sábado, 21 de novembro de 2009

Criança cantando gregoriano… em Latim!!!

 

Encontrei um video datado de 1968, onde uma criança peruana, canta o “Tantum Ergum Sacramentum” de forma magnífica.

Depois de ver o video, fiquei pensando naquelas pessoas que colocam o latim, como um empecilho para a celebração da Missa e também para o Gregoriano. Para estes, o video é, uma resposta que os reduz ao silêncio. Porque fica bastante óbvio que, o povo não sabe latim, porque ninguém os ensina. Se uma criança pode, por que jovens, adultos e idosos, não podem?

Dedicamos este video aos Católicos de Limeira, e principalmente a Dom Vilson Dias de Oliveira (um dos que querem manter a supressão da Missa Gregoriana e consequentemente do Gregoriano…), juntamente com os Ceb’s (comunismo eclesial de base), que absorveram na litúrgia, a cultura indigenista, ao mesmo tempo, em que rejeitam suas raízes latinas.

Segue o video…

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

PALESTRA: A REALEZA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.‏

vitral coracao de jesus

ATENÇÃO: INSCRIÇÕES ABERTAS!

Prezados amigos e leitores,

Estão abertas as inscrições para a palestra sobre a realeza de Nosso Senhor Jesus Cristo a ser proferida pelo Professor de Filosofia Tomista, Carlos Nougué.

Dia: 06 de novembro de 2009.

Hora: 19:00h

Local: R. da Bahia, 1136 – Centro - Belo Horizonte - MG, 30160-011 – LIVRARIA PAULUS.

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Valor: R$ 5,00 (cinco reais) *

Para inscrever-se basta depositar o valor de ingresso (R$ 5,00) através do sistema pagseguro na coluna à esquerda deste blog.

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* Toda a quantia arrecadada será destinada à obra de caridade do Index Bonorvm e 1/3 (um terço) da quantia será destinada ao favorecimento do natal das crianças do LEUCEMINAS – Associação dos Leucêmicos do Estado de Minas Gerais.

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Currículum do Palestrante:

Prof Nougué02

Carlos Nougué (57 anos, brasileiro)

1) Professor da doutrina de S. Tomás de Aquino. Tem numerosos artigos publicados sobre esta doutrina e suas múltiplas aplicações.

2) Professor de História da Filosofia. Recentemente ministrou um curso de quatro meses no Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro.

3) Professor de Lógica aristotélico-tomista e de Latim.

4) Professor de pós-graduação de Tradução e Língua Portuguesa.

5) Tradutor de Latim, Francês, Espanhol e Inglês.

6) Principais traduções:

a) Sobre o Mal, de Santo Tomás de Aquino (Tradução do latim e Notas) (Rio de Janeiro, Sétimo Selo, 2005);

b) Sobre o Sumo Bem e o Sumo Mal, de Marco Túlio Cícero (Tradução do latim, Apresentação e Notas) (São Paulo, Martins Fontes, 2005);

c) A Natureza do Bem, de Santo Agostinho (Tradução do latim) (Rio de Janeiro, Sétimo Selo, 2005);

d) Sobre o Sermão do Senhor na Montanha, de Santo Agostinho (Tradução do latim, Apresentação e Notas) (Campo Grande, Edições Santo Tomás, 2003);

e) Santo Tomás de Aquino, de Gilbert Keith Chesterton (Tradução do inglês e Notas) (Nova Friburgo, Edições Co-Redentora, 2002);

f) A Inocência do Padre Brown, de Gilbert Keith Chesterton (Tradução e Notas, com Apresentação de Rosa Nougué) (Rio de Janeiro, Sétimo Selo, 2006);

g) D. Quixote da Mancha, de Miguel de Cervantes (Tradução do espanhol, Apresentação e Notas, em co-tradução com José Luis Sánchez) (Rio de Janeiro, Record, em 2005).

7) Prêmio Jabuti/1993 de Tradução e indicação para os de 1998 e 2006.

