S. Francisco de Sales
Tradução: Emerson H. de Oliveira
O grande pai, Vincent de Lerins, em seu livro Memórias, diz que ele precisa ter, antes de tudo, um grande cuidade em acreditar “no que sempre foi crido por todos [sempre e em todos lugares]“… (1) como os embusteiros e mentirosos; pois o resto do mundo nos chama de católicos; e se nós somos romanos, é só para mostrar que somos fiéis ao Bispo que é o Pastor geral e visivel da Igreja. E já no tempo de S. Ambrósio ser romano em comunhão era a mesma coisa que ser católico.
Mas sua igreja é chamada em todos os lugares de huguenotes, calvinistas, hereges, anabatistas e sacramentistas. Sua igreja não existiu antes desses nomes e esses nomes não existiram antes de sua igreja, porque foram formados dela. Ninguém os chamam de católicos, pois vocês negam a isso. Eu sei que suas igrejas são chamadas de Reformadas, mas há tantas divisões como luteranos, ubiquitarianos, anabatistas, trinitarianos e outros sequazes de Lutero. O nome de religião é comum à Igreja dos judeus e dos cristãos, na Velha e na Nova Lei; o nome de católico é próprio da Igreja de Nosso Senhor; o nome de Reformado é uma blasfêmia contra Nosso Senhor que tão perfeitamente formou e santificou Sua Igreja com Seu sangue, que nunca precisou mudar a forma de sua amada esposa, pilar e coluna da verdade. Pode-se reformar nações, mas não a Igreja ou religião. Ela foi formada de uma vez só e qualquer mudança nela é considerada heresia e blasfêmia. A cor do sangue de Nosso Salvador é muito feia e por isso precisa de novas cores.
Sua igreja, então, se chamando Reformada, mexe na forma que o Salvador criou. Mas eu não posso me abster de lhe contar o que Beza, Lutero e Pedro Mártir pensam disso. Pedro Mártir os chamam de luteranos, e diz que vocês são seus irmãos; vocês então são luteranos; Lutero os chamam de Zwinglianos (2) e Sacramentarianos; Beza chama os luteranos de Consubstanciadores e Quimistas, e ainda ele os põe no número das igrejas Reformadas. Veja os novos nomes que os reformadores deram um para o outro então. Então, por sua igreja não ter o nome de católico nem nada, você não pode, de boa consciência, dizer o Credo dos Apóstolos; se disser, você sabe que, confessando a Igreja católica e Universal, obstinadamente ficam nas suas igrejas, que não são reais. Se S. Agostinho estivesse vivo agora, ele permaneceria em nossa Igreja que desde tempos imemoriais é chamada de católica.
A VERDADEIRA IGREJA DEVE SER ANTIGA.
A IGREJA CATÓLICA É MUITO ANTIGA. AS PROTESTANTES SÃO NOVAS.
A Igreja, para ser católica, deve ser universal no tempo e ser universal no tempo significa ser antiga; a antigüidade é então uma propriedade da Igreja. E em relação as heresias deve ser mais antiga que qualquer uma delas, e tem que preceder tudo, porque, como Tertuliano excelentemente diz: (3) “o erro é uma corrupção da verdade. A verdade então vem antes”. A boa semente vem primeiro, o inimigo que é a erva daninha vem depois. Moisés veio antes de Coré, Datã e Abiram; os anjos vieram antes dos demônios; Lúcifer surgiu na luz antes de ser lançado às trevas; a privação tem que seguir a forma. S. João diz que os hereges saíram de nós (IJo. 2.19); sair da Igreja é heresia, ficar é fidelidade; a Igreja vem antes da heresia. Assim, a túnica de Cristo era inteira antes de ser dividida. E embora Ismael nascesse antes de Isaac não significa que o erro vem antes da verdade, mas que a sombra, o Judaísmo, foi antes do corpo, o cristianismo, como s. Paulo diz (Gl.4).
