundindo-lhe a democracia segundo o Evangelho. Uma rede é tecida e lançada nas organizações sociais católicas; o jovem clero adere amplamente. São intensas as atividades: círculos, conferências, institutos populares, trabalhos sociais, grupos de trabalho, congressos. Uma obra ao serviço das obras. No seu livro O Sillon – espírito e métodos, publicado em 1905, Marc Sangnier escreve: “O que queremos no Sillon é isto: empregar ao serviço da democracia francesa as forças sociais que nós encontramos no catolicismo.”<br />
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Através desses círculos de estudos, o Sillon prepara a elite democrática para o futuro. Através das suas reuniões públicas e dos seus Institutos, ele quer que essa elite irradie e penetre na massa.<br />
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A hierarquia o toma em consideração, as portas episcopais lhe são francamente abertas, é o sucesso; naturalmente, M. de Mun e os líderes do catolicismo liberal abonam-no. Sangnier discursa nas assembléias, na presença de bispos deslumbrados. Em 1903, o cardeal Rampolla lhe endereça um satisfecit, em nome de Leão XIII: “Apraz-me participar ao senhor que o objetivo e as tendências do Sillon agradaram profundamente a Sua Santidade”. Reconhecimento oficial. Sangnier impõe-se a quatro cantos e, com ele, o Sillon. Ele deseja ser, e o é, obra da Igreja. Em 1904, vai à Roma com León Harmel e seus peregrinos. Os sillonistas se ocupam da organização, do serviço de ordem, fazem estardalhaço para atrair a atenção, e conseguem obter um grande êxito, sendo Sangnier mestre na arte de manipulação e de propaganda. <br />
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A idolatria de que é objeto subsistirá até sua morte, em 1950. Para se convencer disso, basta ler a ata de um congresso realizado em Chambéry pelos sillonistas, no início do século. Sob o título “Um novo Messias”, ali lemos:<br />
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“Natal! Na véspera da grande festa cristã, um novo messias veio anunciar à democracia o reino da fraternidade humana; e, de todos os pontos do horizonte, pastores e magos acorreram a fim de ouvir a Boa Nova. Esse jovem apóstolo, Marc Sangnier, exerce em torno de si um atrativo poderoso, os auditórios mais diversos acolhem sua palavra com atenção quase religiosa, e as ovações triunfantes que lhe saúdam a passagem recordam, em certa medida, aquelas do povo de Israel que aclamaram Jesus entrando em Jerusalém. Nada faltou ao Messias da democracia para evocar entre nós a lembrança do seu divino mestre...”<br />
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O quadro é blasfematório, mas é exato. Sangnier, considerado o mestre, fascina os homens e a multidão. Sua autoridade é incontestável. Ele precisava dela para desempenhar plenamente o seu verdadeiro papel, que se desenha a partir de 1904. Até então ele progredia sob a bandeira de um catolicismo social inovador. O Sillon assinava: “Revista católica de ação social”. Ele avalia os espíritos suficientemente acondicionados; em 1904, o subtítulo desaparece, e em 1905 reaparece: “Revista de ação democrática”. Tal é a influência de Sangnier sobre o movimento e sobre numerosos clérigos, que a reviravolta do mestre é aceita. Desde então, insensivelmente e incansavelmente, ele vai pregar a revolução no seio da Igreja. Em 1906, ele faz ofertas aos protestantes, até fala dentro do templo. Os livre-pensadores são acolhidos no movimento. Sangnier lança um hebdomadário: O despertar democrático.<br />
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Ele alargou o movimento ao criar “ O Grande Sillon” – “aberto a todos, crentes ou não [...] únicos capazes de conferir à democracia um real sentido de justiça e de fraternidade” recusando “católicos ou não que nada compreenderam da repercussão do ideal cristão no domínio político e social.” Assim ele nega à doutrina da Igreja o verdadeiro espírito cristão, mas confere-o a protestantes e não crentes. Audacioso, vai mais longe, não somente toma muitas vezes a palavra na companhia de protestantes, ateus, notórios francos-maçons, socialistas, mas também participa ativamente, em Rochelle, do “Congresso da Paz”, presidido por Emile Combes, o perseguidor. <br />
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É verdade que, tendo esgotado todos os recursos que a Igreja lhe concedeu para avançar, Sangnier cada vez mais lhe despreza a autoridade, após a condenação do modernismo por Pio X. A mentalidade insuflada pelo Sillon produziu e permitiu as piores impertinências. Eis uma. No início deste século [ndt.: XX], um grande jornal mundano e liberal – os dois termos são naturalmente conjuntos – publicava um artigo de fundo intitulado: “O catolicismo liberal”. Sua conclusão era esta: “O discurso de Malines tornou-se a carta de combate dos católicos, e os mesmos que outrora demandaram sua proscrição repetem suas máximas e praticam seus conselhos. Mais que nunca vive e triunfa a palavra de Montalembert; ela venceu o Syllabus."<br />
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Humanamente, talvez; mas os julgamentos humanos não são os de Deus. Pouco tempo depois, o julgamento de Deus fez-se ouvir pela boca do Confessor, Doutor e Pontífice da sua única Igreja.<br />
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“O encontro de todas as heresias”<br />
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No dia 8 de setembro de 1907, Pio X fulminava (é a palavra exata) a encíclica Pascendi Dominici Gregis, acompanhada do decreto Lamentabili, novo Syllabus de 65 proposições liberais e modernistas condenadas.<br />
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Sem perder o fio do nosso estudo, a fim de compreender o tempo presente, retenhamos esta passagem da encíclica do Santo Padre, estigmatizando o mal moderno e os modernistas:<br />
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"E eles seguem adiante: repreendidos e condenados, eles seguem ainda dissimulando, sob falaciosas aparências de submissão, uma audácia sem limites. Eles curvam hipocritamente a cabeça, enquanto continuam com toda energia, mais audaciosos do que nunca, o plano traçado. Neles isso é uma determinação e uma tática, tanto porque entendem que é preciso estimular a autoridade, não a destruir, quanto porque lhes importa permanecer no seio da Igreja para aí trabalhar, e modificar pouco a pouco a consciência comum; com isso admitem, mas sem se dar conta, que a consciência comum não está com eles, e que é contra todo o direito que pretendem ser os intérpretes dela."<br />
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Depois de haver desmontado os sofismas dos modernistas, e reprovado os seus erros, São Pio X declara como conclusão da primeira parte da encíclica: "Agora abarcando com um só olhar todo o sistema, quem poderá admirar-se de que nós o definamos como o encontro de todas as heresias! Se alguém se desse o trabalho de recolher todos os erros que jamais houve contra a fé e lhes concentrar a substância, bem como o sumo, numa só, realmente não teriam obtido maior êxito. Isso ainda não é dizer o bastante: eles não arruínam somente a religião católica, mas, como já o indicamos, toda a religião."<br />
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Pio X não contemporiza. Conhece a missão que Deus lhe impôs: guardião do depósito da fé. Possui a caridade e o cuidado das almas. Desse movimento da clarividência e da defesa da fé, tiremos de sua conclusão a seguinte advertência para todos os bispos do mundo:<br />
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"Veneráveis Irmãos, cheio de confiança em vosso zelo e em vosso devotamento, nós invocamos sobre vós, de todo o coração, a abundância das luzes celestes, a fim de que, diante do perigo que ameaça as almas em meio desse universal transbordamento de erros, vós vejais onde está o dever e o cumprais com inteira força e coragem [...]"<br />
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Sem se dar por achado quanto ao alcance da encíclica, Sangnier, ao contrário, explora os antigos louvores vindos da hierarquia. Ouvido Sangnier em encontro com o Papa, "O Sillon" o menciona, mas não fala da acolhida, nem das censuras; oculta a reprovação da Santa Sé, que o episcopado não se esforça em repercutir, tanto mais que a Pascendi mira um bom número deles. No entanto, apoiados na autoridade da encíclica, alguns prelados e sacerdotes, principalmente o Pe. Barbier, e um crescente número de leigos combatem o modernismo e sua emanação, o Sillon.<br />
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Longe de diminuir sua ação, Sangnier a desenvolve no mesmo sentido político. Candidata-se nas eleições de Sceaux, é derrotado, mas não se considera como tal. Veremos isso adiante.<br />
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A Condenação<br />
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Na Carta sobre o Sillon, publicada em 25 de agosto de 1910, Pio X analisa e condena os erros do movimento. Os erros que se tornarão, 60 anos depois, a doutrina ensinada pelos pontífices da Igreja conciliar, erros que se tornaram os princípios das paróquias, das escolas e dos movimentos de ação católica.<br />
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O Papa estigmatiza a falsa doutrina do Sillon, que prega o nivelamento das classes e a tripla emancipação: política, econômica e intelectual. Lamenta que grande número de sacerdotes se façam apóstolos desses erros.<br />
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"Eles não temem, escreve o Papa, fazer associações blasfematórias entre o Evangelho e a Revolução [...] ainda mais estranhas, terríveis e entristecedoras, ao mesmo tempo, são a audácia e a leviandade de espírito de homens que se dizem católicos, e que sonham reedificar a sociedade em semelhantes condições e estabelecer na terra, acima da Igreja católica, o "reino da justiça e do amor" com operários vindos de toda a parte, de todas as religiões ou sem religião, com ou sem crenças, contanto que esqueçam o que os divide – suas convicções religiosas e filosóficas – e que ponham em comum o que os une – um generoso idealismo e forças morais tomadas de onde podem. Quando pensamos quanto foi preciso de forças, de ciências, de virtude sobrenaturais, para estabelecer a cidade cristã, e os sofrimentos de milhões de mártires, e as luzes dos Padres e dos Doutores da Igreja, e o devotamento de todos os heróis da caridade e uma poderosa hierarquia nascida do céu, e rios de graça divina, e o todo edificado, ligado e penetrado pela Vida e Espírito de Jesus Cristo, a Sabedoria de Deus, o Verbo feito homem, quando pensamos em tudo isso, espanta-nos ver novos apóstolos esforçarem-se em fazer melhor mediante a comum união de um vago idealismo e de virtudes cívicas. Que hão de produzir? Que irá resultar dessa colaboração? Uma construção puramente verbal e quimérica onde veremos cintilar, a trouxe-mouxe e em sedutora confusão, as palavras de liberdade, justiça, fraternidade e amor, igualdade e exaltação humana, tudo baseado numa dignidade humana mal compreendida [...] sim, em verdade, podemos dizer que o Sillon serve de comboio para o socialismo, tendo os olhos fixos numa quimera [...]"<br />
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"[...] A doutrina católica nos ensina que o primeiro dever da caridade não consiste na tolerância das convicções errôneas, por mais sinceras que elas sejam, nem na indiferença teórica ou prática pelo erro ou vício em que vemos mergulhados os nossos irmãos, mas no zelo por seu aperfeiçoamento [...]"<br />
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"[...] Que se deve pensar a respeito dos erros e do estranho convite feito por um católico a seus dissidentes para fortificar suas convicções mediante o estudo, e disso criar fontes mais e mais abundantes de novas forças? [...] Receamos que ainda seja pior. O resultado dessa promiscuidade [...] não pode ser outro senão uma democracia que não será nem católica, nem protestante, nem judaica; uma religião (pois o sillonismo é uma religião, os chefes o disseram) mais universal que a Igreja católica, ao reunir todos os homens feitos, enfim, irmãos e camaradas no "reino de Deus". Não se trabalha para a Igreja; trabalha-se pela humanidade [...]"<br />
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"A Igreja jamais traiu a felicidade do povo por meio de alianças suspeitas [...] os verdadeiros amigos do povo não são revolucionários, nem inovadores, mas tradicionalistas."<br />
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Pio X mostra-se bastante clemente com esses filhos, dos quais muitos são generosos, mas iludidos e transviados. Se, por um lado, o Sillon central foi atingido, por outro ele autoriza a continuação dos Sillons regionais, desde que se submetam à autoridade do bispo, a título de obra diocesana. Publicamente, Marc Sangnier submete-se, e com ele os sillonistas; todos eles, porém, continuam mais que nunca no mesmo espírito, adaptando-se às circunstâncias, tidas como provisórias por eles.<br />
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Tendo conseguido não ser incomodado na continuação da sua obra política, e como o Papa não queria tomar uma posição de condenação do sistema republicano, o chefe do Sillon empregou esforços em redigir e difundir o jornal "A Democracia", diário que alcançará rapidamente a tiragem de 50.000 exemplares. Os sillonistas mais dinâmicos intensificam sua ação política com novos rótulos, orquestrada discretamente por Sangnier, que, um ano depois da condenação, reúne um "Congresso Republicano da Juventude", no qual participam notórios laicistas. Ele suscita, com o seu dinamisno, uma "mística laica" coletiva em lugar da fé individual.<br />
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Para conferir ordem e vida à sociedade, é preciso tornar os cidadãos um exército de santos? Não, diz ele, não é necessário senão uma "maioria dinâmica", uma elite consciente e formada. Em 1912, ele funda a "Liga da República Jovem", na qual, em meio aos jovens, pretende criar uma moral social e transformar a mentalidade, tornando atraente a ação, e eliminando sempre o que divide (dogmas) para reter apenas o que une: a liberdade.<br />
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Pio X tenta curar o mundo desse pecado que é o liberalismo, desse encontro dos erros que é o modernismo. Pretendia sobretudo convencer os pastores da gravidade desse mal, que ele constata diante dos olhos, e que corrompe o catolicismo. Particularmente aos bispos, que ele nota tão pouco zelosos em defender seus rebanhos, o Papa multiplica, desde o início do seu pontificado, suas exortações, intituladas por ele "Leis para repelir o perigo do modernismo".<br />
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Amé d’Hérival<br />
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Institut-Civitas<br />
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Trad.: Renato Romano<br />
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__._,_.___Cruzados de Mariahttp://www.blogger.com/profile/10624220711719394896noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2333395585574060194.post-19120094274358247462010-07-17T21:01:00.003-03:002010-07-17T21:05:15.623-03:00Mudança no horário da MissaCaros leitores,<br />desde o início do mês o horário da Missa Tridentina na Capela do Colégio N. S. do Monte Calvário foi adiantado para 16:30, com o horário das confissões tendo início às 15:30.David B. Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/09366882943409455944noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2333395585574060194.post-12860810803828042962010-06-18T18:24:00.000-03:002010-06-18T18:26:08.398-03:00Missa em Juiz de ForaA partir desta semana a Santa Missa dominical no rito Latino Gregoriano será celebrada semanalmente, às 15:30, na igreja Santa Rita de Cássia, na Rua Barão do Retiro, 388, Bonfim, Juiz de Fora, MG. O celebrante será o já conhecido reverendíssimo <a href="http://padreelilio.blogspot.com/" target="_blank">Padre Elílio de Faria Matos Júnior</a> e mais informações podem ser obtidas pelo telefone (32) 3226-1368. <p style="text-align: justify;">Deo gratias!</p>David B. Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/09366882943409455944noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2333395585574060194.post-63711018243069346822010-06-13T10:15:00.002-03:002010-06-13T10:21:55.711-03:00Luto pela morte do Prof. Orlando FedeliÉ de muito pesar para os Cruzados de Maria a morte do Prof. Orlando Fedeli nesta quarta última. Foi em torno das poucas aulas que ele ministrava em Belo Horizonte que os Cruzados de Maria surgiram. A Montfort prosseguirá com seu apostolado e os Cruzados seguirão reunindo-se para rezar o terço, dar aulas e sustentar a Missa Tridentina em Belo Horizonte, preservando as intenções e a memória do Prof. Fedeli.<br /><br />Hoje teremos a Missa em intenção da alma do Professor.<br /><br />Requiescat in pace, magister nosterDavid B. Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/09366882943409455944noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2333395585574060194.post-65151176735478498382010-05-25T23:58:00.004-03:002010-05-26T00:18:52.262-03:00Marxismo Ocidental: O Que Vos Espera<span style="font-style: italic;">Stanislav Mishin, 16 de maio de 2010</span><br /><br />Senhoras e senhores, caros leitores, já se perguntaram aonde as políticas do Ocidente, especialmente as do mundo anglo, estão indo? Já se perguntaram por quê os líderes tomam decisões insanas tais como impostos altos e inflação alta? Bom, estas não são coisas novas. Leiam as citações abaixo e entendam aonde seus líderes os estão levando. Não é que estes fatos e estratégias sejam ocultas, é só que a maioria de vocês são ignorantes delas e da história, e voluntariamente cegos de para onde vocês estão indo.<br /><br />Existe um ditado russo que diz "Надежда последняя умирает" ─ A esperança é a última que morre. A maior parte de vocês estão vivendo nesta ilusão, e sua esperança morrerá ou de fome em um campo de prisioneiros, ou de pobreza na velhice ou com o disparo da arma do carrasco na nuca.<br /><br />Qualquer um que saiba algo de história sabe que grandes mudanças sociais são impossíveis sem o levante feminino. O progresso social pode ser medido com exatidão pela posição social do belo sexo, as feias inclusas.<br />-- Karl Marx<br /><br />Democracia é a estrada para o socialismo.<br />-- Karl Marx<br /><br />A história se repete, primeiro como tragédia, depois como farsa.<br />-- Karl Marx<br /><br />A religião é a impotência da mente humana para lidar com ocorridos que ela não consegue compreender.<br />-- Karl Marx<br /><br />Revoluções são as locomotivas da história.<br />-- Karl Marx<br /><br />Comunismo não é um conjunto de medidas a serem postas em prática após a tomada do poder. É um movimento que já existe, não como um modo de produção (não pode haver uma ilha comunista dentro da sociedade capitalista), mas uma tendência que se origina em necessidades reais. O comunismo não sabe nem o que é valor. O ponto é que num belo dia um grande número de pessoas começa a destruir valor e lucro. Todos movimentos revolucionários pretéritos conseguiram levar a sociedade a uma paralisia, e esperaram algo sair desta parada universal. Comunização, ao contrário, circulará bens sem dinheiro, abrirá o portão que isola uma fábrica de sua vizinhança, fechar outra fábrica onde o processo de trabalho é muito alienante para ser desenvolvido tecnicamente, acabar com a escola enquanto lugar especializado que separa aprendizado de ação por estranhos 15 anos, derruba muros que forçam pessoas a se prenderem em unidades familiares de 3 quartos - em resumo, ela tenderá a romper todas as separações. O comunismo acredita na igualdade pela força.<br />-- Gilles Dauvé<br /><br />O laço mais forte de simpatia humana fora da relação familiar deve ser um que une todos os povos trabalhadores de todas as nações e línguas e linhagens.<br />-- Abraham Lincoln<br /><br />Considerando que as coisas boas são produzidas pelo trabalho, segue que todas coisas tais deveriam pertencer àqueles cujo trabalho as produziu. Mas aconteceu que em todas as eras do mundo que alguns trabalharam e outros, sem trabalho, desfrutaram de uma proporção maior dos frutos. Isto está errado, e não deveria continuar. Assegurar a cada trabalhador o produto integral de seu trabalho tanto quanto possível é um objeto digno de qualquer bom governo.<br />-- Abraham Lincoln<br /><br />O capital é somente o fruto do trabalho, e jamais poderia ter existido se não houvera o trabalho existido antes. O trabalho é o superior do capital, e merece muito a consideração maior.<br />-- Abraham Lincoln, mensagem ao congresso em 1861<br /><br />O governo deveria criar, prover e circular toda a moeda e crédito necessários para satisfazer o poder de gasto do governo e o poder de compra dos consumidores. O privilégio de criar e prover dinheiro não é apenas a prerrogativa suprema do governo, mas é a maior oportunidade criativa do governo. O financiamento de toda empreitada pública e a condução do tesouro tornar-se-ão questões de administração prática. O dinheiro então cessará de ser senhor e tornar-se-á servo da humanidade.<br />-- Abraham Lincoln<br /><br />O formato político de uma sociedade em que o proletariado foi vitorioso em derrubar a burguesia será a república democrática.<br />-- Vladimir Lênin<br /><br />Não há moral na política; apenas conveniência[1]. Um canalha pode nos ser útil apenas por ser um canalha.<br />-- Vladimir Lênin<br /><br />Dai-me quatro anos para ensinar às crianças e as sementes que terei plantado jamais serão erradicadas.