8) Lexicógrafo.

REALIZAÇÃO:

cabeçalho

APOIO:

sétimo selologo de castro01image

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A Auto-imolação Americana, Verdadeiramente Algo para se Ver

De Stanislav Mishin, do blog Mat Rodina
(Мать Родина, que significa "Pátria Mãe" em russo)

Republicado no Pravda.ru

Tradução do inglês por David B. Carvalho


Como sabem meus leitores, sou um fã de economia e de história, assim como de política, uma combinação que forma alguns ciclos muito interessantes de se estudar, discutir e argumentar. Nenhum é tão interessante quanto a morte de grandes nações, porque aí há sempre a autodestruição que vem antes das desintegrações e invasões finais. É como dizem: Roma não caiu para os bárbaros; tudo o que estes fizeram foi chutar os portões apodrecidos.

Pode-se dizer seguramente que a última vez que uma grande nação se destruiu através de sua própria húbris e estultice econômica foi a jovem União Soviética (apesar de que, no fim, a União Soviética tardia ainda morria pela mão econômica). Agora temos a oportunidade de ver os americanos fazerem a mesma coisa a si próprios. O mais incrível, é claro, é estarem simplemente repetindo os erros fracassados do passado. Esperaria-se que seus companheiros de viagem em suicídio, os ingleses, teriam se manifestado a esta altura, mas, infelizmente para os ingleses, seu sistema educacional é uma piada ainda maior que o dos americanos.

Enquanto recuperam um pouco o fôlego de tanto ruminar a infindável propaganda da recuperação, não importando que todo índice real aponte para a morte e destruição, os marxistas americanos notaram que os franceses e alemães saíram da recessão, e que a Rússia e Itália também estão se saindo bem. É claro que estes fatos foram embalados em seu mantra estupefaciente nonstop de "recuperação" e zumbificação-esperança-mudança. O que é ignorado, é claro, é que nós e as outras três grandes nações todos cortamos nossos impostos, cortamos nossos gastos, facilitamos a vida dos pequenos negócios... em outras palavras, o oposto exato da anglosfera.

O que nos leva aos "Créditos de Carbono" (Cap & Trade). Nunca na história da humanidade plano mais idiota foi sugerido e vendido com maiores mentiras. Energia é o diferencial para toda e qualquer economia, seja energia braçal, animal, lenha, carvão ou nuclear. De que outra forma alimenta-se a indústria que melhora a vida humana (a não ser, é claro, que esteja fazendo as bombas que acabam com esta vida humana, mas este é um tópico diferente)? Nunca na história, com a exceção da isolação auto-imposta dos japoneses no século XVII, um governo ativamente barrou seu povo da atividade econômica e da indústria.

Nem os sovietes jamais criaram tamanha idiotice. A grande fome do final dos anos 20 foi causada pelo oposto, uma vez que os sovietes coletivizaram as fazendas para forçar o êxodo dos camponeses para as novas e grandes indústrias. É claro que isto teve resultados desastrosos. De modo que se deve perguntar: os poderes em Washington e Londres são degenerados ou satanicamente malignos? Onde está a oposição? Onde estão os republicanos na América e os tories na Inglaterra?

A verdade infeliz aqui é: os republicanos e tories são os mencheviques para os bolcheviques democratas e trabalhistas. Em outras palavras, são os companheiros de viagem ligeiramente menos radicais que são burros demais para perceber que, uma vez que sua utilidade acabe, irão para os mesmos campos de concentração aos quais ajudarão a mandar a verdadeira oposição. Está para nascer ralé mais merecedora. É claro que metade dos idiotas úteis nos agrupamentos bolcheviques irão para estes mesmos campos.

Uma idiotice explícita dos Créditos de Carbono na América serão os aproximadamente 19 centavos adicionais por litro de gasolina, que é um aumento assaz grande na carga tributária, ainda que indiretamente. É claro que isto irá não apenas ferir no bolso os vassalos trabalhadores americanos nos postos, mas também feri-los-á em tudo que comprarem e fizerem, uma vez que a América quase não tem ferrovia real para, mesmo parcialmente, deslocar o custo de transporte de mercadorias.