Diga-me agora, peço-lhe, o tempo e o lugar onde vossa igreja apareceu depois do Evangelho? Quero o autor e o doutor desta declaração. Usarei até as palavras de um doutor e mártir de nossa época (4), que são dignas de atenção:
“Vocês sabem, e não há como negar, que a Igreja romana é santa, católica e apostólica. Por isso, mereceu os elogios do Apóstolo (Rm.1.8; 15.29;16.16): “por todo o mundo é anunciada a sua fé…chegarei com a plenitude da bênção do evangelho de Cristo…todas as igrejas de Cristo o saúdam…”. Então, quando S. Paulo, na prisão, semeou o Evangelho; quando S. Pedro estava governando a Igreja ajuntada na Babilônia; quando Clemente, tão altamente louvado pelo Apóstolo, tomou o leme; quando os profanos césares, como Nero, Domiciano, Trajano, Antoninus, estavam massacrando os Bispos de Roma; e também quando Dâmaso, Sirício, Anastácio e Inocêncio estavam segurando o elmo Apostólico: segundo o próprio Calvino, nestas épocas eles ainda não tinham se desviado do Evangelho. Bem, então quando foi que Roma perdeu sua fé tão admirada? Quando cessou o que tinha sido? Em que momento? Sob qual Bispo? Pra que? Sob que força? De que forma a estranha religião tomou a Cidade e o mundo? Que protestos, prantos e lamentações originou? Como? Todo o mundo estava dormindo enquanto Roma estava inventando novos sacramentos, novos sacrifícios e novas doutrinas? Por que não há um único historiador, seja grego ou latino, amigo ou inimigo, que comentasse esse grande acontecimento?”
E, para falarmos a verdade, seria estranho se os historiadores que eram tão curiosos ao notar as mudanças mais insignificantes nas cidades e nas pessoas tivessem esquecido o mais importante desses eventos, isso é, a mudança de religião na cidade mais importante do mundo, que é Roma na Itália.
Eu lhe pergunto, senhores, se sabem quando nossa Igreja começou o alegado erro. Diga-nos francamente; porque é certo que, como S. Jerônimo diz, (5) “reduzir a heresia a sua origem é refutá-la”. Deixe-nos localizar o curso de história para trás até o pé da cruz; vamos olhar sob este ponto e veremos se esta Igreja católica mudou sua forma e aspecto - quer dizer, em sua doutrina e sacramentos.
Nós não temos nenhuma necessidade de ter contra você, neste ponto importante, de outra testemunha além dos olhos de nossos pais e avós para mostrar quando sua alegada igreja começou. Pelo ano de 1517 Lutero começou sua Tragédia: em 34 e 35 eles compuseram um ato nestas partes; Zwinglio e Calvino eram os principais jogadores. Você teria que me detalhar em forma de lista de que forma e atos, com que força e violência, esta reforma ganhou Berna, Genebra, Lausanne, e outras cidades–e que dores e aflições produziu? Você não achará prazer em fazer esta pesquisa; nós vemos isto, nós sentimos isto. Em uma palavra, sua igreja não tem nem oitenta anos; seu autor é Calvino; seu resultado, a miséria de nossa idade. Ou se você quiser imaginar que a sua igreja é antiga, diga-nos onde esteve durante este tempo. Não era conhecida mas era invisível;—pois se não fosse visto quem pode dizer que existiu? Além disso, Lutero o contradiz, pois confessa que no começo ele esteve só.
Agora, se Tertuliano jé em sua época testemunhava que os católicos refutavam so erros dos hereges por suas inovações e novidades, quando a Igreja esta em sua mocidade - “iremos”, ele diz (6) “lutar contra os hereges, contra a idéia da brevidade, com o argumento da posteridade” —quanto mais certeza podemos ter agora? E se uma das Igrejas tem que ser verdadeira, este título cai na nossa, que é muito antiga; e para sua novidade o nome infame de heresia.
A VERDADEIRA IGREJA DEVE SER PERPÉTUA.
A NOSSA É PERPÉTUA. A DOS PROTESTANTES NÃO SÃO.