<br />-- Vladimir Lênin<br /><br />Destrua a família, e destruirás o país.<br />–- Vladimir Lênin<br /><br />A maneira de esmagar a burguesia é moê-la entre as mós da taxação e inflação.<br />–- Vladimir Lênin<br /><br />É verdade que a liberdade é preciosa; tão preciosa que deve ser cuidadosamente racionada.<br />–- Vladimir Lênin<br /><br />Aquele que agora fala sobre a "liberdade de imprensa" retrocede e impede nossa corrida impetuosa ao Socialismo.<br />–- Vladimir Lênin<br /><br />Uma das condições básicas à vitória do socialismo é o armamento dos trabalhadores e o desarmamento da burguesia (a classe média).<br />–- Vladimir Lênin<br /><br />Um homem com uma arma pode controlar 100 que não têm uma.<br />–- Vladimir Lênin<br /><br />Um sistema de licença e registro é o dispositivo perfeito para negar posse de arma à burguesia.<br />–- Vladimir Lênin<br /><br />O objetivo do socialismo é o comunismo.<br />–- Vladimir Lênin<br /><br />A burguesia é muitas vezes mais forte que nós. Dar a ela a arma da liberdade de imprensa é facilitar a causa do inimigo, ajudar o inimigo de classe. Não desejamos terminar em suicídio, por isto não faremos isto.<br />–- Vladimir Lênin<br /><br />A história de todos os países mostra que, exclusivamente por seu próprio esforço, a classe operária é capaz de desenvolver apenas a consciência sindical.<br />–- Vladimir Lênin<br /><br />Uma revolução é impossível sem uma situação revolucionária; ademais, nem toda situação revolucionária leva à revolução.<br />–- Vladimir Lênin<br /><br />A melhor maneira de destruir o sistema capitalista é depravar a moeda.<br />–- Vladimir Lênin<br /><br />A imprensa não deve ser apenas uma propagandista coletiva e agitadora coletiva, mas também uma organizadora coletiva das massas.<br />–- Vladimir Lênin<br /><br />Sua primeira reação deve ser estabelecer uma troika ditatorial (ou seja, você, Markin, e uma outra pessoa) e introduzir o terror em massa, fuzilando ou deportando as centenas de prostitutas que estão fazendo os soldados beber, todos os ex-oficiais, etc. Não há tempo a perder; você deve agir resolutamente, com represálias em massa. Execução imediata para qualquer um pego em posse de uma arma de fogo. Deportação em massa de mencheviques e outros elementos suspeitos.<br />–- Vladimir Lênin, ao Comitê Executivo de Nijni Novgorod, 9 de agosto de 1918<br /><br />Você deve fazer essa gente (kulaks) de exemplo. (1) Enforque (e digo enforcar em público, para que pessoas vejam) pelo menos 100 kulaks, ricos malditos e sanguessugas notórios. (2) Publique seus nomes. (3) Confisque seus grãos. (4) Escolha os reféns de acordo com minhas instruções no telegrama de ontem.<br />–- Vladimir Lênin, ao Comitê Executivo em Penza, 10 de agosto de 1918<br /><br />Como se pode fazer uma revolução sem execuções?<br />–- um Lênin furioso em outubro ao escutar que o Soviete havia abolido a pena de morte<br /><br />O comunismo precisa de democracia como o corpo humano precisa de oxigênio.<br />-- Leon Trotski<br /><br />A morte é a solução para todos os problemas ─ sem homem, sem problema.<br />-- Joseph Stalin<br /><br />É suficiente para o povo saber que houve uma eleição. As pessoas que votaram não decidem nada. As pessoas que contam os votos decidem tudo.<br />-- Joseph Stalin<br /><br />Impressão é a arma mais afiada e forte de nosso partido.<br />-- Joseph Stalin<br /><br />O único poder real sai de um fuzil.<br />-- Joseph Stalin<br /><br />Não os deixamos ter ideias. Por quê deixaríamos terem armas?<br />-- Joseph Stalin<br /><br />Gratidão é uma doença sofrida por cachorros.<br />-- Joseph Stalin<br /><br />Educação é uma arma cujos efeitos dependem em quem a tem em mãos e a quem ela é dirigida.<br />-- Joseph Stalin<br /><br />Tudo dentro do Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado.<br />-- Benito Mussolini<br /><br />Fascismo (marxismo marrom) é uma religião. O Século Vinte será conhecido na história como o século do fascismo.<br />-- Benito Mussolini<br /><br />Fascismo deveria ser mais apropriadamente chamado de Corporativismo porque é a fusão do Estado com o poder corporativo.<br />-- Benito Mussolini<br /><br />É o Estado que educa seus cidadãos em virtude cívica, dá-lhes uma consciência de sua missão e os funde numa unidade.<br />-- Benito Mussolini<br /><br />O alicerce da doutrina fascista é sua concepção do Estado, de sua essência, suas funções e suas metas. Para o Fascismo o Estado é absoluto, indivíduos e grupos relativos.<br />-- Benito Mussolini<br /><br />O Estado Liberal é uma máscara atrás da qual não há rosto; é um andaime atrás do qual não há edifício.<br />-- Benito Mussolini<br /><br />Todos grandes movimentos são movimentos populares. Eles são as erupções vulcânicas das paixões e emoções humanas, postas em atividade pela implacável Deusa da Aflição ou pela tocha da palavra falada atirada ao meio do povo.<br />-- Adolf Hitler<br /><br />Tão logo por sua própria propaganda admita-se um lampejo que seja de razão no outro lado, é dado motivo de se duvidar de sua própria razão.<br />-- Adolf Hitler<br /><br />Aquele que, sozinho, possui a juventude, ganha o futuro.<br />-- Adolf Hitler<br /><br />Quão afortunado é para os governos os povos que eles administram não pensarem.<br />-- Adolf Hitler<br /><br />A arte da liderança (...) consiste em consolidar a atenção do povo contra um único adversário e cuidar para que nada divida esta atenção.<br />-- Adolf Hitler<br /><br />A grande força do estado totalitário é que ele força aqueles que o temem a imitá-lo.<br />-- Adolf Hitler<br /><br />A primeiríssima base para o sucesso é o perpetuamente constante e regular emprego da violência.<br />-- Adolf Hitler<br /><br />O terrorismo é a melhor arma política, pois nada dirige as pessoas melhor que o medo da morte repentina.<br />-- Adolf Hitler<br /><br />Por quê nacionalizar a indústria quando você pode nacionalizar as pessoas?<br />-- Adolf Hitler<br /><br />É então necessário que o indivíduo finalmente perceba que seu próprio ego não é de importância alguma em comparação com a existência da nação, que a posição do indivíduo é condicionada somente pelos interesses da nação como um todo.<br />-- Adolf Hitler<br /><br />Ouro não é necessário. Não tenho interesse em ouro. Construiremos um estado sólido sem um grama de ouro por trás dele. Qualquer um que venda acima dos preços tabelados que seja enviado a um campo de concentração. Este é o bastião do dinheiro.<br />-- Adolf Hitler<br /><br />Em relação à descontaminação política de nossa vida pública, o governo embarcará em uma campanha sistemática para restaurar a saúde moral e material da nação. Todo o sistema educacional, teatro, cinema, literatura, imprensa e radiodifusão ─ todos estes serão utilizados como meios para este fim.<br />-- Adolf Hitler<br /><br />O Nacional-Socialismo utilizará de sua própria revolução para estabelecer uma nova ordem mundial.<br />-- Adolf Hitler<br /><br />Ele disse que uma das grandes realizações de regime Hitler foi haver ganhado os trabalhadores alemães quase totalmente para a causa nacional. Fizemos dos trabalhadores patriotas, disse ele, uma vez que o Kaiser falhou em fazê-lo. Isto, repetia ele, foi um dos triunfos reais do movimento. Nós Nazistas éramos um partido não-marxista, porém revolucionário, anticapitalista, anti-burguês, anti-reacionário... Colarinhos brancos como o Chanceler Heirich Bruening nos chamaram de "bolcheviques marrons", e seus instintos burgueses não estavam errados.<br />-- Adolf Hitler, sobre Goebbels<br /><br />Tal como as coisas hoje estão, os sindicatos, em minha opinião, não podem ser dispensados. Ao contrário, eles estão dentre as instituições mais importantes da vida econômica da nação. Sua significância não se limita apenas ao campo social e político, mas mais ainda no campo geral da política nacional. Um povo cujas grandes massas, através de um movimento sindical sensato, obtenham a satisfação de suas necessidades vitais e ao mesmo tempo uma educação, será tremendamente fortalecido em seu poder de resistência na luta pela existência.<br />-- Adolf Hitler, Mein Kampf<br /><br />Há mais coisas que nos ligam ao Bolchevismo que nos separam dele. Há, acima de tudo, sentimento revolucionário genuíno, que está vivo em todo lugar na Rússia exceto onde há marxistas judeus. Eu sempre permiti na circunstância de, e dei ordens para que ex-comunistas fossem aceitos no partido imediatamente. O Social-Democrata pequeno-burguês e o líder sindical nunca darão um Nacional-Socialista, mas os comunistas sempre darão.<br />-- Adolf Hitler<br /><br />Os nazistas não impunham, como seus admiradores estrangeiros defendem, controle de preços em uma economia de mercado. Com eles, controle de preços era apenas um dispositivo dentro do quadro de um sistema geral de planejamento centralizado. Na economia nazista não havia algo como iniciativa privada e livre-empresa. Todas atividades produtivas eram dirigidas pelo Reichswirtschaftsministerium. Nenhuma empresa era livre para desviar na conduta de suas operações das ordens dadas pelo governo. Controle de preços era apenas um dispositivo no complexo de inumeráveis decretos e ordens regulando os mínimos detalhes de cada atividade de negócios e fixando precisamente as tarefas de um indivíduo em uma mão e sua renda e padrão de vida na outra.<br />-- von Mises<br /><br />O que dificultou muitas pessoas a captarem a natureza mesma do sistema econômico nazista foi o fato de que os nazistas não expropriaram os empresários e capitalistas abertamente e que eles não adotaram o princípio de igualdade de renda que os bolcheviques patrocinaram nos primeiros anos de regime soviético e refugaram apenas depois. No entanto, os nazistas retiraram completamente os burgueses do controle. Aqueles empresários que não eram nem judeus nem suspeitos de inclinações liberais e pacifistas retiveram suas posições na estrutura econômica. Mas eles eram na prática meros funcionários públicos assalariados presos à obediência incondicional das ordens de seus superiores, dos burocratas do Reich e do Partido Nazista.<br />-- von Mises<br /><br />Os bolcheviques imitavam servilmente a fala e o gesticular dos jacobinos franceses, assim como os jacobinos por sua vez imitaram os heróis da Roma antiga. Mas esqueceram que a Revolução Francesa afogou-se em sangrenta derrota precisamente por causa de seu terrorismo.<br />-- Stienberg, Ministro da Justiça do Sovnarkom<br /><br />A devoção de tamanhos titãs do espírito tais como Lênin a um ideal tem de render frutos. A nobreza de seu altruísmo será um exemplo para séculos vindouros, e seu ideal atingirá a perfeição.<br />-- Mahatma Ghandi<br /><br />O que é um comunista?<br />Alguém que tem ganas<br />De igual divisão de desiguais ganhos.<br />-- Ebenezer Elliott (1781-1849), Epigrama<br /><br /><br /><br />[1] целесообразность<span style="font-weight: bold;"><br /><br /><br />Tradução: David B. Carvalho</span><br /><br />Do blog <a href="http://mat-rodina.blogspot.com/2010/05/western-marxism-what-is-waiting-for-you.html">Mat Rodina</a> (Мать Родина, que significa "Pátria Mãe" em russo)David B. Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/09366882943409455944noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2333395585574060194.post-14413552546883906812010-05-06T21:07:00.000-03:002010-05-06T21:08:53.240-03:00Curso de Extensão: A visão do cinema sobre a Religião<span style="font-size:85%;"><span>A influência das imagens em movimento sobre a opinião pública. A visão de Hollywood sobre a religião: polêmicas e censura. O fenômeno pentecostal: a religião e o espetáculo midiático. O terrorismo em nome da religião. A tensa relação religião x estado. O conflito entre a modernidade e as tradições religiosas: exemplos no budismo e no catolicismo. Catolicismo popular e institucional: as contradições da Igreja Católica no Brasil.</span></span> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal;"><span style="font-size:85%;"><b><span>Professor: Matheus Cajaíba</span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal;"><span style="font-size:85%;"><b><span>Licenciado em História pela UFMG, Bacharel em Psicologia e Psicólogo pela UFMG, Mestre em Artes Visuais/Cinema pela UFMG</span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 7.1pt; text-indent: 7.1pt; line-height: normal;"><span style="font-size:85%;"><b><u><span><br /></span></u></b></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 7.1pt; text-indent: 7.1pt; line-height: normal;"> <span style="font-size:85%;"><b><u><span>Local do curso: FEAD - Rua Cláudio Manoel, 1162 – Savassi</span></u></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 7.1pt; text-indent: 7.1pt; line-height: normal;"><span style="font-size:85%;"><span>Data de início: 15/05/2010</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 7.1pt; text-indent: 7.1pt; line-height: normal;"><span style="font-size:85%;"><span>Data de término: 05/06/2010 – Dias de realização do curso: Sábados</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 7.1pt; text-indent: 7.1pt; line-height: normal;"><span style="font-size:85%;"><span>Horário: 9h às 13h – Carga horária total: 16 horas aulas</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 7.1pt; text-indent: 7.1pt; line-height: normal;"><span style="font-size:85%;"><b><span>Valor da inscrição:</span></b><span> Alunos FEAD: R$ 30,00<span> </span>Alunos externos: R$ 40,00</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 7.1pt; text-align: center; text-indent: 7.1pt; line-height: normal;" align="center"><span style="font-size:85%;"><i><u><span><br /></span></u></i></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 7.1pt; text-align: center; text-indent: 7.1pt; line-height: normal;" align="center"> <span style="font-size:85%;"><i><u><span>Serão conferidos certificados</span></u></i></span></p><br /><span style="font-size:85%;"><i><span style="line-height: 115%;">Mais informações: (31) 4009-0905 ou pelo email <a href="mailto:nee@fead.br" target="_blank">nee@fead.br</a></span></i></span><br /><br /><br />-- <br />Matheus Cajaíba<br /><a href="http://www.jornadacrista.org/" target="_blank">www.jornadacrista.org</a><br /><a href="http://www.abacaxiatomico.com.br/" target="_blank">www.abacaxiatomico.com.br</a> (Ananás Nuclear)David B. Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/09366882943409455944noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2333395585574060194.post-65766717011339467292010-04-02T14:29:00.001-03:002010-04-02T14:30:59.939-03:00Canto Gregoriano - Paixão de Cristo segundo S. JoãoCantado pelos monges da Abadia Saint-Pierre de Solesmes<br /><br />João 18:1 a 19:30<br /><br /><embed type="application/x-shockwave-flash" src="http://www.google.com/reader/ui/3247397568-audio-player.swf?audioUrl=http://www.fileden.com/files/2009/3/10/2358258/Vendredi%20Saint/01%20Monks%20of%20the%20Saint-Pierre%20de%20Solesmes%20Abbey%20-%20Passion%20of%20Christ%2C%20Ioannes.MP3" allowscriptaccess="never" quality="best" bgcolor="#ffffff" wmode="window" flashvars="playerMode=embedded" width="400" height="27"></embed><br /><span style="font-size:85%;"><br />Passio Domini Nostri Iesu Christi secundum Ioannes<br /><br /></span><span style="font-size:78%;">[<a name="18"></a><a href="http://www.sacredbible.org/vulgate2009/NT-04_Joannes.htm#top" class="chapter">Ioannes 18</a>]<br />{18:1} Hæc cum dixisset Iesus, egressus est cum discipulis suis trans Torrentem Cedron, ubi erat hortus, in quem introivit ipse, et discipuli eius.<br />{18:2} Sciebat autem et Iudas, qui tradebat eum, locum: quia frequenter Iesus convenerat illuc cum discipulis suis.<br />{18:3} Iudas ergo cum accepisset cohortem, et a Pontificibus, et Pharisæis ministros, venit illuc cum laternis, et facibus, et armis.<br />{18:4} Iesus itaque sciens omnia, quæ ventura erant super eum, processit, et dixit eis: Quem quæritis?<br />{18:5} Responderunt ei: Iesum Nazarenum. Dicit eis Iesus: Ego sum. Stabat autem et Iudas, qui tradebat eum, cum ipsis.<br />{18:6} Ut ergo dixit eis: Ego sum: abierunt retrorsum, et ceciderunt in terram.<br />{18:7} Iterum ergo interrogavit eos: Quem quæritis? Illi autem dixerunt: Iesum Nazarenum.<br />{18:8} Respondit Iesus: Dixi vobis, quia ego sum: si ergo me quæritis, sinite hos abire.<br />{18:9} Ut impleretur sermo, quem dixit: Quia quos dedisti mihi, non perdidi ex eis quemquam.<br />{18:10} Simon ergo Petrus habens gladium eduxit eum: et percussit pontificis servum: et abscidit auriculam eius dexteram. Erat autem nomen servo Malchus.<br />{18:11} Dixit ergo Iesus Petro: Mitte gladium tuum in vaginam. Calicem, quem dedit mihi Pater, non bibam illum?<br />{18:12} Cohors ergo, et tribunus, et ministri Iudæorum comprehenderunt Iesum, et ligaverunt eum:<br />{18:13} Et adduxerunt eum ad Annam primum, erat enim socer Caiphæ, qui erat pontifex anni illius.<br />{18:14} Erat autem Caiphas, qui consilium dederat Iudæis: Quia expedit, unum hominem mori pro populo.<br />{18:15} Sequebatur autem Iesum Simon Petrus, et alius discipulus. Discipulus autem ille erat notus pontifici, et introivit cum Iesu in atrium pontificis.<br />{18:16} Petrus autem stabat ad ostium foris. Exivit ergo discipulus alius, qui erat notus pontifici, et dixit ostiariæ: et introduxit Petrum.<br />{18:17} Dicit ergo Petro ancilla ostiaria: Numquid et tu ex discipulis es hominis istius? Dicit ille: Non sum.<br />{18:18} Stabant autem servi, et ministri ad prunas: quia frigus erat, et calefaciebant se: erat autem cum eis et Petrus stans, et calefaciens se.<br />{18:19} Pontifex ergo interrogavit Iesum de discipulis suis, et de doctrina eius.<br />{18:20} Respondit ei Iesus: Ego palam locutus sum mundo: ego semper docui in synagoga, et in templo, quo omnes Iudæi conveniunt: et in occulto locutus sum nihil.<br />{18:21} Quid me interrogas? Interroga eos, qui audierunt quid locutus sim ipsis: ecce hi sciunt quæ dixerim ego.<br />{18:22} Hæc autem cum dixisset, unus assistens ministrorum dedit alapam Iesu, dicens: Sic respondes pontifici?<br />{18:23} Respondit ei Iesus: Si male locutus sum, testimonium perhibe de malo: si autem bene, quid me cædis?<br />{18:24} Et misit eum Annas ligatum ad Caipham pontificem.<br />{18:25} Erat autem Simon Petrus stans, et calefaciens se. Dixerunt ergo ei: Numquid et tu ex discipulis eius es? Negavit ille, et dixit: Non sum.<br />{18:26} Dicit ei unus ex servis pontificis, cognatus eius, cuius abscidit Petrus auriculam: Nonne ego te vidi in horto cum illo?<br />{18:27} Iterum ergo negavit Petrus: et statim gallus cantavit.<br />{18:28} Adducunt ergo Iesum a Caipha in prætorium. Erat autem mane: et ipsi non introierunt in prætorium, ut non contaminarentur, sed ut manducarent Pascha.<br />{18:29} Exivit ergo Pilatus ad eos foras, et dixit: Quam accusationem affertis adversus hominem hunc?<br />{18:30} Responderunt, et dixerunt ei: Si non esset hic malefactor, non tibi tradidissemus eum.<br />{18:31} Dixit ergo eis Pilatus: Accipite eum vos, et secundum legem vestram iudicate eum. Dixerunt ergo ei Iudæi: Nobis non licet interficere quemquam.<br />{18:32} Ut sermo Iesu impleretur, quem dixit, significans qua morte esset moriturus.<br />{18:33} Introivit ergo iterum in prætorium Pilatus, et vocavit Iesum, et dixit ei: Tu es rex Iudæorum?<br />{18:34} Respondit Iesus: A temetipso hoc dicis, an alii dixerunt tibi de me?<br />{18:35} Respondit Pilatus: Numquid ego Iudæus sum? Gens tua, et pontifices tradiderunt te mihi: quid fecisti?<br />{18:36} Respondit Iesus: Regnum meum non est de hoc mundo. Si ex hoc mundo esset regnum meum, ministri mei utique decertarent ut non traderer Iudæis: nunc autem regnum meum non est hinc.<br />{18:37} Dixit itaque ei Pilatus: Ergo rex es tu? Respondit Iesus: Tu dicis quia rex sum ego. Ego in hoc natus sum, et ad hoc veni in mundum, ut testimonium perhibeam veritati: omnis, qui est ex veritate, audit vocem meam.<br />{18:38} Dicit ei Pilatus: Quid est veritas? Et cum hoc dixisset, iterum exivit ad Iudæos, et dicit eis: Ego nullam invenio in eo causam.<br />{18:39} Est autem consuetudo vobis ut unum dimittam vobis in Pascha: vultis ergo dimittam vobis regem Iudæorum?<br />{18:40} Clamaverunt ergo rursum omnes, dicentes: Non hunc, sed Barabbam. Erat autem Barabbas latro.<br /><br />[<a name="19"></a><a href="http://www.sacredbible.org/vulgate2009/NT-04_Joannes.htm#top" class="chapter">Ioannes 19</a>]<br />{19:1} Tunc ergo apprehendit Pilatus Iesum, et flagellavit.<br />{19:2} Et milites plectentes coronam de spinis, imposuerunt capiti eius: et veste purpurea circumdederunt eum.<br />{19:3} Et veniebant ad eum, et dicebant: Ave, rex Iudæorum: et dabant ei alapas.<br />{19:4} Exivit ergo iterum Pilatus foras, et dicit eis: Ecce adduco vobis eum foras, ut cognoscatis quia nullam invenio in eo causam.<br />{19:5} (Exivit ergo Iesus portans coronam spineam, et purpureum vestimentum:) Et dicit eis: Ecce homo.<br />{19:6} Cum ergo vidissent eum Pontifices, et ministri, clamabant, dicentes: Crucifige, crucifige eum. Dicit eis Pilatus: Accipite eum vos, et crucifigite: ego enim non invenio in eo causam.<br />{19:7} Responderunt ei Iudæi: Nos legem habemus, et secundum legem debet mori, quia Filium Dei se fecit.<br />{19:8} Cum ergo audisset Pilatus hunc sermonem, magis timuit.<br />{19:9} Et ingressus est prætorium iterum: et dixit ad Iesum: Unde es tu? Iesus autem responsum non dedit ei.<br />{19:10} Dicit ergo ei Pilatus: Mihi non loqueris? Nescis quia potestatem habeo crucifigere te, et potestatem habeo dimittere te?<br />{19:11} Respondit Iesus: Non haberes potestatem adversum me ullam, nisi tibi datum esset desuper. Propterea qui me tradidit tibi, maius peccatum habet.<br />{19:12} Et exinde quærebat Pilatus dimittere eum. Iudæi autem clamabant dicentes: Si hunc dimittis, non es amicus Cæsaris. Omnis enim, qui se regem facit, contradicit Cæsari.