Adaptado de carta resposta de Orlando Fedeli no sítio Montfort (http://www.montfort.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=politica&artigo=20051116202412〈=bra):
A questão colocada foi discutida por São Tomás. Se é lícito rebelar-se contra um governo que viole a lei natural, como é o caso de um governo comunista.
São Tomás responde que sim, mas coloca algumas condições:
1 - O governo deve ter feito leis contra a lei natural, portanto contra Deus;
2 - A rebelião deve ser declarada por alguém que possua uma certa autoridade (ex. um General, um Bispo);
3 - A rebelião deve ter alguma possibilidade de êxito, caso contrário só serviria para fortalecer o governo tirânico e injusto;
4 - Os males trazidos pela rebelião devem ser menores do que os provocados pela continuidade do governo injusto.
Isso aconteceu, ainda no século XX, no México, onde as autoridades da Igreja incentivaram a revolta e a guerra civil dos camponeses Cristeros contra o governo comunista e inimigo da Igreja. Foi o que aconteceu também na revolta dos camponeses católicos da região da Vandéia contra a perseguição da Revolução Francesa, assim como a revolta do povo espanhol contra a invasão napoleônica, ou contra o Governo da República Roja, em 1936, na Espanha.
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