Embora a Igreja pode ser antiga, contudo não seria universal no tempo se tivesse falhado em qualquer período. A heresia dos Nicolaítas é antiga mas não universal, pois só durou um tempo muito pequeno. E como um vendaval que parece pronto para agitar o mar de repente ou como um cogumelo, que nasce do pouco do orvalho noturno e logo se vai,—assim toda heresia, antiga como pode ser, desapareceu afinal, mas a Igreja permaneceu. (7)
Digo-lhe, como eu disse acima: mostre-me uma década de anos desde que Nosso Senhor ascendeu uma só década em que nossa Igreja não existiu. A razão para se achar impossibilitado de dizer quando nossa Igreja começou é que ela sempre existiu. E se você quiser realmente pesquisar isto, Sanders em sua Monarquia Visível e Gilbert Genebrard em sua Cronologia dá bastante material para pensar assim como César Baronius em seus Anais. Mas se você não quiser ainda abandonar os livros de seus mestres, e se ainda não está cego de paixão, veja as Centúrias de Magdebourg, e só verá que a Igreja sempre existiu; pois, como disse um sábio de nossa época, se os protestantes não tivessem deixado esse saber de lado, não teriam deixado mil e quinhentos anos sem história. Falarei depois sobre isto.
Agora, sua igreja,—vamos supor que sua mentira seja verdade, que ela já existia no tempo dos Apóstolos; ela não pode ser a Igreja católica, pois a Igreja católica deve ser a universal no tempo: ela deve sempre continuar. Mas, me diga, onde estava sua igreja cem, duzentos, trezentos anos atrás? Você não pode me mostrar, porque não existiu: então não é a verdadeira Igreja. Existiu, alguém dirá, mas era desconhecida. Bom Deus! Quem não pode dizer o mesmo? —Adamitas, anabatista, todos dirão a mesma coisa. Eu já mostrei que a Igreja militante não pode ser invisível; eu mostrei que ela é universal no tempo; eu lhe mostrarei que ela não pode ser desconhecida.
A VERDADEIRA IGREJA DEVE SER UNIVERSAL EM LUGARES E PESSOAS. (8)
A IGREJA CATÓLICA É UNIVERSAL. AS PROTESTANTES NÃO.
O universalidade da Igreja não requer que todas as províncias ou missões recebam o Evangelho imediatamente, mas que eles tenham um depois de outro; dessa forma, porém, é que a Igreja sempre é vista, e sempre é conhecida como existente por toda a parte; de forma que se possa dizer:”Vinde, subamos ao monte do Senhor (Is. 2.3). Porque a Igreja será como o Sol, diz o salmo, e o Sol nem sempre está iluminando todos os países: e no final do ano nada se esconde ao seu calor (Sl. 19.6). Assim se cumpriu a profecia de nosso Senhor que se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém (Lc. 24.47).
A Igreja no tempo dos Apóstolos espalhou em todos lugares seus ramos, cobertos com os frutos do Evangelho, como s. Paulo testemunha (Rm. 1). S. Irineu diz o mesmo de sua época, (9) falando da Igreja romana ou papal comentando sua autoridade superior.
Prosper fala de nossa Igreja, não sua, quando ele diz: (10) “na honra pastoral, Roma, sede de S. Pedro, é cabeça do Universo, que ela não obteve por guerras e força, mas pela religião”. Veja que ele fala da Igreja, que ele reconheceu o Papa de Roma como sua cabeça. No tempo de S. Gregório havia católicos em todos lugares, como pode ser visto pelas Epístolas que ele escreveu aos bispos de quase todas nações. No tempo de Graciano, Valentiniano e Justiniano, havia católicos romanos em todos lugares, como pode ser visto por suas leis. S. Bernardo diz o mesmo em sua época; e você sabe bem que era assim no tempo de Godofredo de Bulhões. Desde então, a mesma Igreja é até hoje, sempre romana e papal. De forma que até mesmo se nossa Igreja fosse agora muito menor que é, não deixaria de ser muito católica, porque é a mesma Igreja romana que foi e que possuiu todas as províncias das nações e pessoas sem número: —mas, ainda é espalhada no mundo inteiro; na Transilvânia, Polônia, Hungria, Boêmia, e ao longo de toda a Alemanha; na França, na Itália, na Eslavônia, em Candia, na Espanha, Portugal, Sicília, Malta, Córsega, na Grécia, em Armênia, na Síria, e em todos lugares.