<br />{19:13} Pilatus autem cum audisset hos sermones, adduxit foras Iesum: et sedit pro tribunali, in loco, qui dicitur Lithostrotos, Hebraice autem Gabbatha.<br />{19:14} Erat autem parasceve Paschæ, hora quasi sexta, et dicit Iudæis: Ecce rex vester.<br />{19:15} Illi autem clamabant: Tolle, tolle, crucifige eum. Dicit eis Pilatus: Regem vestrum crucifigam? Responderunt Pontifices: Non habemus Regem, nisi Cæsarem.<br />{19:16} Tunc ergo tradidit eis illum ut crucifigeretur. Susceperunt autem Iesum, et eduxerunt.<br />{19:17} Et baiulans sibi crucem exivit in eum, qui dicitur Calvariæ, locum, Hebraice autem Golgotha:<br />{19:18} ubi crucifixerunt eum, et cum eo alios duos hinc, et hinc, medium autem Iesum.<br />{19:19} Scripsit autem et titulum Pilatus: et posuit super crucem. Erat autem scriptum: Iesus Nazarenus, Rex Iudæorum.<br />{19:20} Hunc ergo titulum multi Iudæorum legerunt: quia prope civitatem erat locus, ubi crucifixus est Iesus: Et erat scriptum Hebraice, Græce, et Latine.<br />{19:21} Dicebant ergo Pilato Pontifices Iudæorum: Noli scribere, Rex Iudæorum: sed quia ipse dixit: Rex sum Iudæorum.<br />{19:22} Respondit Pilatus: Quod scripsi, scripsi.<br />{19:23} Milites ergo cum crucifixissent eum, acceperunt vestimenta eius, (et fecerunt quattuor partes: unicuique militi partem) et tunicam. Erat autem tunica inconsutilis, desuper contexta per totum.<br />{19:24} Dixerunt ergo ad invicem: Non scindamus eam, sed sortiamur de illa cuius sit. Ut Scriptura impleretur, dicens: Partiti sunt vestimenta mea sibi: et in vestem meam miserunt sortem. Et milites quidem hæc fecerunt.<br />{19:25} Stabant autem iuxta crucem Iesu mater eius, et soror matris eius, Maria Cleophæ, et Maria Magdalene.<br />{19:26} Cum vidisset ergo Iesus matrem, et discipulum stantem, quem diligebat, dicit matri suæ: Mulier, ecce filius tuus.<br />{19:27} Deinde dicit discipulo: Ecce mater tua. Et ex illa hora accepit eam discipulus in sua.<br />{19:28} Postea sciens Iesus quia omnia consummata sunt, ut consummaretur Scriptura, dixit: Sitio.<br />{19:29} Vas ergo erat positum aceto plenum. Illi autem spongiam plenam aceto, hyssopo circumponentes, obtulerunt ori eius.<br />{19:30} Cum ergo accepisset Iesus acetum, dixit: Consummatum est. Et inclinato capite tradidit spiritum.</span>David B. Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/09366882943409455944noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2333395585574060194.post-79101950655407864392010-03-27T21:16:00.006-03:002010-03-27T21:30:17.209-03:00O Estado Fracassado da Inglaterra<span style="font-style: italic;">Stanislav Mishin, 13 de março de 2010</span><br /><br />Raramente em nosso mundo tivemos a oportunidade de assistir em primeira mão quando uma grande potência ocidental veio abaixo de modo tão espetacular tal como estamos para ver com o colapso final da agora carente de império Grã Bretanha. Apenas o eventual colapso dos EUA será um espetáculo maior do que está para vir do continente europeu.<br /><br />Pois a Inglaterra é um estado fracassado em todos tipos de níveis e realidades, de uma total falta de liberdade no campo de prisioneiros pseudo-estalinista ao total colapso da economia, sociedade e militares, um colapso físico ligado tal como um gêmeo siamês ao colapso espiritual e moral. Um empreendimento pós-cristão sem Deus, moralmente corrompido, economicamente sem um tostão e tomado pelos selvagens mais vis, perversos e sanguinolentos.<br /><br />O fracasso está mais visível agora na esfera financeira, ocultando outras áreas igualmente vitais. A Inglaterra é uma nação endividada com as prensas de dinheiro a todo vapor, que, enquanto passa lições para as economias fracassadas da Islândia e Grécia, está ela própria em um déficit de 12,6%, comparado ao igualmente insuportável de 12,7% da Grécia. Pior, a Inglaterra mantém uma taxa de juros de 0%, acabando com a aposentadoria de milhões de seus aposentados, mesmo enquanto seu sistema médico trata de os despachar aos montes para o outro mundo, de maneira "digna" é claro. No momento, em média, uma de cada 8 lojas fechou as portas, deixando muitas áreas abandonadas, e a taxa continua a acelerar.<br /><br />Além disto, o estado estalinista da Inglaterra nacionalizou à força todos os grandes bancos da ilha, enquanto aumentava os impostos de tudo. Os golpes finais nesta alquimia financeira foram as propostas de VAT sobre alimentos, que traria de volta a velha miséria do Séc. XVIII, e um imposto sobre o lixo, através de lixeiras inteligentes, capazes de estimar o peso do lixo e cobrar de acordo, e isto após um imposto geral que já deveria pagar pelo lixo. O último prego serão as leis verdes destruindo o que sobrou da indústria da Inglaterra.<br /><br />Em controle, o governo do proto-estalinista Blair/Brown e seus figurantes de dita oposição menchevique Tory istalaram duas vezes mais câmeras que pessoas. Tudo é catalogado e rastreado: de movimentos pessoais, transações a viagens em autoestradas. Informantes estão em todos os lugares, vizinho dedurando vizinho, amigo a amigo, família a família. Agora chega a notícia de que o estado policial irá manter dossiês até de crianças de cinco anos que usem de ou exibam comportamento "racista" ou "intolerante". Quais ações policiais seguirão desta tirania é algo ainda a ser determinado. É claro que isto é estalinista ao extremo, muito similar ao que aquele louco maldito fez durante seus vários grandes expurgos. As únicas coisas faltando são os campos de prisioneiros... por enquanto.<br /><br />Para completar, a migração em massa islâmica para o que agora está se tornando um exportador de Jihad, o Reino Unido, tem sido estonteante, e agora sabe-se que as elites dominantes e seus figurantes o fizeram de propósito. Visualize uma elite nacional que propositadamente tomou medidas para de fato exterminar a mesma sociedade que os permitiu subir ao nível em que estão. Na maioria das sociedades haveria garfos e fogueiras, mas não na Inglaterra... Apenas cartas de protesto de palavras brandas vindas do público geral, enquanto os islâmicos estupram e matam à vontade e o estado policial vigilante e onisciente nunca parece saber o quê e quando acontece isto... mas Deus não permita que você acenda um cigarro em um bar e se recuse a apagar: mandarão um pelotão de choque inteiro atrás de você.<br /><br />Ou Deus não permita que você revide. Justiceiros não serão tolerados: cheira muito a individualismo e deve ser esmagado. Portanto, os islâmicos e os criminosos semi-selvagens, que um dia serão recrutados por eles, irão ficar à solta e vitimizarão o resto da população. O sistema de metrô de Londres, menor que o de Moscou e atendendo a uma cidade e circunvizinhança de metade da população de Moscou, teve 33 assassinatos em 2009 contra 10 do de Moscou. E os ingleses escrevem sobre crime na Rússia?<br /><br />Enforquem algumas dúzias de sua escória hooligan e jihadista em árvores e postes, e eles entenderão bastante depressa.<br /><br />Mas isto não deveria ser surpresa, considerando que a Igreja Anglicana é ela mesma pós-cristã e conduz a população perdida e estupefata ao Inferno e perdição, e a maioria dos ingleses está mais que feliz em seguir, e abençoadamente cuspir no olho de Deus... afinal, seus mestres os convenceram de que eles mesmos são homens-deuses humanistas.<br /><br />Enquanto isto, os maiores bispos da Igreja Anglicana estão lutando pelo casamento gay, e estão mais ocupados em defender os islâmicos que querem impor a Sharia aos cristãos até os extinguir do que conduzir seus rebanhos até Cristo. Acaso é de surpreender que a Igreja Ortodoxa cresce rapidamente no Reino Unido, enquanto congregações inteiras enviaram pedidos ao Papa Católico para se unirem a Roma? O Demônio definitivamente tem um quintal na Igreja Anglicana.<br /><br />Até o propagandeado Sistema de Saúde Nacional Inglês está quebrado e matando, tanto por desígnio quanto por negligência, possivelmente centenas de milhares de pessoas por ano. Em 2008, 6.000 mulheres deram à luz em corredores, elevadores e táxis, quando a falta de leitos e médicos as barrou nos últimos minutos antes do nascimento. Um novo relato que acabou de sair, mas que aparentemente já estava nas mãos das elites por mais de meio ano, mostra que uns 50.000 ou mais por ano morrem de negligência direta nos sistemas de hospitais, e isto sem o Caminho Satânico em efeito. O que é o Caminho? Ora, o Caminho à Morte Digna, onde pegam velhos doentes, e até não tão velhos, enchem-os de morfina e permitem que esfaimem-se ou desidratem-se até a morte. O mal de tal sistema, e o fato de que os ingleses o tolerem e não se levantem além da indignação e notas de palavras duras, mostra-nos quão merecedora do colapso total a socieadade inglesa é.<br /><br />E onde está a realeza? Onde estão os defensores escolhidos por Deus da fé, cultura e lei inglesas? Onde estão aqueles designados por Deus para governar e vetar esta insanidade? Ora, bêbados, drogados e depravados ao estupor, onde mais? Por quê governar se você pode trepar e beber pela sua vida sem uma preocupação ou um Diabo que o carregue ─ e carregará ─ para o que acontece em seu próprio reino? Bando mais miserável é difícil de imaginar.<br /><br />Então o que é preciso para finalmente levar abaixo o que resta deste destroço da humanidade? Ora, a guerra vindoura com a Argentina pelas Malvinas, é claro. A Inglaterra está de pernas abertas no Afeganistão, latindo como um bom cachorro de madame para os ianques, os mesmos ianques que estão obviamente tomando partido dos financeiramente quebrados e corruptos argentinos contra os financeiramente quebrados e corruptos ingleses. Simplesmente não há jeito de a Inglaterra manter as Malvinas e a riqueza em petróleo lá, e esta perda pode finalmente fazer despencar o podre, um choque ao qual o sistema não sobreviverá.<br /><br />Mas, honestamente, há alguma esperança em partidos pequenos, continuamente ganhando terreno, como a Liga de Defesa Inglesa (<span style="font-style: italic;">English Defense League</span>). Tendo rotulado tudo sob o sol que rima com nazista, assim como Geert Wilders e seu Partido da Liberdade, estes rapazes têm seu trabalho feito sob medida e, francamente, podem estar chegando tarde demais.<br /><br />Boa sorte, rapazes! Vocês irão realmente precisar.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Tradução: David B. Carvalho</span><br /><br />Do blog <a href="http://mat-rodina.blogspot.com/2010/03/failed-state-of-england.html">Mat Rodina</a> (Мать Родина, que significa "Pátria Mãe" em russo).David B. Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/09366882943409455944noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2333395585574060194.post-38402337483986091692009-11-21T13:35:00.001-02:002009-11-21T14:29:11.535-02:00Criança cantando gregoriano… em Latim!!!<p> </p> <p align="justify">Encontrei um video datado de 1968, onde uma criança peruana, canta o “Tantum Ergum Sacramentum” de forma magnífica. </p> <p align="justify">Depois de ver o video, fiquei pensando naquelas pessoas que colocam o latim, como um empecilho para a celebração da Missa e também para o Gregoriano. Para estes, o video é, uma resposta que os reduz ao silêncio. Porque fica bastante óbvio que, o povo não sabe latim, porque ninguém os ensina. Se uma criança pode, por que jovens, adultos e idosos, não podem?</p> <p align="justify">Dedicamos este video aos Católicos de Limeira, e principalmente a Dom Vilson Dias de Oliveira (um dos que querem manter a supressão da Missa Gregoriana e consequentemente do Gregoriano…), juntamente com os Ceb’s (comunismo eclesial de base), que absorveram na litúrgia, a cultura indigenista, ao mesmo tempo, em que rejeitam suas raízes latinas. </p> <p align="justify">Segue o video… </p> <div style="padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; width: 501px; padding-right: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto; padding-top: 0px" id="scid:5737277B-5D6D-4f48-ABFC-DD9C333F4C5D:779ac471-7810-402d-97bf-30a91b07c9d5" class="wlWriterEditableSmartContent"><div id="db6b2d2b-4dab-483b-8aed-09fcd7b58897" style="margin: 0px; padding: 0px; display: inline;"><div><a href="http://www.youtube.com/watch?v=EzzdN5oLNTU&feature=related" target="_new"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQfkM98e9BOnftcY-m9Ric_41CTD9Mp-oOCmQMMwPfSum0fyectyp5SteoUIvnTD4tjjDuq1OHAvOM7_Qvq0le0jdzr7_okVBhOJn-QKvRijJ-bXm9s_mHFw1RTCdbFBtzIw91EHgMu19U/?imgmax=800" style="border-style: none" galleryimg="no" onload="var downlevelDiv = document.getElementById('db6b2d2b-4dab-483b-8aed-09fcd7b58897'); downlevelDiv.innerHTML = "<div><object width=\"501\" height=\"375\"><param name=\"movie\" value=\"http://www.youtube.com/v/EzzdN5oLNTU&hl=en\"><\/param><embed src=\"http://www.youtube.com/v/EzzdN5oLNTU&hl=en\" type=\"application/x-shockwave-flash\" width=\"501\" height=\"375\"><\/embed><\/object><\/div>";" alt=""></a></div></div></div> Cruzados de Mariahttp://www.blogger.com/profile/10624220711719394896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2333395585574060194.post-83482372412743862472009-11-05T18:32:00.001-02:002009-11-05T18:32:48.408-02:00PALESTRA: A REALEZA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.<p><strong><u><a href="http://lh6.ggpht.com/_fxxRmP_XKoQ/SvCYfTSkWvI/AAAAAAAAAO0/E-XnI21u-CI/s1600-h/vitral%20coracao%20de%20jesus%5B4%5D.jpg"><img title="vitral coracao de jesus" border="0" alt="vitral coracao de jesus" src="http://lh6.ggpht.com/_fxxRmP_XKoQ/SvCYgOJx0FI/AAAAAAAAAO4/c-UfrZf3Fl4/vitral%20coracao%20de%20jesus_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800" width="481" height="165" /></a> </u></strong></p> <p><strong><u></u></strong></p> <p><strong><u>ATENÇÃO: INSCRIÇÕES ABERTAS!</u></strong></p> <p>Prezados amigos e leitores,</p> <p>Estão abertas as inscrições para a palestra sobre a realeza de Nosso Senhor Jesus Cristo a ser proferida pelo Professor de Filosofia Tomista, Carlos Nougué.</p> <p><strong>Dia: 06 de novembro de 2009.</strong></p> <p><strong>Hora: 19:00h</strong></p> <p><strong>Local: R. da Bahia, 1136 – Centro - Belo Horizonte - MG, 30160-011 – LIVRARIA PAULUS.</strong></p> <p><a href="http://lh3.ggpht.com/_fxxRmP_XKoQ/SvCYhT0NpXI/AAAAAAAAAO8/j4PUfZduk4c/s1600-h/image%5B2%5D.png"><img title="image" border="0" alt="image" src="http://lh6.ggpht.com/_fxxRmP_XKoQ/SvCYieY8zhI/AAAAAAAAAPA/rxomKSPWeDw/image_thumb.png?imgmax=800" width="244" height="168" /></a></p> <p><strong>Valor: R$ 5,00 (cinco reais) *</strong></p> <p>Para <strong><u>inscrever-se</u></strong> basta depositar o valor de ingresso (R$ 5,00) através do sistema pagseguro na coluna à esquerda deste blog.</p> <p>----------------------- </p> <p>* Toda a quantia arrecadada será destinada à obra de caridade do Index Bonorvm e 1/3 (um terço) da quantia será destinada ao favorecimento do natal das crianças do LEUCEMINAS – Associação dos Leucêmicos do Estado de Minas Gerais.</p> <p>-----------------------</p> <p>Currículum do Palestrante:</p> <p><a href="http://lh6.ggpht.com/_fxxRmP_XKoQ/SvCYiwSiZzI/AAAAAAAAAPE/by04S7vJN9g/s1600-h/Prof%20Nougu%C3%A902%5B5%5D.jpg"><img title="Prof Nougué02" border="0" alt="Prof Nougué02" src="http://lh5.ggpht.com/_fxxRmP_XKoQ/SvCYjU0janI/AAAAAAAAAPI/x9lZdTXi1FE/Prof%20Nougu%C3%A902_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" width="177" height="123" /></a></p> <p>Carlos Nougué (57 anos, brasileiro)</p> <p><b></b></p> <p><b>1)</b> Professor da doutrina de S. Tomás de Aquino. Tem numerosos artigos publicados sobre esta doutrina e suas múltiplas aplicações.</p> <p><b>2)</b> Professor de História da Filosofia. Recentemente ministrou um curso de quatro meses no Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro.</p> <p><b>3)</b> Professor de Lógica aristotélico-tomista e de Latim.</p> <p><b>4)</b> Professor de pós-graduação de Tradução e Língua Portuguesa.</p> <p><b>5)</b> Tradutor de Latim, Francês, Espanhol e Inglês.</p> <p><b>6)</b> Principais traduções:</p> <p><b>a)</b> <i>Sobre o Mal</i>, de Santo Tomás de Aquino (Tradução do latim e Notas) (Rio de Janeiro, Sétimo Selo, 2005);</p> <p><b>b)</b> <i>Sobre o Sumo Bem e o Sumo Mal</i>, de Marco Túlio Cícero (Tradução do latim, Apresentação e Notas) (São Paulo, Martins Fontes, 2005);</p> <p><b>c)</b> <i>A Natureza do Bem</i>, de Santo Agostinho (Tradução do latim) (Rio de Janeiro, Sétimo Selo, 2005);</p> <p><b>d)</b> <i>Sobre o Sermão do Senhor na Montanha</i>, de Santo Agostinho (Tradução do latim, Apresentação e Notas) (Campo Grande, Edições Santo Tomás, 2003);</p> <p><b>e)</b> <i>Santo Tomás de Aquino</i>, de <em>Gilbert Keith</em> Chesterton (Tradução do inglês e Notas) (Nova Friburgo, Edições Co-Redentora, 2002);</p> <p><b>f)</b> <i>A Inocência do Padre Brown</i>, de Gilbert Keith Chesterton (Tradução e Notas, com Apresentação de Rosa Nougué) (Rio de Janeiro, Sétimo Selo, 2006); </p> <p><b>g)</b> <i>D. Quixote da Mancha</i>, de Miguel de Cervantes<i> </i>(Tradução do espanhol, Apresentação e Notas, em co-tradução com José Luis Sánchez) (Rio de Janeiro, Record, em 2005).</p> <p><b>7)</b> Prêmio Jabuti/1993 de Tradução e indicação para os de 1998 e 2006.</p> <p><b>8)</b> Lexicógrafo.</p> <p>REALIZAÇÃO:</p> <p><a href="http://lh5.ggpht.com/_fxxRmP_XKoQ/SvCYjyERP8I/AAAAAAAAAPM/xvcy6Qf9Tk8/s1600-h/cabe%C3%A7alho%5B2%5D.jpg"><img title="cabeçalho" border="0" alt="cabeçalho" src="http://lh6.ggpht.com/_fxxRmP_XKoQ/SvCYkUCYeqI/AAAAAAAAAPQ/zQ7RU69kOPA/cabe%C3%A7alho_thumb.jpg?imgmax=800" width="244" height="53" /></a></p> <p>APOIO:</p> <p><a href="http://www.edsetimoselo.com.br/index.htm"><img title="sétimo selo" border="0" alt="sétimo selo" src="http://lh4.ggpht.com/_fxxRmP_XKoQ/SnOcAajv2UI/AAAAAAAAAHc/AKwm5HixtPE/s%C3%A9timo%20selo%5B7%5D.jpg?imgmax=800" width="166" height="85" /></a><a href="http://decastroadvocacia1.blogspot.com"><img title="logo de castro01" border="0" alt="logo de castro01" src="http://lh6.ggpht.com/_fxxRmP_XKoQ/SnOcAvWo3lI/AAAAAAAAAHg/19DqkQXqTgo/logo%20de%20castro01%5B4%5D.png?imgmax=800" width="181" height="80" /></a><a href="http://www.paulus.com.br"><img title="image" border="0" alt="image" src="http://lh4.ggpht.com/_fxxRmP_XKoQ/SvCYk7YolOI/AAAAAAAAAPU/uDNYeU4IJDA/image%5B9%5D.png?imgmax=800" width="116" height="85" /></a></p> Cruzados de Mariahttp://www.blogger.com/profile/10624220711719394896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2333395585574060194.post-81070038479550603622009-10-21T00:17:00.007-02:002009-12-04T21:56:41.719-02:00A Auto-imolação Americana, Verdadeiramente Algo para se Ver<span style="font-style: italic;">De </span><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Stanislav Mishin</span><span style="font-style: italic;">, do blog </span><a href="http://mat-rodina.blogspot.com/"><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Mat Rodina</span></a><br />(Мать Родина, <span style="font-style: italic;">que significa "Pátria Mãe" em russo</span>)<br /><br /><span style="font-style: italic;">Republicado no <a href="http://english.pravda.ru/opinion/columnists/19-10-2009/109977-self_immolation-0">Pravda.ru</a></span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Tradução do inglês por David B. Carvalho</span><br /><br /><br />Como sabem meus leitores, sou um fã de economia e de história, assim como de política, uma combinação que forma alguns ciclos muito interessantes de se estudar, discutir e argumentar. Nenhum é tão interessante quanto a morte de grandes nações, porque aí há sempre a autodestruição que vem antes das desintegrações e invasões finais. É como dizem: Roma não caiu para os bárbaros; tudo o que estes fizeram foi chutar os portões apodrecidos.<br /><br />Pode-se dizer seguramente que a última vez que uma grande nação se destruiu através de sua própria <span style="font-style: italic;">húbris</span> e estultice econômica foi a jovem União Soviética (apesar de que, no fim, a União Soviética tardia ainda morria pela mão econômica). Agora temos a oportunidade de ver os americanos fazerem a mesma coisa a si próprios. O mais incrível, é claro, é estarem simplemente repetindo os erros fracassados do passado. Esperaria-se que seus companheiros de viagem em suicídio, os ingleses, teriam se manifestado a esta altura, mas, infelizmente para os ingleses, seu sistema educacional é uma piada ainda maior que o dos americanos.<br /><br />Enquanto recuperam um pouco o fôlego de tanto ruminar a infindável propaganda da recuperação, não importando que todo índice real aponte para a morte e destruição, os marxistas americanos notaram que os franceses e alemães saíram da recessão, e que a Rússia e Itália também estão se saindo bem. É claro que estes fatos foram embalados em seu mantra estupefaciente <span style="font-style: italic;">nonstop</span> de "recuperação" e zumbificação-esperança-mudança. O que é ignorado, é claro, é que nós e as outras três grandes nações todos cortamos nossos impostos, cortamos nossos gastos, facilitamos a vida dos pequenos negócios... em outras palavras, o oposto exato da anglosfera.<br /><br />O que nos leva aos "Créditos de Carbono" (<span style="font-style: italic;">Cap & Trade</span>). Nunca na história da humanidade plano mais idiota foi sugerido e vendido com maiores mentiras. Energia é o diferencial para toda e qualquer economia, seja energia braçal, animal, lenha, carvão ou nuclear. De que outra forma alimenta-se a indústria que melhora a vida humana (a não ser, é claro, que esteja fazendo as bombas que acabam com esta vida humana, mas este é um tópico diferente)? Nunca na história, com a exceção da isolação auto-imposta dos japoneses no século XVII, um governo ativamente barrou seu povo da atividade econômica e da indústria.