Eu somarei à lista as Índias Oriental e Ocidental? Quem teria um compêndio destes tem que assistir um Concílio geral ou assembléia dos religiosos de S. Francisco, chamados Observantinos. Ele veria estes religiosos chegarem de toda parte do mundo, do Velho e do Novo, sob a obediência de um simples homem, humilde, insignificante: de forma que só este seria bastante para a Igreja ser classificada na profecia de Malaquias (i.): Em em todo lugar há sacrifício… para meu nome.
Pelo contrário, senhores, os protestantes não passam pelos Alpes do nosso lado, nem os Pirineus no lado da Espanha; a Grécia não os conhece; as outras três partes do mundo não sabem quem são vocês, e nunca ouviram falar de cristãos sem sacrifício, sem altar, sem cabeça, sem cruz, como vocês são; na Alemanha seus camaradas, os luteranos, brentianos, anabatistas, trinitarianos, comem em sua porção; na Inglaterra os puritanos, na França os libertinos;—como então você pode ser tão obstinado, e continuar aparte do resto do mundo, como os luciferianos e donatistas? Digo-lhe, como S. Agostinho disse a um de seus companheiros: (11) “Portato, digo-lhes, para esclarecer;—como pode ser que Nosso Senhor perdeu Sua Igreja dele no mundo, e deixou de salvar”. Você reduz Nosso Senhor para uma pobreza muito grande, diz S. Jerônimo (12). Mas se você diz que sua igreja já era católica, no tempo do Apóstolo, mostra que ela já existia, pois todas as seitas dirão o mesmo. Como você pode enxertar esta religião cismática naquele tronco santo e antigo? Sua igreja precisa ter uma continuação até a igreja primitiva, pois senão, como pode puxar sua seiva? Mas nunca poderá provar isso, a menos que se submeta a obediência da [Igreja] católica e nunca poderá se juntar aos que cantam: “Tu nos redimiste com Teu Sangue, de toda tribo e língua e povos e nações e nos fez um reino para nosso Deus” (Ap. 5.9).
A VERDADEIRA IGREJA DEVE SER FRUTÍFERA. A IGREJA CATÓLICA É FRUTÍFERA.
OS PROTESTANTES NÃO SÃO.
Talvez você dirá, afinal, que depois de um tempo sua igreja esparramará suas asas, e ficará católica com o tempo; mas isto é errado. Pois se um Agostinho, um Crisóstomo, um Ambrósio, um Cipriano, um Gregório, e aquela grande multidão de excelentes pastores, não puderam fazer de tudo para impedir a Igreja de cair durante suas épocas, como [podem] Calvino, Lutero, e o resto [fazerem isto]? Que probabilidade há que deveria crescer mais forte agora, com a acusação que seus ministros não tem nem santidade e doutrina comparável aqueles? Se a Igreja em sua primavera, verão, e outono não foi frutífera, como você conseguiria juntar frutas no inverno? Se em sua mocidade não fez nenhum progresso, como acha que isto vai ocorrer?
Mas eu digo ainda mais; sua igreja não só não é a católica, mas nunca foi e não teve o poder nem a capacidade de produzir frutos, mas só de roubar a descendência dos outros, como a perdiz faz. E é uma das propriedades da Igreja ser fértil; é para isso, entre outras razões, que ela é chamada de Pomba. A Igreja é como como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira à roda da tua mesa (Sl. 128.3), e faz com que a mulher estéril habite em casa, e seja alegre mãe de filhos (Sl. 114.9). Ele deve, portanto, ter uma esposa que seja frutífera, de acordo com a Santa Palavra (Is. 54.1), isto devasta a idéia que alguém deveria ter muitos filhos, esta nova Jerusalém deveria ser muito populosa, e ter uma grande geração. “Os gentios caminharão à tua luz”, diz o profeta (Is. 60.3), e levanta em redor os teus olhos, e vê; todos estes já se ajuntaram, e vêm a ti; teus filhos virão de longe, e tuas filhas serão criadas ao teu lado (Is. 60.4): porque sua alma odeia o trabalho…então eu lhe darei muito. Esta fertilidade e estas grandes nações da Igreja vieram pela pregação, como diz s. Paulo (ICor. 4.15): porque eu pelo evangelho vos gerei em Jesus Cristo. A pregação da Igreja deve seer como uma chama: Sua Palavra é fogo, ó Senhor (Sl. 128). E o que é mais ativo, vivo, penetrante, e mais rápido para alterar e dar sua forma a outras matérias que o fogo?
Tal foi a pregação de s. Agostinho na Inglaterra, de S. Bonifácio na Alemanha, de S. Patrick na Irlanda, de Willibrord na Frisia, de Cirilo na Boêmia, de Adalberto na Polônia, de Stephen na Hungria, de S. Vincent Ferrer e John Capistran; como a pregação de (13)…. Francisco Xavier, e mil outros, que destruíram a idolatria com a pregação; e todos eram católicos romanos.
Pelo contrário, seus ministros não converteram nenhuma província do paganismo, nem qualquer país. Dividir a Cristandade, criar facções, rasgar em pedaços as vestes de Nosso Senhor…esse é o efeito da pregação deles. A Doutrina Cristã é como uma chuva gentil que faz terra estéril produzir; a sua se assemelha ao granizo que destrói as colheitas, e faz estéril as terras mais férteis. Lembre-se que S. Judas diz: “Ai deles!…entraram pelo caminho de Caim, e foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Coré (Coré foi um cismático). Estes são manchas em vossas festas de amor, banqueteando-se convosco, e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas; —eles têm o exterior das Escrituras, mas eles não têm a umidade interior do Espírito: —árvores murchas,—que não têm as folhas nem os frutos do significado interno; duas vezes mortas—mortas para caridade através do cisma, e pela fé na heresia; desarraigadas, impossibilitadas de terem frutos;— ondas furiosas do mar, espumando sua própria confusão—de disputas, competições e mudanças violentas; estrelas errantes,—que não pode servir de guia a ninguém, e não tem nenhuma firmeza de fé. Tem dúvida de que sua pregação é estéril? Você tem o tronco sem a seiva, e como podem dar frutos? Você tem só a bainha sem a espada, a carta sem o significado; por isso não podem acabar com a idolatria. Assim S. Paulo, (14) falando daqueles que se separaram da Igreja, diz que eles não devem aumentar. Se sua igreja não pode ser católica até este presente, você pode esperar menos do futuro, já que sua pregação é fraca, e seus pregadores nunca fizeram, como Tertuliano diz, (15) a obra “de converter os pagãos, mas só de perverter nós mesmos”. Então só pode ser uma igreja que não é nem santa, nem católica, e o que é pior, não pode ter nenhuma esperança que se tornará uma.
1. Há um hiato no MS. Aqui. Nas parte mais antigas do texto do santo os católicos são chamados de romanos nas ordens mais baixas. [Tr.]
2. Esta palavra e um ou dois outros nomes nesta oração não podem ser entendidos certamente. O argumento não é efetuado. [Tr.]
3. De Praesc. xxix.
4. Campion, Decem Rationes, 7.
5. Adv. Lucif. 28.
6. De Praesc. xxx. Seqq.
7. Aqui acontece uma passagem na perpetuidade da Igreja que já apareceu em forma um pouco mais completa, em parte I. Cap. ix., x. O leitor se refere a estes capítulos e para o Prefácio. [Tr.]
8. Esta passagem na universalidade da Igreja é igual a Parte I. c. xi.; veja nota prévia. [Tr.]
9. iii. 3.
10. De Igratis. 40.
11. Contra Don.
12. Contra Lucif.
13. Há quatro ou cinco palavras aqui no MS. O qual nós não entendemos. Há alguma indicação dos nomes de (S.) Louis Bertrand, e Anchieta, os outros parecem ser Henrye e Lorier. [Tr.]
14. 2 Tim. iii. 9.
15. De Praesc. xlii.
Fonte: Fidei Depositum
Nenhum comentário:
Postar um comentário