<br /><br />Nem os sovietes jamais criaram tamanha idiotice. A grande fome do final dos anos 20 foi causada pelo oposto, uma vez que os sovietes coletivizaram as fazendas para forçar o êxodo dos camponeses para as novas e grandes indústrias. É claro que isto teve resultados desastrosos. De modo que se deve perguntar: os poderes em Washington e Londres são degenerados ou satanicamente malignos? Onde está a oposição? Onde estão os republicanos na América e os <span style="font-style: italic;">tories</span> na Inglaterra?<br /><br />A verdade infeliz aqui é: os republicanos e <span style="font-style: italic;">tories</span> são os mencheviques para os bolcheviques democratas e trabalhistas. Em outras palavras, são os companheiros de viagem ligeiramente menos radicais que são burros demais para perceber que, uma vez que sua utilidade acabe, irão para os mesmos campos de concentração aos quais ajudarão a mandar a verdadeira oposição. Está para nascer ralé mais merecedora. É claro que metade dos idiotas úteis nos agrupamentos bolcheviques irão para estes mesmos campos.<br /><br />Uma idiotice explícita dos Créditos de Carbono na América serão os aproximadamente 19 centavos adicionais por litro de gasolina, que é um aumento assaz grande na carga tributária, ainda que indiretamente. É claro que isto irá não apenas ferir no bolso os vassalos trabalhadores americanos nos postos, mas também feri-los-á em tudo que comprarem e fizerem, uma vez que a América quase não tem ferrovia real para, mesmo parcialmente, deslocar o custo de transporte de mercadorias.<br /><br />Mas como isto irá progredir? Muito simples, e a cadeia de eventos já foi executada com bastante frequência.<br /><br />Primeiro, os vassalos começarão a berrar contra o preço do combustível e contra o preço de todas as mercadorias. O governo, sempre prestimoso para não se responsabilizar, irá apontar o dedo para as refinarias e companhias de petróleo por exploração do povo. Ele fará exigências para que cortem preços, o que obviamente significa trabalhar no prejuízo. Quando as usinas começarem a fechar ou se mudar para o exterior, serão chamadas de criminosas e sabotadoras. Suas instalações serão nacionalizadas para que o governo possa mostrar como é que se faz as coisas direito. Racionamentos se seguirão, assim como julgamentos espetaculares, e isto enquanto o Dólar aguentar e as nações estrangeiras ainda quiserem vender petróleo e gasolina por algo que não seja ouro, prata ou outros recursos mais sólidos.<br /><br />Quando a comida aumentar de preço, e certamente irá, uma vez que o díesel que o fazendeiro usa aumentará, assim como seus fertilizantes, o governo berrará que os fazendeiros estão fazendo cartel, e, portanto, solapando a ação dos iluminados. Haverá confiscos de todos os cultos alimentícios, enquanto os fazendeiros terão cotas de produção para cumprir ou ter suas terras novamente nacionalizadas. Não acredita em mim? Olhe para as pessoas administrando vossos governos e pergunte-se: eles preferem tomar a terra de alguém ou admitir que pisaram na bola e atrapalharam tudo? Após certo ponto, apenas as fazendas corporativizadas restarão ─ comida pelo oligarca ─ assim como as fazendas-fábrica. Haverá sobra de dissidentes para lavrá-las.<br /><br />Isto irá, é claro, espalhar-se de ramo para ramo e, dentro de um prazo relativamente curto, vocês irão viver o novo sonho fracionário, que é uma fração do que vocês têm agora. Mas, pelo lado bom, finalmente seus filhos, trabalhando para parcerias governo/oligarca, poderão competir adequadamente com os chineses para alimentar as demandas da Europa e América Latina. Mas isto irá levar pelo menos uma ou duas gerações, não sem antes uma ou duas Revoluções Culturais junto.David B. Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/09366882943409455944noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2333395585574060194.post-61981132555442402352009-10-18T01:08:00.001-02:002009-10-18T01:08:17.905-02:00Editora Sétimo Selo e Index Bonorvm<p>Prezados participantes do Trivium - Modulo 1,</p> <p>Gostariamos de informá-los que os livros da editora Sétimo Selo serão colocados à venda durante o curso numa estante que será montada durante o evento. </p> <p><a href="http://www.edsetimoselo.com.br/loja/default.asp">http://www.edsetimoselo.com.br/loja/default.asp</a></p> <p>Atenciosmente, </p> <p>Comissão organizadora do Trivium - Modulo 1</p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2333395585574060194.post-39464726541694194142009-09-25T20:57:00.001-03:002009-09-25T20:57:39.930-03:00Faça sua Inscrição para o Curso de Trivium!<p> </p> <p align="center"><font size="7">TRIVIUM</font></p> <p align="center"><font size="6">Português, Latim, Lógica</font></p> <p align="center"><b><font size="5"></font></b></p> <p align="center"><b><font size="5">Belo Horizonte dias <strong>24/10/09, 21/11/09, 12/12/09, 16/01/10, 06/02/10, 06/03/10.</strong></font></b></p> <p align="center"><strong><font size="5"></font></strong></p> <p align="center"><strong><font size="5"><a href="http://renatosalles.blogspot.com/2009/08/inscricao.html">MAIS INFORMAÇÕES E LINK PARA INSCRIÇÃO CLIQUE AQUI!</a></font></strong></p> <p align="center"><strong><font size="5"></font></strong></p> <p align="center"><strong><font size="5"> </font></strong></p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2333395585574060194.post-23876090750039919622009-09-22T21:47:00.001-03:002009-09-22T21:47:24.252-03:00"Economia" ou "arte de multiplicar o dindim"?<p align="justify"><strong><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwMuiBtetgu1rwE6yl9sP20bIYM0BMscnqJekt53Y41l0ozKaandq4EBZdrjRWlCNo5kNR1JGUSYCs4cYGdvvXLA_eJJl4v7uJW3UpKlX3cv147sW_uyKuruUfbv13sN-e-xMzOYjrsys/s1600-h/usura02%5B6%5D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: 0px; border-left-width: 0px; margin-right: 0px" title="usura02" border="0" alt="usura02" align="left" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDZLma3lQcruZLslFzNz086oVO8bie6hMuTkudJIL9jU1OG3zouadQxPk40JCB794-wS6eUDPu3l8QBVQkX4bwzC6ee2D4jiDtkB9XJXIERypm-qAPm__Fqh_zAdMSmWxJcYHiz3b1fa8/?imgmax=800" width="125" height="86" /></a> </strong></p> <p align="justify"><strong>Sidney Silveira <br /></strong>Em seu <em>Comentário à Política de Aristóteles</em> (I, <em>Lectio</em> VI), Santo Tomás aborda um tema que escapa à quase totalidade dos economistas atuais: a diferenciação entre a arte de adquirir dinheiro (<em>ars pecuniativa</em>) e a economia (<em>oeconomiæ</em>). É um capítulo simplesmente luminoso, pois vai diretamente ao <em>x</em> do problema que procuramos abordar desde o começo dos textos sobre o liberal <a href="http://contraimpugnantes.blogspot.com/2008/07/ludwig-von-mises-e-quejandos-ii.html">Von Mises</a> — os quais acabaram por gerar a longa série <em><a href="http://contraimpugnantes.blogspot.com/2009/01/estrutura-da-acao-humana-em-sua.html">A estrutura da ação humana em sua completude</a></em> (dada a absoluta insuficiência dos instrumentos metafísicos, antropológicos/psicológicos e políticos de que lançava mão Von Mises para explicar a ação humana).</p> <p align="justify">A primeira questão suscitada por Aristóteles — e comentada pelo Aquinate — é a seguinte: será a <em>ars pecuniativa</em> a mesma coisa que a administração econômica (<em>eadem oeconomicæ</em>)? A resposta é categórica: não! A arte de adquirir dinheiro está a serviço da administração econômica, da mesma forma como a arte de construir navios está ordenada à arte de comandá-los, ou seja, à arte de navegar. Uma é subalternada à outra na exata medida em que a causa eficiente é subordinada à causa final. Diz Santo Tomás naquela mesma <em>Lectio VI</em> do seu <em>Comentário</em>: “A arte produtiva serve sempre à arte que se dirige ao uso [do que se produziu]”. Só se constroem navios porque há quem tenha ciência para navegá-los. Só se adquire dinheiro para que se possa dirigir o seu uso a estes ou àqueles bens. Mas aqui deparamos com outro problema: o uso do que se adquiriu pode ser dito <em>bom</em> ou <em>mau</em>, em algum sentido? Haverá, de fato, o bom e o mau navegador assim como o bom ou mau economista? E, em os havendo maus, quais seriam os malefícios decorrentes dessa deficiência?</p> <p align="justify">Pois bem, <strong>a conclusão desse capítulo do <em>Comentário</em> de Santo Tomás é que a arte da aquisição do dinheiro</strong> (<em>ars pecuniativa</em>)<strong> é subordinada à economia</strong> (<em>oeconomiæ</em>), <strong>que por sua vez visa a administrar o que se adquiriu <em>em vista do bem comum</em> — e aqui, propriamente, entra em cena a Política.</strong> Ora, os bens comuns, numa casa, são todos os bens fundamentais compartilháveis pelos membros da família, a começar pelo mais material, que são os alimentos, sem cuja distribuição mais ou menos equitativa o convívio entre as pessoas se tornaria impossível, até o mais espiritual, que começa pela boa formação intelectual e culmina na religião, que visa à posse de bens de ordem superior. E o mesmo se pode dizer dos bens comuns políticos: se não são, pelo menos em sua base, compartilháveis pelos cidadãos livres, haverá dissensão política pelo simples fato de que a justiça não grassa onde o que é fundamental permanece na posse de poucos. E o fundamental, aqui, não é a liberdade “política”* como a concebem os liberais, pois esta pode ser tão-somente um veículo da ação humana, mas a liberdade<em> ontológica </em>do homem que, fazendo uso de suas potências distintivas (a inteligência e a vontade), alcança o fim para o qual foi criado: a felicidade, que só pode ser plena com a posse do Bem infinito que é a fonte de todos os bens finitos — Deus. Posse essa que, nesta vida, se dá de forma imperfeita por intermédio dos bens subministrados pela Igreja militante e, também, <em>por uma política que não contrarie a esses bens superiores necessários à consecução do fim</em>; e na outra vida, de forma perfeita pela visão direta da essência divina.</p> <p align="justify">Aqui, propriamente, entra <strong>a nossa principal crítica à posição liberal de </strong><a href="http://contraimpugnantes.blogspot.com/2008/07/ludwig-von-mises-e-quejandos-i.html"><strong>Von Mises</strong></a><strong>: a colocação da economia como uma espécie fundamento <em>em si</em> da ação humana</strong> que não esteja subordinado nem à política (e a seus bens comuns fundamentais), e muito menos à religião e a seus bens sobrenaturais superiores — que na prática já começam a ser antecipados, em parte, nesta vida. Diz o nosso economista: “A economia é a filosofia da vida humana e de sua ação, pois diz respeito a tudo e a todos. É o âmago da civilização e da existência mesma do homem” (<em>Human Action</em>, VI, Cap. XXXVIII, nº 6). Ora, nem pelos maiores volteios sofísticos ou por truques psicológicos se conseguiria manter esta posição num debate com um adversário com sólida formação metafísica e teológica baseada no Próprio Ser. Seria uma verdadeira surra com vara de marlelo no perímetro glúteo! O bumbum ficaria com uma vermelhidão doída, em razão da santa palmatória realizada pelo instrumento da mais elementar maiêutica socrática!</p> <p align="justify">Malgrado o seu materialismo tosco, a idéia de fazer da economia o fundamento de tudo — inclusive da moral, ai meu Deus! — foi colocada em prática, no todo e nas partes, pelo mundo liberal globalizado em que vivemos: <strong>hoje, a arte de multiplicar a grana</strong> (<em>ars pecuniativa</em>) — em geral por artifícios ou truques de mercado “livres” de quaisquer legislações reguladoras — <strong>nada tem a ver com a arte de usá-la bem</strong> (<em>oeconomiæ</em>)<strong>, que por sua vez nada tem a ver com a arte de usá-la bem ordenando-a aos bens políticos, sem os quais não há sequer uma sociedade <em>propriamente</em> humana</strong>. E os nossos liberaiszões ainda acham que falta liberdade de ação para os agentes econômicos (que, em nossa terminologia, são na verdade agentes <em>pecuniários</em>, pois dominam a arte de multiplicar a riqueza, mormente a própria, mas não a de usá-la bem).</p> <p align="justify">* A liberdade política não pode ser o fim de uma sociedade que se queira aperfeiçoadora, justamente porque <strong>a liberdade não é ato, mas potência. É sempre uma liberdade <em>de, </em>pois</strong> <strong>uma liberdade que não se ordenasse às escolhas livres da mesma forma como a potência se ordena ao ato seria uma não-liberdade</strong>. Só mesmo o devaneio das teses mais voluntaristas (encontráveis em todos os tipos de liberalismo) parece esquecer disto: a liberdade não é um <em>absolutum</em>, uma <em>causa sui</em>, mas algo relativo — ordenado à ação. Esta é uma das lições do livro <em><a href="http://www.travessa.com.br/A_POLITICA_EM_ARISTOTELES_E_SANTO_TOMAS/artigo/16616bcc-dad7-458f-a3ed-b88be96f8e2f">A Política em Aristóteles e Santo Tomás</a></em>, de Jorge Martínez Barrera. </p> Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2333395585574060194.post-3690903099497386432009-09-18T11:22:00.001-03:002009-09-18T11:22:28.688-03:00O Livro das Cintilações de Defensor de Ligugé<p align="justify"><b><i>O Livro das Cintilações</i></b><b> de Defensor de Ligugé </b></p> <p align="justify">(Trad.: Jean Lauand) </p> <p align="justify">Prólogo</p> <p align="justify">Leitor, quem quer que tu sejas, que lês este pequeno livro, eu, que o escrevi, rogo-te que o leias com alma e acolhas com gratidão estas saborosas sentenças. Com exceção do trabalho e da boa vontade, nada há aqui de meu. Das palavras do Senhor e de seus santos, destacaram-se estas cintilações que, também elas, não se devem a meu engenho, mas unicamente à graça de Deus e a meu mestre Ursino, que me encarregou deste trabalho e ensinou-me a fazê-lo. Desejoso de obedecer, perscrutei páginas e páginas e, ao deparar uma sentença fulgurante, colhia-a com a diligência de quem encontra uma pérola ou gema. Tal como uma fonte, que se faz de muitas gotas, assim reuni testemunhos de diversos volumes para tentar compor este opúsculo. Assim como do fogo procedem centelhas, assim também fulgem, extraídas das Escrituras, estas breves sentenças neste livro de cintilações. Quem quiser lê-lo, poupar-se-á trabalho; que não se canse pelo caminho das outras páginas: aqui encontrará o que deseja. Mas, para que esta obra não seja considerada sem autor ou tida por apócrifa, a cada sentença, por meio de siglas, ajunto o nome do autor.</p> <p align="justify">Ao mosteiro de S. Martinho de Ligugé, no qual recebi a tonsura, ofereço este livro. Que este oferecimento me ligue a ele pela perpetuidade, pois desde minha juventude é nele que habitam os mestres que tanto me enriqueceram com seus dons. Escrevi-o com a ajuda de Jesus, eu mesmo, e ofereci a eles para crescer em Cristo, para obedecer suas ordens e em tudo prestar-lhes serviço, o que faço com muito gosto.</p> <p align="justify">Se ocorreu algum descuido, rogo-te, leitor, que não me censures com ira, mas corrige-me com benevolência. Escrevo meu nome - Defensor - não por glória vã, mas para que todo leitor se lembre de mim. Tal como o porto para o navegador, assim também para mim foi com regozijo que cheguei à última linha. Conjuro a meus leitores e imploro a meus ouvintes que rezem por mim, último de todos, para que, enquanto esteja vivo, seja cumulado da sabedoria de Deus; e, ao sair desta carne, mereça eu gozar da bem-aventurança da vida eterna.</p> <p align="center"><strong>I - O amor</strong></p> <p align="justify">1. Disse o Senhor no Evangelho: Ninguém tem maior amor do que aquele que dá sua vida por seus amigos (Jo 15, 13).</p> <p align="justify">2. Disse Agostinho: Onde não há amor a Deus, aí reina a cobiça carnal (Ench. 117).</p> <p align="justify">3. Disse Agostinho: Quão grande é a caridade: sem ela, tudo é em vão; com ela tudo ganha sentido (In Ioh. Ev., IX, 8; PL 35, 1462).</p> <p align="justify">4. Disse Agostinho: Estende ao longo do mundo inteiro o teu amor, se queres amar a Cristo, pois, por todo o mundo, espalham-se os membros de Cristo (<a href="http://www.hottopos.com/videtur20/#_ftn14"> [14] </a>) (In Ioh. Ep., X, 8; PL 35, 2060).</p> <p align="justify">5. Disse Agostinho: Do mesmo modo que teu corpo sem espírito, isto é, sem alma, estaria morto, assim também tua alma sem o Espírito Santo, isto é, sem amor, seria tida por morta (In Ioh. Ev., IX, 8; PL 35, 1462).</p> <p align="justify">6. Disse Gregório: O amor dá as forças de que carecemos pela falta de experiência (Hom. Ev., 21, 1; PL 76, 1169).</p> <p align="justify">7. Disse Gregório: A caridade tem grandeza: seu amor alcança até mesmo os inimigos (Hom. Ez. 1, 6, 19; PL 76, 840).</p> <p align="justify">8. Disse Jerônimo: Não há distância que separe aqueles que estão unidos pelo amor(<a href="http://www.hottopos.com/videtur20/#_ftn15"> [15] </a>) (Epist. 71, 7, 2; PL 22, 672).</p> <p align="center"><strong>II - A paciência</strong></p> <p align="justify">9. Disse o Senhor no Evangelho: Pela vossa paciência, possuireis as vossas almas (Mt 5,9).</p> <p align="justify">10. Disse Jerônimo: Entre os cristãos, infeliz é quem lança a ofensa e não quem a sofre (<a href="http://www.hottopos.com/videtur20/#_ftn16"> [16] </a>) (Ep. 17,1; PL 22, 359).</p> <p align="justify">11. Disse Jerônimo: Sofre-se mais suportando o importuno do que pela ausência de quem se ama (Ibid. 118, 2, 3; PL 22, 961).</p> <p align="justify">12. Disse Gregório: A paciência verdadeira está em suportar sem alteração de ânimo os defeitos dos outros e não em guardar ressentimentos contra os que nos fazem o mal (Hom. Ev., 35).</p> <p align="justify">13. Disse Gregório: A paciência verdadeira é aquela que sabe amar o sofrimento; pois, suportar odiando não é a virtude da mansidão, mas ira disfarçada (Hom. Ez., 2, 5, 14).</p> <p align="justify">14. Disse Isidoro: Não pode ter paz aquele que põe sua esperança num homem.</p> <p align="center"><strong>III - O amor a Deus e ao próximo</strong></p> <p align="justify">15. Disse o Senhor no Evangelho: Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: em que vos ameis uns aos outros (Jo 13,35).</p> <p align="justify">16. Disse Paulo Apóstolo: Para os que amam a Deus, tudo contribui para o bem (Rm 13,10).</p> <p align="justify">17. Disse Paulo Apóstolo: Nem olho viu, nem ouvido ouviu, nem jamais ascendeu ao coração humano, o que Deus tem preparado para os que o amam (I Cor 2,9).</p> <p align="justify">18. Disse João Apóstolo: Este é o mandamento que temos de Deus: que quem ama a Deus ame também a seu próximo. Pois aquele que não ama a seu irmão a quem vê, como vai amar a Deus a quem não vê? (I Jo 4,20 e 21).</p> <p align="justify">19. Disse Agostinho: Nossa vida é o amor. E se o viver é amar, o ódio é a morte (En. Ps. 54, 7).</p> <p align="justify">20. Disse Agostinho: Fomenta o amor em ti: só ele te conduzirá à Vida.</p> <p align="justify">21. Disse Gregório: A prova de que se ama está nas obras (Hom. Ev., 30, 1).</p> <p align="justify">22. Disse Gregório: Todo projeto se mede exclusivamente pelo amor (Hom. Ev., 27, 1).</p> <p align="justify">23. Disse Gregório: Não se ama a Deus de verdade, se não se ama o próximo; não se ama o próximo de verdade, se não se ama a Deus (Hom. Ev., 30, 10; PL 76, 1227).</p> <p align="justify">24. Disse Isidoro: Não ama a Cristo de todo o coração quem odeia um homem (Sent., II, 3).</p> <p align="center"><strong>IV - A humildade</strong></p> <p align="justify">25. Disse o Senhor no Evangelho: Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração e encontrareis repouso para vossas almas (Mt 11,29).</p> <p align="justify">26. Disse Tiago Apóstolo: Humilhai-vos diante de Deus e Ele vos exaltará (Tg 4,10).</p> <p align="justify">27. Disse Orígenes: Se não fores humilde e recolhido, não poderá habitar em ti a graça do Espírito Santo (In Lev., 6, 2; PG 12, 468).</p> <p align="justify">28. Disse Agostinho: Deus se fez humilde; que se envergonhe o homem de ser soberbo (En. in Ps. 18, 15; PL 36, 163).</p> <p align="center"><strong>V - O perdão</strong></p> <p align="justify">29. Disse o Senhor no Evangelho: Se fores fazer tua oferenda no altar e te lembrares de que teu irmão tem algo contra ti, deixa tua oferenda diante do altar, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão e, depois, vai fazer tua oferta (Mt 5, 23-24).</p> <p align="justify">30. Disse Gregório: Nosso antigo inimigo não está preocupado em tirar nossos bens terrenos, mas em ferir nossa caridade (Hom. Ev., 27, 2; PL 76, 1205).</p> <p align="justify">31. Disse Isidoro: Quanto mais se adia a reconciliação com o irmão, mais se adia o serenar de Deus. Em vão buscará Deus propício quem não se aplicar a rapidamente reconciliar-se com o próximo (Sent., III, 27, 7; PL 83, 702).</p> <p align="justify">32. Disse Anastásio: Se não perdoas a injúria que te foi feita, é antes uma maldição sobre ti mesmo - e não uma oração - o que fazes ao rezar: Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.</p> <p align="center"><strong>VI - A compunção</strong></p> <p align="justify">33. Disse o Senhor no Evangelho: Em verdade, em verdade vos digo: vós chorareis e vos lamentareis e o mundo alegrar-se-á; sereis afligidos, mas vossa tristeza transformar-se-á em alegria (Jo 16,20).</p> <p align="justify">34. Disse Gregório: Quando retornamos ao Senhor, Ele nos abraça bondosamente, pois já não pode ser indigna a vida de quem lavou seus pecados com lágrimas (Hom. Ev., 33, 8).</p> <p align="justify">35. Disse Gregório: Tendo-nos manchado depois das águas do Batismo, renasçamos com a água das lágrimas (Hom. Ev., 25, 10; PL 76, 1196).</p> <p align="justify">36. Disse Isidoro: Para Deus, as lágrimas de penitência equivalem às águas do Batismo (De Eccl. off. II, 17, 6; PL 83, 803).</p> <p align="center"><strong>VII - A oração</strong></p> <p align="justify">37. Disse o Senhor no Evangelho: Tudo o que pedirdes na oração com fé, recebereis (Mt 21, 22).</p> <p align="justify">38. Disse Jesus, filho de Sirach: A oração humilde trespassa as nuvens (Eclo 35,21).</p> <p align="justify">39. Disse Jerônimo: Se é absurdo que um soldado parta sem armas para a guerra, assim também o cristão não deve fazer nada sem oração.</p> <p align="justify">40. Disse Isidoro: A oração vem do coração e não dos lábios; pois Deus não leva em conta as palavras, mas o coração de quem ora. É melhor orar no silêncio do coração do que por palavras sem atenção do espírito. Se alguém ora sem falar e em silêncio, sua oração passa despercebida aos homens, mas não a Deus, que está presente em sua consciência (Sent., III, 7, 4).</p> <p align="justify">41. Disse Isidoro: Nosso espírito é celeste; e contempla verdadeiramente a Deus, quando não é distraído por nenhuma preocupação terrena (Sent., III, 7, 7).</p> <p align="justify">42. Disse Cipriano: Boa é a oração que vai acompanhada de jejum e de esmola (In De Dom. Orat., 32; PL 4, 540).</p> <p align="center"><strong>VIII - A confissão</strong></p> <p align="justify">43. Disse João Apóstolo: Se dissemos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos e a verdade não está em nós. Mas, se confessamos nossos pecados, fiel e justo é Deus para perdoar e limpar-nos de todo pecado (I Jo 1,8-9).</p> <p align="justify">44. Disse Agostinho: A confissão de todos as más ações é o início das boas obras (In Ioh. Ev. XII, 13; PL 35, 1491).</p> <p align="justify">45. Disse Agostinho: Quem confessa seus pecados e se acusa de ter pecado faz um pacto com Deus (In Ioh. Ev. XII, 13; PL 35, 1491).</p> <p align="justify">46. Disse Agostinho: O tempo (oportuno) para confessar é agora; confessa o que fizeste por palavras, por ações, de noite, de dia.</p> <p align="justify">47. Disse Gregório: Quanto mais nos fechamos no silêncio, mais se alimenta o peso da dor interior (Pastor., 3, 14; PL 77, 72).</p> <p align="center"><strong>IX - A penitência</strong></p> <p align="justify">48. Disse o Senhor no Evangelho: Fazei penitência, pois aproxima-se o reino dos céus (Mt 3, 2).</p> <p align="justify">49. Disse Jerônimo: Podridão da carne se trata a ferro e fogo (Ep. 117, 2; PL 22, 954).</p> <p align="justify">50. Disse Jerônimo: Deus, por natureza, é misericordioso e disposto a salvar por clemência aqueles que Ele não pode salvar por justiça (In Ionam 2, 9).</p> <p align="justify">51. Disse Isidoro: Penitência é questão de obras e não de meras palavras (Sent., II, 23).</p> <p align="justify">52. Disse Isidoro: Há mais alegria em Deus e nos anjos por aquele que se livrou do perigo, do que por aquele que nunca conheceu o perigo do pecado; pois, quanto mais entristece a perda de algo, mais alegra reencontrá-lo (Sent., II, 14, 4).</p> <p align="center"><strong>X - O jejum</strong></p> <p align="justify">53. Disse Paulo Apóstolo: Todas as criaturas de Deus são boas e não é de rejeitar nenhum alimento, que deve ser tomado com ação de graças: ele é santificado pela Palavra (Verbum) de Deus e pela oração (I Tim 4,4-5).</p> <p align="justify">54. Disse Jesus, filho de Sirach: O abstinente prolonga sua vida (Eclo 37,34).</p> <p align="justify">55. Disse Jerônimo: O ventre cheio fala do jejum com facilidade (Ep. 52, 7, 2; PL 22, 533).</p> <p align="justify">56. Disse Isidoro: Pelo comer, cresce a sensualidade; o jejum vence a luxúria (Syn., II, 14; PL 83, 848).</p> <p align="justify">57. Disse Isidoro: Este é o jejum perfeito: quando jejua nosso homem exterior e o homem interior faz oraão (Sent., II, 44, 1; PL 83, 651).</p> <p align="justify">58. Disse Isidoro: Pelo jejum, até as profundezas dos mistérios são reveladas e se manifestam os segredos dos divinos arcanos (Sent., II, 44, 2; PL 83, 651).</p> <p align="justify">59. Disse Gregório: Os que praticam o jejum com arrogância, sim afligem seus corpos pela abstinência, mas são escravos do mundo por seu espírito de gula (Hom. Ev., 32, 3; PL 76, 1235).</p> <p align="justify">Fonte: <a title="http://www.hottopos.com/videtur20/jeandefensor.htm" href="http://www.hottopos.com/videtur20/jeandefensor.htm">http://www.hottopos.com/videtur20/jeandefensor.htm</a></p> Cruzados de Mariahttp://www.blogger.com/profile/10624220711719394896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2333395585574060194.post-25310960342136006042009-09-17T16:56:00.001-03:002009-09-17T16:56:40.445-03:00IGREJA UNIVERSAL ABRIRÁ CONCURSO PARA PASTOR: SALÁRIO INICIAL DE R$ 8.234,82<p align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjREqbKO3z_coK7uTqbhsvB2yGgUZPEJwsDrDgceeS7MzzsyPNJHDX5ldsM-1kcWsxazliPAW_zpE42hKaneiwNkPiSL6mzm0_qARAEaO5eb-7CjIMKqinz2Wz1w1n_nyq5AiT04VuxKyE/s1600-h/image%5B3%5D.png"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="image" border="0" alt="image" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRWenPbqKCRpplqSoCo4-M4PgXMnubNZQtMe-O6MCQ7_dKu2SqPWd0pN5mFV2Nfo6mfHkjBULyOh4POpypzZqT2AlCB-565pR-YNqeJRAtPkJeRWCuSsQCTpls3uANX2X8ma7EJRJLe7Y/?imgmax=800" width="193" height="193" /></a></p> <p align="justify">O Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (CESPE/UnB) abrirá o primeiro concurso para pastor da Igreja Universal do Reino de Deus.</p> <p align="justify">Segundo representante da Universal, o concurso público tem a intenção de recrutar profissionais qualificados para participarem do que chamam de "a grande expansão da Palavra" e a "cultura popular de Deus". "-Já conquistamos nosso espaço em 172 países. Temos obras sociais espalhadas nos quatro cantos do globo. Precisamos de profissionais não apenas ungidos pelo Espírito Santo e preparados no fogo do Pai das Luzes para cumprir nossa missão evangelizadora, mas também de pastores com conhecimento técnicos para darem continuidade a essa obra tremenda.", explica, empolgado, o pastor Ricardo Ibrahim, responsável interno da IURD pela organização do concurso.</p> <p align="justify">Adavilson dos Santos, de 23 anos, morador de Guarulhos, pensa em fazer o concurso: "-Estou muito ansioso, sou pastor desde os meus 18 anos e obreiro da minha igreja desde os 11. Colei grau em Teologia ano passado. Sempre estudei bastante. Esta é uma oportunidade muito grande na carreira de qualquer pastor e não vou perdê-la", vibra o jovem.</p> <p align="justify">As vagas serão abertas para candidatos do sexo masculino com curso superior em quaisquer áreas. Candidatos com Bacharelado em Administração Eclesiástica ou Pós-Graduação (mestrado e doutorado) em Adminstração de Igrejas e disciplinas afins ganham pontos na prova de títulos. O número de vagas não foi divulgado. O salário inicial na investidura do cargo é de R$ 8.234,82 mais benefícios.</p> <p align="justify">Publicado em <a href="http://pt-br.wordpress.com/tag/transgenicos/">Transgênicos</a></p> <p align="center">------------------------ </p> <p align="justify"><strong>Ora, ora, ora… quem diria!!! Quem sabe estudando eles não acabam aprendendo que o protestantismo é uma mentira deslavada?! Cuidado que a CNBB copia a idéia!</strong></p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2333395585574060194.post-55290674922114023882009-09-17T15:48:00.001-03:002009-09-17T15:48:51.987-03:00Filósofo boca-suja?<h5>Extraído de <a href="http://contraimpugnantes.blogspot.com/2009/09/filosofo-boca-suja.html">Contra-Impugnantes</a>.</h5> <p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOI-Q4hvwvH5yQUTmM2XUfYjrWNNAZuTyipZgP-mzdYYBw9JwEfXpnUwHrefnYPub3SIWZZYOV6SQZJ-DUAdebVxCD3CDi5HaDJEIcezYiFiPgUwT0Drqm89BCrINrmd33FBDjMibxovdB/s1600-h/Palavr%C3%B5es.jpg"><img style="display: inline; margin-left: 0px; margin-right: 0px" border="0" alt="" align="left" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOI-Q4hvwvH5yQUTmM2XUfYjrWNNAZuTyipZgP-mzdYYBw9JwEfXpnUwHrefnYPub3SIWZZYOV6SQZJ-DUAdebVxCD3CDi5HaDJEIcezYiFiPgUwT0Drqm89BCrINrmd33FBDjMibxovdB/s320/Palavr%C3%B5es.jpg" width="104" height="102" /></a></p> <p><strong></strong></p> <p align="justify"><strong>Sidney Silveira <br /></strong>A pedido de amigos, compus hoje esta breve questão disputada sobre o uso de palavrões por parte do filósofo. Depois, certamente, se apresentará ocasião para comentarmos em detalhes o que segue abaixo.</p> <p align="justify"><strong>QUESTÃO DISPUTADA SOBRE O USO DE PALAVRAS TORPES POR PARTE DO FILÓSOFO</strong></p> <p align="justify"><strong>(Em um artigo)</strong></p> <p align="justify"><strong>Sobre se é lícito ao filósofo, contra adversários maliciosos, argumentar com palavrões ou ditos insultuosos.</strong></p> <p align="justify"><strong>E PARECE QUE SIM.</strong></p> <p align="justify"><strong>Primeira objeção</strong> <br />Entre pessoas que buscam <a href="http://www.youtube.com/watch?v=9E0paEH9LKg">a verdade</a>, mas divergem com relação a determinado tópico (τόπος), a discussão dialética deve dar-se por meio de um tratamento respeitoso, sem palavras de calão, para que a luz da razão natural (<em>lumen rationis naturalis</em>) dos debatedores não se obscureça pelas paixões do apetite irascível e consiga, assim, levar ao ato uma potência que é conatural a todos os homens: a tendência à verdade, radicada no intelecto possível.[<strong>1</strong>] Mas entre comunistas, por exemplo, não há quem busque de fato a verdade, mas apenas defensores de uma <a href="http://contraimpugnantes.blogspot.com/2008/10/pensamento-mgico-e-bom-senso-iii.html">ideologia</a> criminosa — com maior ou menor grau de consciência das primícias de sua atuação e das conseqüências, diretas ou indiretas, que dela decorrem. Logo, parece lícito usar palavras desrespeitosas e de calão numa discussão dialética com comunistas ou com defensores de quaisquer outras ideologias nefastas.</p> <p align="justify"><strong>Segunda objeção</strong> <br />Diz Aristóteles no <em>Peri Hermeneias</em> que a palavra escrita é símbolo da palavra falada, e a palavra falada é símbolo das afecções da alma, ou seja: das imagens da realidade que afetam a potência sensitiva interna da <a href="http://contraimpugnantes.blogspot.com/2008/07/sidney-silveira-continuao-de-1.html">imaginação</a>, antes de ser conduzidas à <em><a href="http://contraimpugnantes.blogspot.com/2008/08/estrutura-da-ao-humana-em-sua_12.html">vis cogitativa</a></em> da alma e, desta, à razão superior que abstrai a verdade dos dados subministrados pelos sentidos. Mas as palavras (escritas ou faladas) usadas pelos comunistas na defesa de suas teses, assim como as dos defensores de quaisquer outras ideologias nefastas travestidas de filosofia, não simbolizam em nenhum grau a realidade, mas representam a negação desta por meio de sofismas ou slogans que visam a seduzir as pessoas e levá-las ao erro. Portanto, eles não podem, propriamente, ser considerados filósofos e, por esta razão, não merecem adentrar o terreno das discussões dialéticas que pressupõem o debate respeitoso aludido na primeira objeção. Logo, o filósofo não está obrigado a usar com eles das palavras vernáculas que expressam os elevados <a href="http://www.youtube.com/watch?v=kecdQb64J0M">conceitos mentais</a> pelos quais se chega filosoficamente à verdade, mas pode, se quiser, usar palavras de calão.</p> <p align="justify"><strong>Terceira objeção <br /></strong>Os defensores do comunismo e de outras ideologias tão ou mais nefastas — como <a href="http://contraimpugnantes.blogspot.com/2008/06/razes-anti-religiosas-do-liberalismo.html">o liberalismo</a>, em seus mais variados matizes — muitas vezes mentem em sua argumentação, e <a href="http://contraimpugnantes.blogspot.com/2008/07/sidney-silveira-santo-agostinho-no.html">a mentira</a> em si é muitíssimo mais daninha do que o palavrão, já que este último não necessariamente expressa um engano, mas, em geral, apenas retrata um estado de espírito. Assim, por serem contumazes impugnadores da verdade conhecida, estão esses mendazes adversários excluídos da discussão filosófica, pois na melhor das hipóteses se pode conceder que defendem os seus erros com algum grau de ignorância culpável. Logo, por princípio, não é preciso usar de linguagem escorreita no trato com eles, pois, dada a sua leviandade, não são merecedores do respeito hipotecado aos verdadeiros adversários filosóficos, pois estes últimos buscam a verdade, enquanto os comunistas e os defensores de outras ideologias nefastas (como o liberalismo), não.</p> <p align="justify"><strong>EM SENTIDO CONTRÁRIO</strong>, remetamo-nos ao que diz Aristóteles <a href="http://www.youtube.com/watch?v=3rg0VaOS4Tw">no <em>Protreptico</em></a>, por meio de um silogismo disjuntivo: “Ou devemos filosofar, ou não devemos. Se devemos, então devemos [sem problemas]. Mas se não devemos, <em>também devemos para explicar por que não devemos</em>. Logo, devemos filosofar sempre”. Desta conclusão do Filósofo deduz-se que o modo humano de conhecer pressupõe, necessariamente, o uso de argumentos para alcançar a verdade — e tão mais verazes serão esses argumentos quanto menos estiverem contaminados pela exacerbação das paixões do apetite irascível, que normalmente afloram numa discussão aos palavrões. Ademais, na língua insultuosa não se encontra a sabedoria, mas, ao contrário, ela apenas reflete a arrogância e leva a grandes quedas espirituais as pessoas que discutem aos palavrões. Daí dizer a Sagrada Escritura: <em>O prepotente </em>(...) <em>usa de palavras perniciosas</em> (<strong>Sl. 51</strong>). E ainda: <em>Não terá duração na Terra a má língua</em> (<strong>Sl. 139, 12</strong>). E mais: <em>A boca do justo produz sabedoria, mas a língua perversa será arrancada</em> (<strong>Prov., 10. 31</strong>). E por fim: <em>Aquele que profere uma linguagem iníqua não pode fugir de Deus; a Sua justiça vingadora não o deixará escapar</em> (<strong>Sab. I, 8</strong>); etc.</p> <p align="justify"><strong>RESPOSTA</strong>. Duas coisas devem considerar-se, como preâmbulo à resposta a esta questão. <em>A primeira</em> é que <strong>o bem e a perfeição do intelecto humano consistem em conhecer a verdade</strong>, como afirma Santo Tomás na <em>Suma Contra os Gentios</em> (I, 1, 3). Portanto, sendo a verdade o bem (e o fim) do intelecto, a ela devem ordenar-se todos os raciocínios que compomos ou dividimos fazendo uso da potência intelectiva, assim como todas as discussões em que estejamos envolvidos. <em>A segunda</em> é que a esse bem do intelecto humano que é a verdade não se chega sem que haja uma <em>causa instrumental extrínseca</em> — no caso, o mestre. Pois, como diz Santo Tomás no livro <em>Sobre a Verdade</em> (q. 11, art. 2. resp.), embora possamos conhecer sozinhos muitas coisas graças à luz da razão natural dada por Deus a todos os homens, nem por isso podemos dizer que somos mestres de nós mesmos, pois quando alguém adquire a ciência por si mesmo, ainda assim a tem apenas em seus princípios comuns aplicados a algo específico e limitado — mas não em relação aos conhecimentos mais abstratos e superiores, para os quais é preciso haver uma causa instrumental exterior que incuta o hábito da ciência na alma daquele que busca a verdade.</p> <p align="justify">Pressupostas estas duas coisas (ou seja: que todos tendemos à verdade; e que, para alcançá-la em sentido pleno, precisamos de um mestre), deve-se dizer que, numa discussão contra adversários maliciosos, é absolutamente ilícito e contraproducente para o filósofo fazer uso de palavrões ou de expressões insultuosas, e isto por algumas razões. Aduzamos somente duas, pois nos bastam. A primeira delas é que o ofício do sábio (<em>officium sapientis</em>) consiste em uma dupla função: ordenar as coisas aos fins que lhes são próprios e combater os erros, conforme acentua Santo Tomás no começo da <em>Suma Contra os Gentios</em> (I, 1). Ora, sendo o comunismo e quaisquer ideologias tão ou mais funestas (como o liberalismo) um erro tremendo, mais do que nunca cabe ao filósofo usar dos seus melhores instrumentos para refutá-las de forma apodíctica e, assim, tentar conduzir os seus adeptos à clara visão da verdade — o que não se faz por insultos nem com palavrões. Na prática, se o filósofo começa a xingar os seus adversários que estão em erro, com isto acaba por engolfá-los mais e mais no erro em que estão, pois os induz a responder iradamente na mesma medida, sem raciocinar, dado que uma das precondições para a razão alcançar a verdade reside no fato de que não esteja obliterada por vícios mentais <strong>[2]</strong> que, na prática, são grandemente estimulados pela linguagem torpe. Assim, ainda que o adversário seja um “demônio”, não se deve baixar o nível da linguagem na denúncia de suas <a href="http://www.youtube.com/watch?v=ReEpbuF6Rdw">argúcias sofísticas</a>, pois para o filósofo basta refutá-las.</p> <p align="justify">Deve-se também aduzir o seguinte fato, considerando <a href="http://contraimpugnantes.blogspot.com/2008/07/detrao-filha-da-inveja.html">a malícia</a> dos adversários comunistas (e também liberais) e a natureza nefanda dos seus erros: é impossível, nesta vida, o homem estar definitivamente obstinado no mal. Bem o demonstra o Angélico no livro<em> Sobre a Verdade</em> (Q. 24, art. 11, resp.), onde diz: “A obstinação implica certa firmeza no pecado, em virtude da qual o pecador não consegue sair de sua situação. Pois bem, o fato de que um pecador não consiga abandonar o pecado pode entender-se num duplo sentido: em primeiro lugar, em razão de as suas forças não serem suficientes para que ele se liberte do pecado, e neste sentido se diz de todo aquele que cai em pecado mortal que não pode voltar [sozinho] à retidão. Mas esta firmeza no pecado não basta para dizer que alguém esteja propriamente obstinado. Noutro sentido, se diz que alguém está firme no pecado porque não consegue cooperar para sair dele”. A partir daí, Santo Tomás afirma que a obstinação perfeita existe apenas nos demônios, cuja inteligência está tão fixada no mal que quaisquer dos seus movimentos volitivos e intelectivos implicam em si o engano, a malícia, e, portanto, o pecado. No caso do homem, por pior que seja a situação moral e intelectual em que esteja, a sua obstinação é imperfeita, na medida em que sempre há débeis e episódicos movimentos em direção ao bem da inteligência, que é a verdade. Portanto, ainda que os adversários comunistas e liberais estejam em tal situação dramática (na qual, teologicamente, só se pode esperar por uma moção superabundante da graça divina), cabe ao filósofo, mais do que nunca, tentar fazê-los recuperar o <a href="http://www.youtube.com/watch?v=0oVX-S398DU">senso comum</a>, que é precondição para a verdade vir à luz. Se não conseguir, ele não deve insultá-los com xingamentos ou coisas assim, pois isto literalmente faria com que eles se obstinassem mais e mais em sua posição, como a experiência o demonstra de forma eloqüente.</p> <p align="justify"><strong>EM RESPOSTA À PRIMEIRA OBJEÇÃO,</strong> deve-se dizer que, do fato de os comunistas (e também os liberais) não buscarem a verdade em sentido próprio — pois são meros ideólogos em busca de argumentos com aparência de verdade —, não se deduz, logicamente, que seja lícito usar para com eles palavrões ou insultos. Trata-se de um enorme salto lógico, típico do pensamento erístico, entre as premissas maior e menor e a conclusão do silogismo: aquelas definitivamente não conduzem a esta. Ademais, do fato de termos de usar de palavras respeitosas para com quem busca a verdade não se deduz que só devamos usá-las neste caso.</p> <p align="justify"><strong>EM RESPOSTA À SEGUNDA OBJEÇÃO</strong>, deve-se dizer que ela comete o mesmo raciocínio vicioso, no seguinte ponto: do fato de tais contendores não serem propriamente filósofos não se deduz que não devamos usar para com eles da mesma linguagem respeitosa implicada na discussão verdadeiramente filosófica.</p> <p align="justify"><strong>EM RESPOSTA À TERCEIRA OBJEÇÃO,</strong> façamos menção a Santo Agostinho, que nos lembra o seguinte: nem todos os que dizem uma coisa falsa mentem (<em>Sobre a Mentira</em>, I, cap. 3), mas apenas aqueles que, tendo uma determinada coisa na mente, expressam outra contrária com o intuito de não revelar a verdade. Sendo assim, pressupor que todos os comunistas e liberais mentem é cometer o grave pecado de julgamento de intenção. Além do mais, ainda nos casos em que a mentira se torne de tal forma patente (e que, portanto, não cometamos o julgamento de intenção ao atribuí-la a outrem), disto não se deduz (nem se justifica) que tenhamos de responder a ela com insultos e palavrões, entre outras coisas pelas razões apresentadas no <em>corpus</em>.</p> <p align="justify"><strong>[1]</strong> Em linhas gerais, Aristóteles conceituara o “intelecto possível” (ou “passível”: o <em>noûs pathetikós</em>) como potência do intelecto para atualizar todos os inteligíveis. Trata-se da pura e simples capacidade que possui cada ser humano, individualmente, de atualizar toda a sorte de conhecimentos.</p> <p align="justify"><strong>[2] </strong>Aduzamos, à guisa de exemplo, a ira e a <a href="http://contraimpugnantes.blogspot.com/2008/08/imprudncia-seus-frutos-e-sua-fonte.html">contumélia</a>. </p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2333395585574060194.post-6328760431949653172009-09-16T00:22:00.001-03:002009-09-16T00:22:23.945-03:00Livro: filosofia do “aggiornamento” e Filosofia Perene<p align="justify">Nota: Trazemos a nossos leitores, o prefácio do livro; “filosofia da hora e Filosofia Perene” de Mons. Emilio Silva de Castro.  Nomeamos esta postagem trocando “hora” por “aggiornamento”, por haver uma correspondência perfeita entre o significado das palavras e também das filosofias (com f minúsculo).  </p> <p align="justify">Na simples leitura do prefácio, poderão entender porque Mons. Lefebvre se referiu ao Concílio Vaticano II, como sendo amanhã, um jornal de ontem.  Também entenderão porque “A grande tentação do católico no mundo moderno”, é segundo Chesterton, o orgulho intelectual e a “lógica nem um pouco cristã de responder a um tolo de acordo com a sua lógica”. </p> <p align="justify">O livro pode ser baixado no endereço:</p> <p align="justify"><a title="http://www.4shared.com/get/122292248/95c630ae/Filosofias_da_Hora_e_Filosofia_Perene_-_Emlio_Silva_de_Castro.html" href="http://www.4shared.com/get/122292248/95c630ae/Filosofias_da_Hora_e_Filosofia_Perene_-_Emlio_Silva_de_Castro.html">http://www.4shared.com/get/122292248/95c630ae/Filosofias_da_Hora_e_Filosofia_Perene_-_Emlio_Silva_de_Castro.html</a></p> <p align="justify">Boa leitura!!!</p> <p align="justify"> </p> <p align="center">PREFÁCIO DO LIVRO FILOSOFIA DA HORA E FILOSOFIA PERENE</p> <p align="center">MONS. EMILIO SILVA DE CASTRO</p> <p align="justify">"A nova edição deste livro saúda o novo século". Assim começava Frederico Paulsen o prólogo da quinta edição de sua <i>Ética, </i>mas, em seguida a tão eufórico cumprimento, estampa, melancólico, este testemunho: "O começo do século XIX assinalou-se pelo império das idéias, o começo do século XX assinala-se pelo império da força".1</p> <p align="justify">Paulsen escrevia nos anos mais prósperos que desfrutou a Europa e quando a mais irrestrita liberdade política, tanto de palavra como acadêmica, imperava em quase todas as nações. Qual teria sido sua reação se sobrevivera e presenciara as grandes guerras européias e as tremendas convulsões sociais que hoje agitam a tantos povos?</p> <p align="justify">O que mais surpreende no caso, porém, é a surpresa de Paulsen. Que outra coisa podia ele esperar do magistério que a maioria dos filósofos do século XIX, ele mesmo inclusive, vinha exercendo? Eles abdicaram da verdade. Nosso século chegou ao rompimento definitivo com o caráter dogmático da Revelação e com a filosofia escolástica que se aferrava à existência de verdades absolutas. "<strong>A mentalidade histórico-genética do <i>"saeculum historicum" </i>tomou o lugar daquelas instâncias, renunciou à posse de verdades absolutas: "só se dão verdades relativas, não há verdades eternas".2</strong></p> <p align="justify"><strong>Não querendo admitir nem mesmo a certeza das verdades da fé, afirma que esta "não se apoia em provas ou demonstrações racionais, não vem do entendimento, senão do coração e da vontade".</strong>3 </p> <p align="justify">Na própria obra de cujo prólogo copiamos as primeiras palavras deste escrito, insurge-se Paulsen contra a; manutenção de um sistema educativo que, nascido há séculos num meio intelectual inteiramente diferente, <strong>"se acha em muitos pontos em aberta contradição com as realidades e doutrinas mais aceitas em nosso tempo".4</strong> O que ele visava era a reforma do ensino, precisamente no terreno doutrinário, revisão das doutrinas básicas do Cristianismo: <strong>fora o sobrenatural, a Bíblia, os dogmas religiosos e tudo mais estranho ao homem hodierno! </strong></p> <p align="justify">Essas idéias e princípios não eram algo peculiar a Paulsen. Se, de início, escolhi seu nome, foi porque ele, melhor que qualquer outro, excetuando talvez a Eucken5, reflete a mentalidade reinante na Europa em começos do presente século. <strong>À vista de tais princípios e doutrinas, não admira que o Ocidente desorientado derivasse e ainda continue por caminhos de arbitrariedade e violência. Com efeito, se o homem está convicto de que a verdade das coisas é um produto de sua vontade ou do seu entendimento, se não admite que este há de se submeter a uma ordem objetiva do ser, independente da vontade humana, nestas condições sua cosmovisão será apenas imagem, projeção, imaginação subjetiva do mundo, sem a menor garantia de verdade objetiva. Tal subjetivismo é, no fundo, um perfeito ceticismo, ruína de toda verdade. Como poderá edificar-se sobre tal alicerce movediço uma forma de vida estável?</strong></p> <p align="justify">As nações do Ocidente, e já agora, após as duas grandes Guerras Mundiais, o mundo todo, está passando momentos de trágica ansiedade, os povos vivem desde há bastantes anos em perpétua soçobra, na mais angustiosa incerteza, pois as filosofias dominantes não são de molde a gerar e manter a solidez das instituições e das-relações sociais e contribuir eficazmente para estabelecer a paz na ordem das nações. </p> <p align="justify">Neste nosso trabalho, que intitulamos: FILOSOFIAS DA HORA e FILOSOFIA PERENE, pretendemos, após uma sucinta exposição das filosofias vigentes em nossos dias, demonstrar a radical ineficácia ou insuficiência da maior parte delas, para responder às autênticas exigências da consciência contemporânea, e dilucidar as possibilidades que se abrem para o bem-estar do mundo nos princípios e doutrinas que integram a chamada filosofia perene.</p> <p>1. Friedrich Paulsen, <i>System der Ethik, </i>5." ed., Berlin, 1900, p. IX.</p> <p>2. Em <i>Immanuel Kant, </i>cit. por Josef Donat, em <i>Die Freiheií der Wissenschaft, Ein Gang durch das moderne Geistesleben, </i>"2 ed., Innsbruck, 1912, p. 57-58.</p> <p>3. Paulsen, <i>Einleitung in die Philosophie, </i>32.ª ed., Stuttgart und Berlin, 1920, p. 269.</p> <p>4. Paulsen, <i>System der Ethik, </i>p* 228.</p> <p>5. Rodolfo Eucken, vítima também do agnosticismo e desorientação filosófica e religiosa do seu século, não esconde <i>o </i>desalento que essa situação lhe produz: "Wir sind am Grundstock unseres Lebems und Wessens kre geworden, es hat sich uns inmitten aller Aufhellung nach aussen hin der Sintí unseres Daseins verdunkelt, <i>wir treiben wehrlos dahin, ohne zu wissen wohin" </i>(o grifo é meu).</p> <p><i>Geistesprobleme und Lebensfragen, </i>Leipzig, 1918, p. 145. Para tais dubiedades e angústias Eucken, também como Paulsen e tantos outros, não divisa mais remédio que a substituição dos valores tradicionais de nossa cultura e a «forma completa do Cristianismo. </p> <p>Seus inveterados preconceitos racionalistas anuviavam-lhe a vista e lhe impediam verificar que é precisamente o Cristianismo que nos oferece perfeita e natural solução para os tremendos problemas da nossa origem, natureza e destino eterno.</p> Cruzados de Mariahttp://www.blogger.com/profile/10624220711719394896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2333395585574060194.post-75323320135972840322009-09-13T09:12:00.001-03:002009-09-13T09:12:07.271-03:00Niterói – RJ: 7ª Formação do MJCB - Tema: O Evolucionismo<p align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEga0NwIbM32D8C7LJpUBrs0b0GZGBxSQc-HzT6ibvqLtu-ByqSX-pd1_aJbGfzMET6DAL0FnCgrP8P-BTZ54mkrzKYOTA0_2BUyN-OSbG-k_sG0sgCPbl_O1nRpbsCto3xxBf02CCrTbmg/s1600-h/MJCB_small_sfundo%5B3%5D.gif"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: 0px; border-left-width: 0px; margin-right: 0px" title="MJCB_small_sfundo" border="0" alt="MJCB_small_sfundo" align="left" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGxWMirgLTslisGjp3T2mtCcGBaQD8b5d9fs-cH0O5rtBMbS9JEeKaympey09wmBThmLyCKtAVgpBhduEANLDThhOGUUAV_q_evplympO5d5K4aOPleh_LlPW20izwCqcE4UeuIR0pneA/?imgmax=800" width="100" height="96" /></a> Dos dias 5 a 7 de setembro de 2009 foi realizada a 7ª Formação MJCB com o tema: <b>O Evolucionismo</b>. O evento aconteceu na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro, nas instalações da Associação Capela. Foi um verdadeiro encontro Nacional do Movimento, com mais de 70 participantes que, durante os três dias, puderam ouvir palestras, receber os Santos Sacramentos Católicos, rever amigos, fazer novas amizades... tudo em um ambiente cristão.</p> <p align="justify"><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" border="0" src="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/Formacao/formacao_eventos_formacao7_04.jpg" width="700" height="525" /></p> <p align="justify"><img border="0" align="left" src="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/Formacao/formacao_eventos_formacao7_03.jpg" width="250" height="223" /></p> <p align="justify">Dessa vez tivemos inscritos de várias partes do país: de Porto Alegre (RS) a Fortaleza (CE), passando por Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, todos nos reunimos para juntos aprender um pouco mais sobre esse tema; outros aproveitaram para conhecer um pouco mais do apostolado da Fraternidade São Pio X, já que moram em regiões distantes de nossos Priorados e capelas.</p> <p align="justify">Do Priorado Padre Anchieta, na capital paulista, partiu um ônibus com mais de 40 pessoas no dia 4, sexta-feira, às 23:30 horas. No despertar do dia posterior, às 6:30 da manhã do sábado dia 5, já pudemos avistar a maravilhosa paisagem da ponte Rio - Niterói: um pequeno presente de Deus que antecederia o fim de semana por vir.</p> <p align="justify"><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" border="0" src="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/Formacao/formacao_eventos_formacao7_06.jpg" width="350" height="263" /> <img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" border="0" src="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/Formacao/formacao_eventos_formacao7_05.jpg" width="350" height="263" /></p> <p align="justify">A recepção não poderia ter sido melhor. Dom Lourenço e a equipe de Niterói já estava a postos com um delicioso café da manhã.</p> <p align="justify"><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" border="0" src="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/Formacao/formacao_eventos_formacao7_07.jpg" width="350" height="263" /> <img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" border="0" src="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/Formacao/formacao_eventos_formacao7_09.jpg" width="350" height="263" /></p> <p align="justify"><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" border="0" src="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/Formacao/formacao_eventos_formacao7_10.jpg" width="350" height="263" /> <img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" border="0" src="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/Formacao/formacao_eventos_formacao7_11.jpg" width="350" height="263" /></p> <p align="justify"><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" border="0" src="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/Formacao/formacao_eventos_formacao7_12.jpg" width="350" height="263" /> <img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" border="0" src="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/Formacao/formacao_eventos_formacao7_08.jpg" width="350" height="263" /></p> <p align="justify">Uma vez bem alimentados e todos dispostos, após os encontros e cumprimentos, teve início a formação. Dom Lourenço começou apresentando-nos o livro "As Descontinuidades da Criação" (Ed. Permanência, 1992), uma coletânea de conferências do grande pensador católico brasileiro Gustavo Corção (fundador do Grupo Permanência), sobre Filosofia da Natureza e Evolucionismo. Refuta o erro do evolucionismo na visão do físico-matemático, na visão do filósofo e na visão do teólogo. (<a href="http://www.4shared.com/file/131252062/7c13985e/01_Conf_de_abertura_-_Dom_Lourenco.html">Baixe esta palestra clicando aqui</a>)</p> <p align="justify"><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" border="0" src="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/Formacao/formacao_eventos_formacao7_13.jpg" width="350" height="263" /> <img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" border="0" src="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/Formacao/formacao_eventos_formacao7_14.jpg" width="350" height="263" /></p> <p align="justify">Na continuação o Rev. Pe. Alejandro Rivero, com a palestra "Do Senso Comum ao Evolucionismo" desmontou, usando também dos argumentos da obra do renomado Dr. Leguizamón, a ideia evolucionista impregnada na mídia como um grande projeto arquitetado para destruir, inclusive, o senso comum das pessoas que passam a acreditar em qualquer coisa que escutam sem nenhum tipo de senso crítico. (<a href="http://www.4shared.com/file/131259223/bbfd3ea3/02_Sentido_Comum_e_Evolucionismo_-_Pe_Alejandro.html">Baixe esta palestra clicando aqui</a>) Após o almoço, o Rev. Pe. Rodolfo Eccard Vieira nos falou sobre a vida de Santo Agostinho, apresentando-nos sua obra "De Civitade Dei" (A cidade de Deus). Mostrou-nos que o evolucionismo não se refere somente às ciências biológicas, mas a toda uma concepção de vida; por isso, fez-nos um breve histórico da filosofia e da busca pelo essencial, ilustrada pela grande conversão de um dos maiores santos e doutores da Igreja. (<a href="http://www.4shared.com/file/131264279/939581f5/03_Santo_Agostinho_e_o_Sentido_Catolico_da_Historia_-_Pe_Rodolfo.html">Baixe esta palestra clicando aqui</a>)</p> <p align="justify"><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" border="0" src="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/Formacao/formacao_eventos_formacao7_15.jpg" width="350" height="263" /> <img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" border="0" src="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/Formacao/formacao_eventos_formacao7_16.jpg" width="350" height="263" /></p> <p align="justify">A tradicional sessão de Perguntas e Respostas veio logo após. Foram respondidas questões tanto sobre o tema do evento quanto sobre moral e juventude. Tem vergonha de perguntar? Não tem importância... é só escrever num papelzinho e tudo certo! E, para dormir, as mulheres ficaram na casa e os homens acamparam em barracas militares estrategicamente montadas, dignas de verdadeiros Soldados de Cristo! Faça chuva ou faça sol, molhou ou "desmolhou", não importa, estávamos lá pra algo muito maior.</p> <p align="justify"><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" border="0" src="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/Formacao/formacao_eventos_formacao7_17.jpg" width="350" height="263" /> <img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" border="0" src="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/Formacao/formacao_eventos_formacao7_18.jpg" width="350" height="263" /></p> <p></p> <p align="justify">E falando em Soldados de Cristo, a 7ª Formação coincidiu com a vinda de S.E.R. Dom Alfonso de Galarreta a Niterói, onde este ministrou o Sacramento do Crisma aos fiéis da Capela, seguida de uma Santa Missa Solene cantada pelo coral do Priorado Padre Anchieta; e não poderia ser senão a formosíssima Missa de São Pio X.</p> <p align="justify"><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" border="0" src="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/Formacao/formacao_eventos_formacao7_19.jpg" width="350" height="263" /> <img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" border="0" src="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/Formacao/formacao_eventos_formacao7_20.jpg" width="350" height="263" /></p> <p align="justify"><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" border="0" src="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/Formacao/formacao_eventos_formacao7_24.jpg" width="350" height="467" /> <img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" border="0" src="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/Formacao/formacao_eventos_formacao7_25.jpg" width="350" height="467" /></p> <p align="justify"><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" border="0" src="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/Formacao/formacao_eventos_formacao7_21.jpg" width="700" height="525" /></p> <p align="justify">Após a Santa Missa, tivemos uma conferência com Sua Excelência sobre a situação atual da Fraternidade São Pio X na Igreja; notícias de Roma, do Papa e as reações da Cúria sobre o <i>Motu Proprio</i> e o levantamento do decreto de 1988. Algumas novidades, mas por fim a luta continua. (<a href="http://www.4shared.com/file/131273792/3cb8a611/04_A_Evolucao_das_Relacoes_da_Fraternidade_com_Roma_-_Dom_Galarreta.html">Baixe esta palestra clicando aqui</a>) Já a conferência do Rev. Pe. Bouchacourt, superior do Distrito da América do Sul, trouxe ao MJCB uma nova força: o padre frisou três missões necessárias aos jovens da Tradição Católica do Brasil: 1) Cuidar de sua alma; 2) Ajudar uns aos outros, considerando a divisão como grande inimigo; 3) Lançar as redes para pescar, ou seja, fazer nosso apostolado, seja na escola, na universidade, no trabalho... rezar o terço, indicar um Site, emprestar um livro para ler, enfim, sermos verdadeiros cristãos. (<a href="http://www.4shared.com/file/131275391/87d300ab/05_O_Apostolado_Catolico_-_Pe_Bouchacourt.html">Baixe esta palestra clicando aqui</a>)</p> <p align="justify"><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" border="0" src="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/Formacao/formacao_eventos_formacao7_23.jpg" width="350" height="263" /> <img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" border="0" src="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/Formacao/formacao_eventos_formacao7_22.jpg" width="350" height="263" /></p> <p align="justify">E no domingo à noite, nossa tradicional festa! Comemoramos a ida de nossa paroquiana, a Marcela, ao convento de Pilar na Argentina para iniciar-se na vida religiosa como irmã da Fraternidade. Uma grande graça! Rezemos por sua vocação! Igualmente, outros momentos de descontração não faltaram, como o do futebol, por exemplo. É muito bom conhecer outras pessoas, de outros lugares, de outras culturas, e ver que não estamos tão sozinhos quanto dizem os donos da grande mídia...</p> <p align="justify"><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" border="0" src="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/Formacao/formacao_eventos_formacao7_26.jpg" width="350" height="263" /> <img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" border="0" src="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/Formacao/formacao_eventos_formacao7_27.jpg" width="350" height="263" /></p> <p align="justify"><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" border="0" src="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/Formacao/formacao_eventos_formacao7_28.jpg" width="350" height="263" /> <img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" border="0" src="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/Formacao/formacao_eventos_formacao7_29.jpg" width="350" height="263" /></p> <p align="justify"><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" border="0" src="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/Formacao/formacao_eventos_formacao7_30.jpg" width="350" height="263" /> <img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" border="0" src="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/Formacao/formacao_eventos_formacao7_31.jpg" width="350" height="263" /></p> <p align="justify"><i>Dinossauros? Velhinhos em via de extinção?</i> Parece mais uma restauração profunda que Nosso Senhor Jesus Cristo inicia no cerne de sua Igreja tão sofrida pelos maus ensinamentos do clero moderno. O que poderíamos fazer senão resistir à onda de progressismo que avassala a Igreja, mesmo que isso possa parecer desobediência às autoridades que abusando de seu poder ensinam um novo evangelho, diferente daquele que Deus encarnado ensinou? O que poderíamos fazer senão rezar, reparar e por que não, se necessário, ir a Roma dizer ao Papa que está equivocado, mau assessorado e que precisa voltar à Tradição da Igreja Católica Apostólica Romana?</p> <p align="justify"><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" border="0" src="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/Formacao/formacao_eventos_formacao7_33.jpg" width="350" height="467" /> <img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" border="0" src="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/Formacao/formacao_eventos_formacao7_32.jpg" width="350" height="467" /></p> <p align="justify">Na segunda-feira, último dia de Formação, o Rev. Pe. Anibal Götte conferiu a palestra "O Evolucionismo perante as Sagradas Escrituras e o Magistério da Igreja", quando nos disse o que é e o que não é de fé (Revelado por Deus), e ainda os posicionamentos da Igreja sobre o assunto. Muitas perguntas... muitas dúvidas... muitas respostas... Sua Santidade Pio XII, por exemplo, não proibiu que se investigasse as origens do corpo humano (com provas científicas sérias), mas sim que se negasse que o homem vem da criação direta de Deus, ou seja, ordenou que se guardasse a Revelação. (<a href="http://www.4shared.com/file/131281995/801b41e2/06_A_Criacao_segundo_a_Biblia_-_Pe_Anibal.html">Baixe esta palestra clicando aqui</a>) Logo após, o Rev. Pe. Alejandro Rivero nos falou sobre "As 5 vias de Santo Tomás contra o Evolucionismo": nada como beber um pouco da filosofia tomista para encerrar a série de palestras: "o mais não pode vir do menos". (<a href="http://www.4shared.com/file/131285963/61826f4f/07_As_Cinco_Vias_da_Existencia_de_Deus_-_Pe_Alejandro.html">Baixe esta palestra clicando aqui</a>)</p> <p align="justify">O evolucionismo é uma crença ridícula, tanto do ponto de vista científico quanto do teológico, inventada com o objetivo de: tranqüilizar as consciências atéias e semear a dúvida na Verdade da Revelação Divina.</p> <p align="justify">Após a entrega de nosso Tradicional Amigo-Anjo (amigo-secreto ou amigo-oculto, como quiserem), encerramos a 7ª Formação MJCB. Novos contatos, novas amizades, novas ideias. Sabemos que o apostolado por Internet é importante, porém secundário: os encontros presenciais, a assistência à Santa Missa e aos Sacramentos são essenciais para a sobrevivência do católico; entretanto, tudo o que nos for possível fazer via on-line, procuraremos fazer. Fiquem atentos para mais novidades!</p> <p align="justify">Agradecemos muito a Dom Lourenço e a sua equipe pelo fantástico trabalho em conjunto e esperamos poder repetir grandes encontros como esses: fortalecer o vínculo Rio - São Paulo, unir as duas capelas e, porque não, avançar Brasil adentro como aqueles padres jesuítas que, ávidos pela conquista de novas almas a Deus, catequizaram os primeiros habitantes desta Terra da Santa Cruz. Agora temos um novo apostolado: a obra da Reconquista Católica do Brasil.</p> <p align="justify"><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" border="0" src="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/Formacao/formacao_eventos_formacao7_35.jpg" width="376" height="433" /></p> <p align="justify">LEVANTAI-VOS, SOLDADOS DE CRISTO!</p> <p align="justify">De fato, não é a primeira vez que isso ocorre na Igreja. Santo Atanásio foi supostamente excomungado mais de uma vez por defender a ortodoxia da Fé, e mesmo assim continuou exercendo seu ministério, assim como ordenando sacerdotes e sagrando bispos. Mas, ao invés de olhar para a riquíssima história da Igreja assim como para a forma com que Deus a restaurou tantas vezes, algumas pessoas preferem uma situação legalmente confortável enquanto tantas almas se perdem por não terem a pregação da verdadeira Doutrina Católica e os Santos Sacramentos. Heróis da Fé como Dom Marcel Lefebvre e Dom Antônio de Castro Mayer ainda serão, pela graça de Deus, publicamente reconhecidos. Oferecemos à sua memória este artigo, assim como pedimos seu auxílio espiritual nessa obra de restauração que cresce pelo Brasil e pelo mundo.</p> <p align="justify"><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" border="0" src="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/Formacao/formacao_eventos_formacao7_34.jpg" width="350" height="511" /></p> <p align="justify">Merci, Monseigneur Lefebvre</p> <p align="justify">Para saber qual capela da Tradição Católica se encontra mais perto de você, acesse nosso <br /><a href="http://www.fsspx-brasil.com.br/mjcb/amizade_mapa_brasil.php">Mapa da Tradição Católica</a>.</p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2333395585574060194.post-38499441003110975842009-09-11T23:56:00.001-03:002009-09-11T23:56:09.559-03:00Quadrinhos: Uma Solução Inteligente. Ide e Ensinai!<p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdFM-yIKA0MNk4MltC7cStnMaKFnSYpbuhxqROBdTsXXMJhKhajzQTj__Hu7IGsuXrpSvSNvXRvN0XVA1Lpl54QO2plIlAqczQuJoazCOeMYvpVI491Qohj4pxqrKQfuGDw2DbM6l9eWk/s1600-h/image%5B5%5D.png"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px" title="image" border="0" alt="image" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaeKRa3p_rOJqBDo9GTgdldyaF381yhJG-2NiUVConeI9nE8bSTh49VfIPEoNyDPtabZ7jlrxmPEVAiSZo3PwhQrJReu13QKs2ZOmeBLVm5BavL-XXzK5DnBEHEOyUfNzKKSF-KGX0f-c/?imgmax=800" width="244" height="235" /></a> <a href="http://lh3.ggpht.com/_Var4HB1Wq5U/SqsNblUJFxI/AAAAAAAABCE/16eIo2niR8M/s1600-h/image%5B2%5D.png"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px" title="image" border="0" alt="image" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_uMXa6hL0ZZIqxRSS1Ogf1tzXrFLcGIFtQhPRS52Sm6E9z0DeTfeEHozjhN2HrGbcAQehP2aws5XZflAxHhiDzuYDnC6hLuyF6AlOj1sbmKWjKV1JabQ3gPcmUALXVSoXTHKQ7Ihpyus/?imgmax=800" width="244" height="239" /></a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEgSF-jMbMfsri2vyRW2p8nIQqDpEF_0-s3f1AZ9xW8RB52VzqcVi3zKcaDlmHg5vP6Nkv5-y1y02KkOnFWEGpyxtNsjK_EIsYhO7YBe2-KivLehhQ5bufmQUX195K81ZR38INnSAEUWQ/s1600-h/image%5B8%5D.png"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px" title="image" border="0" alt="image" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinYPWM2J0tH8HAAFqTweczNMqnIiIDWVtscenseFP4m3w8Bpgs2vCmz77GDE6qbtbCMUyykjCdOYyWX69J0J7HUnFQuI1f5WBMy0gScx1iu1Y1_v_QOKhfiUYTAp1LLNAATMShxRVMIfs/?imgmax=800" width="244" height="236" /></a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ2PUTeSyOvVpqz-cxt3l-IoomCTEdqy9Kiw1cngX3TBthXxAyN4rbmiAZd_A3B5yLV8fGLCWzIi7TQ_oDVzgnRan4OpGCo7MGjxzxdmyPxXLpJDkHzabRC-iqYcejmJVkE88foMGqBSk/s1600-h/image%5B11%5D.png"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px" title="image" border="0" alt="image" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTksPbkLoNmLFaIKkIE8Kwf-MwjX7xMNEOc2PtZSWt_qK85iqW6PWJPsmrRFudk6B7LUbJguVw_NJJfPOsAy4c5xN_m99FaSPVxghZmaytTz7J8J6Shhd_CMtktanfcgWeDUSzw67oFXA/?imgmax=800" width="244" height="238" /></a> </p> <p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlRiMx9We5f1aUB5hkZRH-xoe6IKDfJCPNAXcuLbMKyf5KdAKeN9b7-Mwt9teqdihcpyk62cOGENr-8cPvCiEuYvQMViM82CDAFWG1Ip_oGG4UtsCIrwLAu49ec3GIgI9YycL_AGeUKyE/s1600-h/image%5B14%5D.png"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px" title="image" border="0" alt="image" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgW3Xw7ISaWRC4eFe5zgQ2PP9X48vLcZJAqH-uw2tJOzwYprWjx1yfCJvMcCMmk2AOOon6yYywHnjRXy1ElpfT-4LD6oZJyt2mEVZDGccAWkY9HHnkPXMkYwowYLie8PwOqDLNUcKA4iZI/?imgmax=800" width="244" height="237" /></a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfCLi8J6VPqw2iv4G_NN48Rj4nMe7aWDGjESMQctrzsG0oBWHLHD5KroCNrwDPCKxRsdfYquI7ENiIjsDuAv4i1Chyphenhyphen_VYzbZVuThCu4U0hyuAJmbIye4xkPmwkYYmYI9cBaOAnqAbvZ1c/s1600-h/image%5B17%5D.png"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px" title="image" border="0" alt="image" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcpVfCavuuGwWsaBpzJoN3TOeC8hTPKs3yrJBZmkOqhOrSIxPFWRcQ36opuCkAFEoxtaxHvlmoy7syGtlUCjLvDKhXTtsdxBj5TOj92P4K04MDPa5LG03qxD1EVn5dW5yCyHSueFoz4Nc/?imgmax=800" width="244" height="239" /></a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH2lLbfG5s0g73ZyAdnk3q5pCo0uxcrB5TRSfRZ0W2W88v5O5ulJ8pt1ezMZP8whrm3G-XBthdzg_TJoaFvKQb5a50EX6WdWu8sO6MqeCS11BeUv7RSpJYetm5MwInVXl-gSMokQYYoZY/s1600-h/image%5B20%5D.png"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px" title="image" border="0" alt="image" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLEmLEGG8DRfRlWFUJB4OTfdjAA0BAI4hEPEsUFMdabe_9tM4fTAPatqHW-J9KqPN51nM0tbHjK4lE36kBSwf4LrryjKV_R5x1ZfMjb_IVh47TFhYYcitY8qNZY1HH9TJsuQtFOXkkUhc/?imgmax=800" width="244" height="230" /></a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNdQlMkFOHU8WUrXsqU_CkP9I-am8k2tT3MbpUNETRWkLpua2Bny8gRpYupCO9EV6NWn8Dnb8pIP1O5Gj12gSMAX0angvDV2V9V2gXVrM6JNPVKmX8MA2pNK5-EmhursAJjaljuHdNZjo/s1600-h/image%5B23%5D.png"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px" title="image" border="0" alt="image" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUFjG3wqodw81mxkku8M6PKe3QNI26xUZ1M4_qJH1oFqtjCnm8-JjWIr5CBgg8yxRqBAXpbvqKPQm_FDq218SlyMEjVs052JMvPLIKPbMXpKoN_z7jJLK8DX1tfBxH0VnPuheJr7pzldA/?imgmax=800" width="244" height="235" /></a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwpOzO8db6d0MJ0pOJL8IG_8lXjAdqQKaPzcDtmAmWZDy1rUBAohWV75W12RMQBKZPjcdgrhvtd-YLhS4oQ_X3ey93SznqNYzfXiSFqY1JhIfFg9drJPXdRoRJiH-v8sjWf8vbI4Hb22I/s1600-h/image%5B26%5D.png"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px" title="image" border="0" alt="image" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMt3EWqOb1I3vEVwVvTdI9kgyXmb31UjnP0DG64ocpHvkNZhyphenhyphenFuFBSJSKyTMOuP84DvXPVgrkMqLnmxD3WyDU2F7jJCVkqcMl3D1nXLXP6JvpBP3S56PNtrC0e5gaSsL2ctifiLI5Czak/?imgmax=800" width="244" height="233" /></a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicuZSYoew4yIQMr0BkqkdknpZjhGnqvaRjLXPnSURU1Q3_ycWxp1H-1KnWgDsifnT2FEla9WTEWPGYvH4I1EPo-k1UaGKuC8mfQjy4KBM-yCqodzT1e3vaaLsKuTDbzBdIaKp_-qxD2tI/s1600-h/image%5B29%5D.png"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px" title="image" border="0" alt="image" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0VOC0brm1-HYBFtdrV0Stbzre46wDwnEoRGhnAVDSFsVOZie6TX1C1brmrn9zaCq3yMg2MfYHEFpsi5LXybssVcKLQ0mtBbF3LgpGpvPpb5iDNQ5QUbgt445tx_qGcT4yyg3pgU1jejk/?imgmax=800" width="244" height="233" /></a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjncZsRi8l5y8pctAk9xxZSHCtGxNKak2g3a15cYpVbpPxr7-DejZJbkB1Bl7TbVq3EwmtgkLcruBARvtp4Z7G1jTUIzNHUCzjkkdW3rJQkXIwzfGLjl5kC3jHjzMbtPdCortPCbwvhlg/s1600-h/image%5B32%5D.png"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px" title="image" border="0" alt="image" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpr71FiKnMZH-0w4o9KvLDewKV1JpIKtiYcVFXvk5A0XDiAZh4wMNXmIEOfSycm0thKuntS1Wns1u7AlUTXUFjTtiozGNBTwwrNWX3vXb3JEydjFaIL9TMkfxhMii6pYyRvLRpT1tOi9c/?imgmax=800" width="244" height="233" /></a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaYryWm8Ux1HKAlOrOtzcuQtAcOq5lK9VKPyFYDP2QIkKqPpTuP7s7GrnCTDSh0r4GyprLc8hIDI2kO7LSm_4_xK0rFwzXwBR0bHuFsrXj5cBGOGYp2psXZgW13LMPLF_m-m9WSlLZw5Y/s1600-h/image%5B35%5D.png"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px" title="image" border="0" alt="image" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHbaSczQe36LtESShyphenhyphenaMh-IOc-q1pdNMOyDnlUvOnkzyfaiUtMpk6aXfaDSe1cIu5WUmikFskds0W6hG7i4Og3BLudT2wLOVh-ufC0zop4rQGJVVt_2pEBxj02T4wEedLTUoaruZgWZDQ/?imgmax=800" width="244" height="233" /></a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLddJ-Yj9bliFKrDV2hEA_GyLUUECZRLjsE_9mqFNrE9V03T5RllTEeFWMBbHTbSWhubH1O8r69r_2YEeP9N4a6xIkSBl0bUAmJnq0FRj0-L8qI0hwAST2qS1PV7G3KQm3aH47i_n__qc/s1600-h/image%5B38%5D.png"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px" title="image" border="0" alt="image" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqlCn4bpmat7aOTUVEvwJOih2oAn7chJSa0O8Ru9pgHQ6Gc5Rhed8zy22lD52rQ8Kli52SFoRIQmm6VTXboa49o7NFwLoDp-h67fPDTOR-ff1_Vg3zLDnfHLs5m07A897UhPv_bY_Bj34/?imgmax=800" width="244" height="228" /></a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXtNvD44H-smSTEwIqjXYhBSjJsFSuEPedb87vKf6ATb5A-3epUut1FgohBRGTSy77P1aTGEKKrsWbNPEjAvK83WHstWAmjyKrPecgyujPO4d8ZlN5nh2m-2GgZ64NzDUHjf9i9ojPV1U/s1600-h/image%5B41%5D.png"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px" title="image" border="0" alt="image" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgK06Y4NA91dY19qXitGn-Axhemdfff2FARW4gDfPAq8Axp-BhbuTDfexRHVJ6dEvtch0LpmS6Dc9yti-Zv1-GsDWEhd-YTtaBTTU73zi6Fb1jq5TkbKcEUjFq6efcriSL11jR0LDu2gK8/?imgmax=800" width="244" height="223" /></a></p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2333395585574060194.post-67456303060079529942009-09-05T12:17:00.002-03:002009-09-06T10:48:50.650-03:00Atendendo a Pedidos Republicamos a Errata da Agenda Index Bonorvm. Muita Atenção com as datas Prezados Amigos!<p align="justify"><b>Belo Horizonte dias <strong><font size="4">24/10/09, 21/11/09, 12/12/09, 16/01/10, 06/02/10, 06/03/10.</font></strong></b></p> <p align="justify">Primeira parte do Curso de Trivium (Lígua Portuguesa, Lógica e Latim).</p> <p align="justify">Palestra: A Realeza de Nosso Senhor Jesus Cristo.</p> <p align="justify">Prof. Carlos Nougué</p> <p align="center"><strong>AS INSCRIÇÕES ESTÃO SENDO FEITAS NO BLOG DO RENATO SALLES!</strong></p> <p align="center"><a title="http://renatosalles.blogspot.com/2009/08/inscricao.html" href="http://renatosalles.blogspot.com/2009/08/inscricao.html">http://renatosalles.blogspot.com/2009/08/inscricao.html</a></p> <p align="center">------------------------------------------------------------------------------------------</p> <p align="justify">1a Parte: Para Bem Escrever na Língua Portuguesa (curso de extensão)</p> <p align="justify">Professor: <b>Carlos Nougué</b></p> <p align="justify"><b></b></p> <p align="justify"><b></b></p> <p align="justify"><b>EMENTA da 1a. Parte.</b></p> <p align="justify">I) <b>A linguagem humana</b>:</p> <p align="justify"><b>1)</b> A tripla função da linguagem</p> <p align="justify"><b></b></p> <p align="justify"><b>2)</b> Os modos de comunicação</p> <p align="justify"><b></b></p> <p align="justify"><b>3)</b> A natureza da linguagem</p> <p align="justify"><b></b></p> <p align="justify"><b>a)</b> Matéria</p> <p align="justify"><b>b)</b> Forma</p> <p align="justify"><b>c) </b>Os símbolos da linguagem</p> <p align="justify">► A formação dos conceitos</p> <p align="justify">► As dez categorias da realidade</p> <p align="justify">► Linguagem e realidade</p> <p align="justify"><b></b></p> <p align="justify"><b>4) </b>A dimensão lógica da linguagem</p> <p align="justify"><b></b></p> <p align="justify"><b>5) </b>A dimensão psicológica da linguagem</p> <p align="justify"><b></b></p> <p align="justify"><b>6) </b>A ambigüidade da linguagem</p> <p align="justify">II) <b>Gramática geral e gramática da língua portuguesa</b>:</p> <p align="justify"><b>1)</b> Morfologia</p> <p align="justify"><b></b></p> <p align="justify"><b>a)</b> As categorias gramaticais: características, funções e uso</p> <p align="justify">► Os substantivos (e pronomes substantivos)</p> <p align="justify">► As categorias atributivas</p> <p align="justify">■ Os adjetivos </p> <p align="justify">■ Os verbos</p> <p align="justify">● suas classes, modos e tempos </p> <p align="justify">● as formas nominais</p> <p align="justify">■ Os advérbios: atributivos secundários</p> <p align="justify"><b>b)</b> Os determinativos</p> <p align="justify">► Os artigos</p> <p align="justify">► Os dêicticos ou pronomes demonstrativos</p> <p align="justify"><b>c)</b> Os conectivos</p> <p align="justify">► As preposições</p> <p align="justify">► As conjunções</p> <p align="justify">► Os verbos copulativos ou de ligação</p> <p align="justify"><b></b></p> <p align="justify"><b>2)</b> Sintaxe e funções sintáticas</p> <p align="justify"><b></b></p> <p align="justify"><b>3)</b> Estilística I</p> <p align="justify"><b></b></p> <p align="justify"><b>a)</b> O bem escrever </p> <p align="justify"><b>b) </b>Tradição e estilo</p> <p align="justify"><b>c)</b> As múltiplas possibilidades da língua</p> <p align="justify">► Concordância verbal e nominal</p> <p align="justify">■ Silepse </p> <p align="justify">■ Concordância por proximidade ou atração</p> <p align="justify">► Voz passiva </p> <p align="justify">■ sintética </p> <p align="justify">■ analítica</p> <p align="justify">► Colocação dos chamados pronomes átonos</p> <p align="justify">► Pontuação</p> <p align="justify"><b>4)</b> Estilística II</p> <p align="justify"><b></b></p> <p align="justify"><b>a)</b> Paralelismo sintático</p> <p align="justify"><b>b)</b> Coordenação e subordinação</p> <p align="justify"><b>c)</b> Frase, parágrafo e período</p> <p align="justify"><b>d) </b>Ritmo, tom e harmonia </p> <p align="justify"><b>e) </b>O simples e o complexo</p> <p align="justify"><b></b></p> <p align="justify">O curso é realizado pelo <strong><u>Instituto Angelicum</u></strong> e fornecerá um comprovante de conclusão em carater de curso de extensão.</p> <p align="justify">Cada aula se dará de 8h da manhã às 17h.</p> <p align="justify">Valor: R$ 120,00 por sábado.</p> <p align="justify">Currículum do Palestrante:</p> <p align="justify"><a href="http://lh3.ggpht.com/_fxxRmP_XKoQ/SnOb-1n4i_I/AAAAAAAAAHQ/kH2DEgdPPeI/s1600-h/Prof.%20Carlos%20Nougu%C3%A9%5B4%5D.jpg"><img title="Prof. Carlos Nougué" border="0" alt="Prof. Carlos Nougué" src="http://lh5.ggpht.com/_fxxRmP_XKoQ/SnOb_eAwY6I/AAAAAAAAAHU/jLbxeUvE8mk/Prof.%20Carlos%20Nougu%C3%A9_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800" width="244" height="184" /></a></p> <p align="justify">Carlos Nougué (57 anos, brasileiro)</p> <p align="justify"><b></b></p> <p align="justify"><b>1)</b> Professor da doutrina de S. Tomás de Aquino. Tem numerosos artigos publicados sobre esta doutrina e suas múltiplas aplicações.</p> <p align="justify"><b>2)</b> Professor de História da Filosofia. Recentemente ministrou um curso de quatro meses no Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro.</p> <p align="justify"><b>3)</b> Professor de Lógica aristotélico-tomista e de Latim.</p> <p align="justify"><b>4)</b> Professor de pós-graduação de Tradução e Língua Portuguesa.</p> <p align="justify"><b>5)</b> Tradutor de Latim, Francês, Espanhol e Inglês.</p> <p align="justify"><b>6)</b> Principais traduções:</p> <p align="justify"><b>a)</b> <i>Sobre o Mal</i>, de Santo Tomás de Aquino (Tradução do latim e Notas) (Rio de Janeiro, Sétimo Selo, 2005);</p> <p align="justify"><b>b)</b> <i>Sobre o Sumo Bem e o Sumo Mal</i>, de Marco Túlio Cícero (Tradução do latim, Apresentação e Notas) (São Paulo, Martins Fontes, 2005);</p> <p align="justify"><b>c)</b> <i>A Natureza do Bem</i>, de Santo Agostinho (Tradução do latim) (Rio de Janeiro, Sétimo Selo, 2005);</p> <p align="justify"><b>d)</b> <i>Sobre o Sermão do Senhor na Montanha</i>, de Santo Agostinho (Tradução do latim, Apresentação e Notas) (Campo Grande, Edições Santo Tomás, 2003);</p> <p align="justify"><b>e)</b> <i>Santo Tomás de Aquino</i>, de <em>Gilbert Keith</em> Chesterton (Tradução do inglês e Notas) (Nova Friburgo, Edições Co-Redentora, 2002);</p> <p align="justify"><b>f)</b> <i>A Inocência do Padre Brown</i>, de Gilbert Keith Chesterton (Tradução e Notas, com Apresentação de Rosa Nougué) (Rio de Janeiro, Sétimo Selo, 2006); </p> <p align="justify"><b>g)</b> <i>D. Quixote da Mancha</i>, de Miguel de Cervantes<i> </i>(Tradução do espanhol, Apresentação e Notas, em co-tradução com José Luis Sánchez) (Rio de Janeiro, Record, em 2005).</p> <p align="justify"><b>7)</b> Prêmio Jabuti/1993 de Tradução e indicação para os de 1998 e 2006.</p> <p align="justify"><b>8)</b> Lexicógrafo.</p> <p align="justify">APOIO:</p> <p><a href="http://indexbonorvm.blogspot.com"><img title="cabeçalho" border="0" alt="cabeçalho" src="http://lh6.ggpht.com/_fxxRmP_XKoQ/SnOb_9W377I/AAAAAAAAAHY/kJwkWYO7Boo/cabe%C3%A7alho%5B8%5D.jpg?imgmax=800" width="142" height="79" /></a> <a href="http://www.edsetimoselo.com.br/index.htm"><img title="sétimo selo" border="0" alt="sétimo selo" src="http://lh4.ggpht.com/_fxxRmP_XKoQ/SnOcAajv2UI/AAAAAAAAAHc/AKwm5HixtPE/s%C3%A9timo%20selo%5B7%5D.jpg?imgmax=800" width="166" height="85" /></a><a href="http://decastroadvocacia1.blogspot.com"><img title="logo de castro01" border="0" alt="logo de castro01" src="http://lh6.ggpht.com/_fxxRmP_XKoQ/SnOcAvWo3lI/AAAAAAAAAHg/19DqkQXqTgo/logo%20de%20castro01%5B4%5D.png?imgmax=800" width="181" height="80" /></a></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2333395585574060194.post-48474923054469750862009-09-04T22:40:00.001-03:002009-09-04T22:40:07.067-03:00A verdadeira interpretação lefebvrista para a Bula Quo Primum Tempore<p align="justify"></p> <p align="justify"><strong>Nota: Considerando-se a publicação </strong><a href="http://www.veritatis.com.br/article/5927/a-quo-primum-de-s-pio-v-condenou-a-missa-nova-de-paulo-vi"><strong>“A “Quo Primum” de S. Pio V condenou a Missa nova de Paulo VI?”</strong></a><strong> , pelo site Veritatis Splendor, julgamos por bem reproduzir em nosso Blog, a interpretação do Pe Raymond Dulac, sobre o “Alcance Jurídico da Bula Quo Primum” para mostrar a todos as verdadeiras afirmações dos lefebvristas sobre o documento de São Pio V. Deixamos a palavra com Pe Raymond Dulac…</strong></p> <p align="justify"> </p> <p align="justify"><strong>ALCANCE JURÍDICO DA BULA "QUO PRIMUM"</strong></p> <p align="justify"><strong>Pe. Raymond Dulac</strong></p> <p align="justify"><strong>I - NOTAS PRELIMINARES</strong></p> <p align="justify">1 - Se a Bula promulga uma verdadeira lei, esta será uma lei humana, cujo valor provem, não da natureza das coisas nem da vontade revelada de Deus, mas certamente de uma refletida escolha do legislador humano.</p> <p align="justify">2 - Este deverá, então, manifestar da maneira mais clara e completa que lhe for possível, a natureza e a extensão de sua vontade:</p> <dir><dir> <p align="justify">1º) Dizer que promulga uma verdadeira lei, criando uma obrigação jurídica. Não se trata, pois, de um simples desejo ou recomendação, nem de uma "diretiva", ou mesmo talvez, de uma vontade formal, mas vontade que não se declarasse como impondo uma ordem que obriga seus súditos.</p> <p align="justify">2º) Em seguida, delimitar o campo de aplicação de sua lei quanto ao tempo, lugares e pessoas.</p> <p align="justify">3º) Precisar, se for o caso, as modalidades da decisão legislativa: o que ela manda, o que permite e, talvez certos privilégios que concede ao lado da lei comum.</p> <p align="justify">4º) No caso em que a prescrição não legisla sobre matéria inteiramente nova, precisar a relação da presente lei à lei ou aos costumes precedentes:</p> </dir></dir><dir><dir> <p align="justify">a) simples derrogação parcial;</p> <p align="justify">b) simples abrogação.</p> <dir> <p align="justify"> </p> </dir></dir><dir> <p align="justify">5º) Como a lei habitual, não escrita, é munida de uma força que lhe é própria, decidir expressamente o que a nova lei dela conserva ou suprime.</p> </dir></dir> <p align="justify">3 - Para a expressão formal, oficial, destas diversas vontades, há certas "regras de direito", um vocabulário próprio, um "<i>própria verborum significatio</i>" que os juristas conhecem bem. A Igreja jamais as desprezou, pois são a garantia única, ao mesmo tempo contra o despotismo arbitrário e contra a anarquia.</p> <p align="justify">Estava reservada à "Igreja pósconciliar" desprezar estas regras, o que ela chama de "juridismo", isto é, em todas as matérias (dogmática, ética, disciplinar) desprezar a expressão clara, honesta, leal do pensamento e das coisas.</p> <p align="justify">O Superior hierárquico "atualizado", não ousando mais comandar, exprime-se de maneira bastante ambígua para ser entendido ou não entendido. Assim ele pode, de acordo com a opinião que "espera", ora recuar, ora avançar em sua vontade original, sem nunca perder a autoridade porque ele a encobriu. Este novo tipo de autoridade recebeu um novo nome: "Serviço". O melhor seria dizer "<i>self-service</i>", cada um, de alto a baixo, servindo a sua própria vontade.</p> <p align="justify">É assim que o legislador do novo Breviário não diz mais, como o cânon 135 do Código de Direito Canônico:</p> <p align="justify">"<i>Os clérigos que estão nas Ordens sagradas têm por obri- gação recitar todos os dias as Horas Canônicas</i>".</p> <p align="justify">Ele diz: os clérigos se desobrigarão. Será que a "obrigação" do Breviário subsiste? Sim ou não? - Sim, acaba de notificar o Secretário Bugnini: Não há nada mudado, a não ser a palavra. Porque a mudaram? - Porque, diz ele:</p> <dir><dir><dir><dir> <p align="justify">"<i>a mentalidade moderna prefere obedecer a convicções e não a obrigações</i>". ("<i>L’Osservatore Romano</i>", 24-11-71).</p> </dir></dir></dir></dir> <p align="justify">Como o autor desta astuciosa substituição verbal confessou-a em público e publicou-a no jornal, a quem pretende ele enganar?</p> <p align="justify">Estas notas preliminares não nos distraíram do nosso assunto. Nosso leitor estará melhor preparado para conhecer o alcance jurídico da Bula que ordena o Missal restaurado de Pio V, se já conhece as condições formais tradicionais de toda obrigação jurídica, e, ao contrário, o espírito, o vocabulário e as "espertezas" dos ordenadores do Missal reformado de Paulo VI.</p> <p align="justify"><strong>II - A BULA PROMULGA UMA VERDADEIRA LEI</strong></p> <p align="justify">1 - Uma lei contendo uma obrigação jurídica expressa nos termos tradicionais do direito: nós os sublinhamos ao longo da nossa tradução.</p> <p align="justify">2 - Esta lei não é apenas uma determinação pessoal do Soberano Pontífice, mas notadamente em ato conciliar. Pio V se refere explicitamente aos decretos do Santo Concílio de Trento, que lhe remetera este encargo, depois que os Padres tivessem acertado as modalidades por eles desejadas. Daí o título oficial de nossos Missais: "Missale Romanum ex DECRETO S.C. Tridentini RESTITUTUM, S. Pio V jussu editum". O Concílio decretou sua restauração, o Papa ordenou sua publicação.</p> <p align="justify">3 - A vontade do legislador aparece na sua Bula, sob modalidades variadas, detalhadas ao curso da longa enumeração final, e da qual anteriormente havíamos observado que não se trata de uma redundância enfática:</p> <p align="justify">"... <i>Hanc, paginam Nostrae permissionis, statuti, ordinationis, mandati, proecepti, concessionis, indultti, declarationis, voluntatis, decreti et inhibitionis...</i>"</p> <p align="justify">O leitor pode facilmente pôr cada um destes onze termos à frente de um enunciado da Bula: excelente exercício de atenção respeitosa.</p> <p align="justify">4 - A Bula especifica minuciosamente as pessoas, o tempo, os lugares submetidos a estas diversas disposições.</p> <p align="justify">5 - A obrigação é sancionada por penas expressas.</p> <p align="justify">6 - O Pontífice não promulga a lei de um novo Missal, ele restaura o primitivo, restituído. Entretanto, ele vai claramente significar o que derroga, parcialmente, do passado e, de outro lado, o que abroga totalmente.</p> <p align="justify">Observamos o quanto a cláusula final do "Não obstante" é, a este respeito, precisa, específica e rigorosa, não se satisfazendo com a menção puramente genérica das leis e costumes precedentes que quer abolir, mas designando-as pelo seu próprio nome.</p> <p align="justify"><strong>III - A BULA RESPEITA OS DIREITOS ADQUIRIDOS</strong></p> <p align="justify">Traço característico do verdadeiro chefe: mais sua ordem é firme quando ele impõe deveres, mais também ele é atento a respeitar os direitos, não apenas os direitos gerais e absolutos da pessoa abstrata, mas os direitos históricos dos indivíduos ou das comunidades particulares, mesmo adquiridos por simples costume.</p> <p align="justify">Pio V confirma assim, dois direitos:</p> <p align="justify">1º - O direito das Igrejas ou Comunidades que foram beneficiadas com um Missal próprio, aprovado desde a sua instituição.</p> <p align="justify">2º - Mesmo direito reconhecido a um Missal igualmente distinto do Romano, quando ele pode justificar seu uso de fato, há mais de 200 anos.</p> <p align="justify">Esta confirmação ("<i>nequaquam auferimus</i>") não deve ser confundida com a "permissão" nem com o "indulto" que seguem, trata-se aqui de direitos já existentes que a Bula se contenta em manter.</p> <p align="justify">IV - A BULA CONDESCENDE A PREFERÊNCIAS PESSOAIS</p> <p align="justify">Depois de ter confirmado na posse pacífica de seu Missal próprio um Capítulo, uma Ordem Religiosa etc, Pio V "permite" a estas comunidades renunciar o seu próprio em favor do Romano:</p> <p align="justify">"<i>... si iisdem magis placeret</i>" (se este Missal de Pio V lhe agradar mais).</p> <p align="justify">Há, porém, uma condição: que esta preferência receba a consentimento do Bispo ou do Prelado Superior com, e mais, o de "todo o seu Capítulo", de tal modo, ainda aqui, o Papa, embora favorecendo (em certos casos) seu "Missal", não quer lesar os direitos adquiridos, reconhecendo neles uma prioridade; - lembramo-nos por outro lado, que estes missais particulares são fundamentalmente idênticos ao Romano, unicamente com variantes secundárias.</p> <p align="justify"><strong>V - A BULA CONCEDE UM PRIVILÉGIO</strong></p> <p align="justify">Aqui está um ponto capital e que ninguém, que saibamos, chamou pelo nome:</p> <p align="justify">1 - A "mentalidade moderna" (como diz Mons. Bugnini) quer ignorar os Privilégios: exceções à lei comum, distinções aristocráticas, indignas de uma época que é simultaneamente igualitária e totalitária. Este mundo não conhece senão direitos e facilidades.</p> <p align="justify">2 - A "Igreja pósconciliar", presente no mundo, acrescenta-lhe duas coisas: "experiências" provisórias e infrações legalizadas (língua vulgar, comunhão na mão, comunhão de leigos no cálice, concelebrações generalizadas, etc).</p> <p align="justify">3 - A Igreja Católica personaliza suas leis, e, às vezes suaviza-as pelo costume e pelos privilégios.</p> <p align="justify">- Será aristocrático? Que seja, e tanto melhor. Convém singularmente, então, à lei evangélica, que é uma lei de graça e de livre escolha.</p> <p align="justify">4 - A Bula de São Pio V já admitia, como acabamos de ver, várias exceções ao uso obrigatório do "Missal". Agora ele vai conceder um privilégio.</p> <p align="justify">Este privilégio é o objeto que aqui pretendemos distinguir (número VII da tradução) e que no original latino começa pelas palavras: "<i>Atque ut hoc ipsum Missale...</i>"</p> <p align="justify">Devemos fazer 7 observações capitais sobre as disposições desta alínea:</p> <p align="justify">1º) - O que distingue esta nova exceção à lei comum das simples "permissões", que acabamos de explicar, são os dois verbos "<i>concedimus et indulgemus</i>" que o introduzem; no vocabulário canônico significam propriamente um favor que toma o caráter de uma lei particular; como no caso presente este <i>privilegium</i> se acrescenta à lei, é preciso ser compreendido como lhe conferindo uma nova força predominante para todos os casos no presente e no futuro onde a lei "<i>Quo Primum</i>" for objeto de derrogação; ali onde a "lei" cessar, o "privilégio" continuará a subsistir.</p> <p align="justify">2º) - O que frisa a importância que o Pontífice quer dar a esta "concessão-indulto", é o recurso à "Autoridade apostólica" que ele invoca aqui expressamente, antes de conceder o privilégio.</p> <p align="justify">3º) - Este favor é concedido, sem exceção, a todos os padres, seculares, regulares, de todas as Igrejas, para as Missas cantadas e para as Missas rezadas (e, na maioria das vezes, para as Missas privadas sem assistência).</p> <p align="justify">4º) - Nenhum Superior poderá impedir este privilégio, sob qualquer pretexto de impedimento, nem no foro interno nem no foro externo.</p> <p align="justify">5º) - O privilegiado não poderá ser "constrangido ou forçado por quem quer que seja" (<i>a quolibet cogi et compelli</i>) a usar um outro Missal, nem mesmo a aceitar uma simples alteração no Missal de Pio V, desse modo concedido.</p> <p align="justify">6º) - Este indulto não tem necessidade de qualquer permissão ou licença ou consentimento ulterior.</p> <p align="justify">É o sentido do advérbio "<i>omnino</i>" (<i>omnino sequantur</i>) cujo sentido tem a melhor tradução na expressão italiana <i>senz’altro</i> = pura e simplesmente.</p> <p align="justify">A Bula acrescenta "pela força dos presentes textos" que são assim julgados suficientes.</p> <p align="justify">7º) - Enfim, trata-se de um privilégio à perpetuidade: "<i>etiam perpétuo</i>".</p> <p align="justify">Este último caráter nos leva a armar uma questão que concerne a todas as disposições legislativas da Bula e a cada uma: como um Papa pode obrigar sucessores? Questão imensa e delicada que limitaremos ao caso presente. Não se tratará, evidentemente, do Papa legislando como intérprete da lei divina, esta se impõe imutavelmente a todos, mas do Papa apresentando leis eclesiásticas.</p> <p align="justify"><strong>VI - A BULA É VALIDA À PERPETUIDADE ?</strong></p> <p align="justify">1 - Um princípio rege, antes de qualquer outro, este assunto: um par não tem poder sobre seu par, pois ninguém pode obrigar os seus iguais. "<i>Par in parem potestatem non habet</i>".</p> <p align="justify">Este princípio é particularmente verdadeiro entre aqueles que possuem o poder Supremo; essencialmente, este é um e o mesmo nos diferentes detentores do mesmo poder... Mas é preciso refletir, em seguida, profundamente, sobre o alcance verdadeiro deste princípio. Se um Papa (para não falar senão do Soberano religioso) tem o poder de desligar, pelo mesmo poder que tinha permitido o seu predecessor de ligar, ele não deverá usar desta faculdade senão por razões gravíssimas: as mesmas que teriam decidido o seu predecessor a voltar ele mesmo sobre suas próprias ordens. Do contrario é a essência da autoridade suprema que é atingida por estas ordens sucessivas contraditórias.</p> <p align="justify">Quando os filósofos disputam sobre o "poder divino", recorrem a uma distinção que deve encontrar, no nosso caso, uma aplicação infinitamente mais premente: o que Deus pode "em poder absoluto" e o que Ele pode em "poder ordenado".</p> <p align="justify">Nem tudo estaria resolvido quando se dissesse, por exemplo: "Paulo VI pode validamente abrogar a Bula de S. Pio V. Seria necessário mostrar que ele o faz licitamente.</p> <p align="justify">Ora, esta liceidade concerne ao mesmo tempo o fundo, a forma da nova lei e, previamente, a mutação da lei como tal. A lei divina leva, ela mesma, as justificativas de sua universalidade e estabilidade; mas a lei eclesiástica, como toda lei humana, tem necessidade de juntar as suas justificações intrínsecas, apoios que talvez fossem, no começo, de pura convenção, mas que o consentimento social acabou por anular o que eles continham de arbitrário e artificial.</p> <p align="justify">2 - Quanto às exigências de forma, a Bula "<i>Quo Primum</i>" esta revestida de todas as condições de perpetuidade, nós o demonstramos suficientemente, sublinhando os termos empregados pelo legislador.</p> <p align="justify">3 - Quanto ao fundo, três traços característicos confirmam esta perpetuidade:</p> <p align="justify">a) o fim procurado pela Bula: que haja um Missal idêntico que, pela unidade da prece pública, proteja e desenvolva a unidade da fé.</p> <p align="justify">b) o método do seu estabelecimento: nenhuma fabricação artificial entre uma quantidade de outras imagináveis, nenhuma reforma radical, mas uma restauração do Missal Romano primitivo: a pura restituição de um passado experimentado, que seria assim a melhor garantia de um futuro pacífico; e</p> <p align="justify">c) os autores: um Papa agindo com toda a força expressa de sua autoridade apostólica, em conformidade exata com o voto igualmente expresso por um Concílio Ecumênico; em conformidade com a tradição ininterrupta da Igreja Romana; e, enfim, para as partes principais do "Missal", em conformidade com a Igreja Universal.</p> <p align="justify">4 - Cada uma destas características tomadas à parte e, mais ainda, a reunião de todas, nos asseguram que nenhum Papa, jamais poderá licitamente, abrogar a Bula de São Pio V, admitindo que ele o possa fazer validamente, sem trair o "depósito da fé".</p> <p align="justify">5 - Parece-nos indiscutível que Paulo VI não o fez, mesmo que apenas se considerem as condições de forma requeridas para semelhante abrogação, e que faltam ao seu Ato.</p> <p align="justify">Mas parece-nos, infelizmente, igualmente indiscutível, que Paulo VI favorece a abolição de fato do Missal Romano: seja por vontade deliberada, seja por conveniência, seja por tolerância, seja por constrangimento obscuro do qual ele não pode mais se livrar e que fazem dele um prisioneiro.</p> <p align="justify"><strong>VII - CONSELHO PARA UMA RESISTÊNCIA RESPEITOSA</strong></p> <p align="justify">Em setembro de 1967, apresentamos pela primeira vez, publicamente e por escrito, o conselho, as razões e os meios regulares para uma resistência à revolução litúrgica que estava sendo autorizada pelo Papa reinante. Foi num "<i>Courrier</i>" hoje desaparecido; dois anos, portanto, antes da "promulgação" do novo "Ordo Missae", mas numa data em que os pródromos da revolução eram bastante evidentes para que um simples fiel ou um padre tivesse o direito e o dever de lhe resistir.</p> <p align="justify">Temos, desde então, reafirmado esta posição principalmente em "<i>Itinéraires</i>", (fevereiro de 1970): "<i>A Missa de São Pedro ad-vincula</i>".</p> <p align="justify">Se esta posição estivesse errada ou escandalosa, não é crível que a Santa Sé e os Bispos da França e seus "teólogos" não tivessem condenado e censurado ou simplesmente refutado uma proclamação pública e repetida.</p> <p align="justify">Não é crível que o autor não tenha recebido até hoje (13 de Janeiro de 1972), ordem de retratar-se.</p> <p align="justify">É que esta posição, no mínimo, é considerada "provável" no sentido que os moralistas dão a este termo: conselho que todo mundo pode seguir prudentemente; prolongado o silêncio do Magistério Hierárquico, concedendo a uma "opinião privada" a autoridade de sua função. Em consequência, depois de reiterado e tornado preciso nosso pensamento, corroborado pela leitura comentada da Bula de São Pio V, vamos dar, com toda segurança normas práticas de conduta:</p> <p align="justify">Primeira regra - Ainda que se queira abstrair do seu conteúdo doutrinal e considerar apenas os aspectos jurídicos de sua publicação, o Missal de Paulo VI não pode se firmar obrigatório, por uma obrigação estritamente jurídica impondo seu uso, e excluindo o Missal Romano restituído por decreto do Santo Concílio de Trento e publicado por ordem de S.Pio V.</p> <p align="justify">Segunda regra - A Bula "<i>Quo Primum Tempore</i>" de S. Pio V não foi abrogada na sua totalidade pela constituição de Paulo VI, "Missal Romano" de 3 de abril de1969. Este Missal não traz, afinal, senão derrogações particulares às obrigações do Missal tridentino.</p> <p align="justify">Terceira regra - Estas derrogações, mesmo supondo-as estritamente obrigatórias, deixam, em todo caso, intatas três liberdades, inscritas na Bula de São Pio V, e não expressamente abrogados pelo ato de Paulo VI, como ele devia fazê-lo por uma necessidade de direito:</p> <dir><dir> <p align="justify">1) - Liberdade para todo padre de usar o Privilégio (indulto que comentamos no parágrafo V).</p> <p align="justify">2) - Liberdade para todo o padre de preferir ao Missal de Paulo VI, o Missal tridentino autorizado pelo costume 15 vezes secular que o precedeu e que o seguiu.</p> <p align="justify">3) - Liberdade para os religiosos dotados de um Missal próprio de sua Ordem de conservar o seu uso ou de aproveitar do privilégio acima referido, de preferência à Missa paulina. (As religiosas Cartuxas, Carmelitas, Dominicanas estão no direito de exigir este uso de seu Capelão, mesmo de um recalcitrante).</p> </dir></dir> <p align="justify">Como consequência: Todo fiel leigo tem o direito de se beneficiar das suas liberdades supra citadas: por intermédio dos padres a quem tais liberdades são conferidas diretamente, o privilégio de São Pio V tornou-se sua propriedade. Eles podem pedir ao seu pároco ou a seu Bispo que sejam regularmente celebradas Missas de acordo com este rito.</p> <p align="justify">Estamos de tal forma seguros desta doutrina, que cremos podermos acrescentar este conselho final:</p> <ul> <li> <div align="justify">se, o que não preze a Deus!, um Superior qualquer ousasse recusar aos Padres, Religiosos e fiéis, o exercício destes direitos, estes poderiam e deveriam denunciar, por todas as vias da justiça, à autoridade competente, esta infração formal à Bula de São Pio V como um abuso de poder.</div> </li> </ul> <p align="justify"><strong>Fonte: </strong><a title="http://www.capela.org.br/Missa/dulac2.htm" href="http://www.capela.org.br/Missa/dulac2.htm"><strong>http://www.capela.org.br/Missa/dulac2.htm</strong></a><a href="http://www.capela.org.br/indicemissa.htm"></a></p> Cruzados de Mariahttp://www.blogger.com/profile/10624220711719394896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2333395585574060194.post-53248862339197743772009-09-03T11:30:00.001-03:002009-09-03T11:30:16.516-03:00Dia 03 de setembro, Dia de São Pio X. Rogai por nós!<h5><a href="http://contraimpugnantes.blogspot.com/2009/09/sao-pio-x-e-ainda-divisao-de-aguas.html">São Pio X e ainda a divisão de águas</a></h5> <p align="center"><strong><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixctlaAFbgQlfN8UmUlWj0us5mrYpYZrgZB4Py6c6sNfW5CIRHAJloc1kcVQXIMFI27EMsM8hReDqZpgN-xnB2fNu0UqSmeWE0T2oWp5-iBzWB_gU5A7GsTsbNgQgBYV2IOPEZQcZiHF0/s1600-h/S%C3%A3o%20Pio%20X%5B3%5D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="São Pio X" border="0" alt="São Pio X" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7RCaluJ1XtGKF4u1Q2qhxpj3ovv6dWx2LURuessLh2T6tYAVTQFcUujTaneSHlVXi_Zab_BLKBlXtUbu6TzxWrN5SmdyY8hAfGXwuL6LC66BSJUVM7UKuIaBM6hFJnRk89T4xxGU9ks4/?imgmax=800" width="247" height="320" /></a>São Pio X, rogai por nós! </strong></p> <p align="justify"><strong>Carlos Nougué <br />Hoje é dia de São Pio X</strong>, o único Papa santo desde São Pio V e que devemos ter como padroeiro na luta contra o liberalismo em geral e seus tristes rebentos no seio da Igreja: o modernismo, a nova teologia, o humanismo integral. Assim como devemos inspirar-nos em Santo Tomás de Aquino para a vida do intelecto <em>especulativo</em>, para pô-lo devida e decididamente em ordem à verdade, assim também devemos inspirar-nos em São Pio X para a vida do intelecto <em>prático</em>, que, não sendo senão a outra face do intelecto especulativo, opera, todavia — ou deveria operar —, em ordem ao bem. <br />Pois também é neste grande Papa que devemos inspirar-nos os católicos católicos (infelizmente assim temos de nos expressar hoje em dia) para que separemos perfeitamente e claramente nossas águas das águas do liberalismo. Com efeito, interceda São Pio X para que tenhamos a graça de, ao contrário dos liberais de todas as cores: <br />● <strong>nunca defendermos a democracia liberal</strong>, que foi o modelo revolucionário encontrado pelos anticristãos para impedir a efetiva ordenação do poder político a Cristo Rei e sua Igreja; <br />● <strong>nunca defendermos o capitalismo surgido da revolução industrial inglesa e da revolução guilhotinesca francesa</strong> (lembremo-nos da ignominiosa Lei Le Chapelier, que entre outros crimes decretou o fim das corporações de ofício, transformando assim os trabalhadores em massa inerme para a voragem da ganância) e que veio a dar na economia mundial de hoje, resultante do entrelaçamento das megacorporações sem rosto com o capital usurário; <br />● <strong>nunca opormos como a contrários o comunismo e o liberalismo nem desgraçadamente nos ponhamos ao lado deste contra aquele, porque em verdade aquele é resultado deste e de seu ideal anticristão de igualdade terrena</strong>; e porque, em verdade, em verdade, o mundo de hoje, que tende a preparar as condições para a vinda do Anticristo, é precisamente o da economia capitalista dirigida politicamente por esquerdistas de diversas correntes sob o “é proibido proibir”, lema amoral e contrário à lei natural e divina: com efeito, <strong>o comunismo e seus sucedâneos populistas servem hoje, ao contrário do que querem fazer crer certos liberais “puristas”, precisamente ao neocapitalismo: não o faz a China do PCC? e o Brasil do PSDB e do PT, esses primos-irmãos? e o Uruguai de Tabaré Vásquez e seus acordos econômicos com os EUA? Só não peçamos aos demônios que tenham entre si amizade fraterna</strong> ou que, o que dá no mesmo, o atual mundo anticristão não tenha suas desavenças internas e, pois, seus tumores: a Venezuela de Chávez, a Coréia do Norte, etc.; <br />● <strong>embora considerando, sim, o comunismo um ápice da monstruosidade humana sob o poder de Satanás, não adiramos ao liberalismo por causa da lista terrível das crueldades daquele; porque também as democracias liberais têm sua lista terrível de crimes não só contra a humanidade em geral, mas especialmente contra a Igreja</strong>: é preciso lembrar os assassinatos pérfidos das revoluções burguesas contras os sacerdotes, os monges, as freiras, os simples fiéis? e que, <em>hélas</em>, as homicidas revoluções comunistas foram financiadas pelo capital usurário capitalista? e que ao fim da II Guerra Mundial os chefes internacionais dos liberais, Churchill e Roosevelt, entregaram à sanha de Stalin e seu regime sanguinário metade da Europa e a Igreja dali?; <br />●<strong> no campo da vida intelectual, não cairmos nunca na armadilha (bem liberal) de expor a história da filosofia e da teologia de um ponto de vista “neutro” e eclético, que, porém, no fundo, não é senão antitomista e, portanto, anticatólico</strong>: porque em verdade tal ecletismo não pode existir, e para não ser tomista é preciso ser ou escotista, ou husserliano, ou uma mescla de ambos ou de mais coisas. Para nós, os católicos católicos, por expressa decretação do magistério infalível da Igreja e por dever para com a Verdade, não podemos ter por referência central, <em>na vida do intelecto</em>, senão a teologia e filosofia de Santo Tomás de Aquino e sua instrumentalização sobretudo da filosofia de Aristóteles, mas também da de Platão, etc. <br />Voltaremos ao assunto. <strong>São Pio X, rogai por nós!</strong></p> Unknownnoreply@blogger.com0