Mas como isto irá progredir? Muito simples, e a cadeia de eventos já foi executada com bastante frequência.

Primeiro, os vassalos começarão a berrar contra o preço do combustível e contra o preço de todas as mercadorias. O governo, sempre prestimoso para não se responsabilizar, irá apontar o dedo para as refinarias e companhias de petróleo por exploração do povo. Ele fará exigências para que cortem preços, o que obviamente significa trabalhar no prejuízo. Quando as usinas começarem a fechar ou se mudar para o exterior, serão chamadas de criminosas e sabotadoras. Suas instalações serão nacionalizadas para que o governo possa mostrar como é que se faz as coisas direito. Racionamentos se seguirão, assim como julgamentos espetaculares, e isto enquanto o Dólar aguentar e as nações estrangeiras ainda quiserem vender petróleo e gasolina por algo que não seja ouro, prata ou outros recursos mais sólidos.

Quando a comida aumentar de preço, e certamente irá, uma vez que o díesel que o fazendeiro usa aumentará, assim como seus fertilizantes, o governo berrará que os fazendeiros estão fazendo cartel, e, portanto, solapando a ação dos iluminados. Haverá confiscos de todos os cultos alimentícios, enquanto os fazendeiros terão cotas de produção para cumprir ou ter suas terras novamente nacionalizadas. Não acredita em mim? Olhe para as pessoas administrando vossos governos e pergunte-se: eles preferem tomar a terra de alguém ou admitir que pisaram na bola e atrapalharam tudo? Após certo ponto, apenas as fazendas corporativizadas restarão ─ comida pelo oligarca ─ assim como as fazendas-fábrica. Haverá sobra de dissidentes para lavrá-las.

Isto irá, é claro, espalhar-se de ramo para ramo e, dentro de um prazo relativamente curto, vocês irão viver o novo sonho fracionário, que é uma fração do que vocês têm agora. Mas, pelo lado bom, finalmente seus filhos, trabalhando para parcerias governo/oligarca, poderão competir adequadamente com os chineses para alimentar as demandas da Europa e América Latina. Mas isto irá levar pelo menos uma ou duas gerações, não sem antes uma ou duas Revoluções Culturais junto.

domingo, 18 de outubro de 2009

Editora Sétimo Selo e Index Bonorvm

Prezados participantes do Trivium - Modulo 1,

Gostariamos de informá-los que os livros da editora Sétimo Selo serão colocados à venda durante o curso numa estante que será montada durante o evento.

http://www.edsetimoselo.com.br/loja/default.asp

Atenciosmente,

Comissão organizadora do Trivium - Modulo 1

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Faça sua Inscrição para o Curso de Trivium!

 

TRIVIUM

Português, Latim, Lógica

Belo Horizonte dias 24/10/09, 21/11/09, 12/12/09, 16/01/10, 06/02/10, 06/03/10.

MAIS INFORMAÇÕES E LINK PARA INSCRIÇÃO CLIQUE AQUI!

 

terça-feira, 22 de setembro de 2009

"Economia" ou "arte de multiplicar o dindim"?

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Sidney Silveira
Em seu Comentário à Política de Aristóteles (I, Lectio VI), Santo Tomás aborda um tema que escapa à quase totalidade dos economistas atuais: a diferenciação entre a arte de adquirir dinheiro (ars pecuniativa) e a economia (oeconomiæ). É um capítulo simplesmente luminoso, pois vai diretamente ao x do problema que procuramos abordar desde o começo dos textos sobre o liberal Von Mises — os quais acabaram por gerar a longa série A estrutura da ação humana em sua completude (dada a absoluta insuficiência dos instrumentos metafísicos, antropológicos/psicológicos e políticos de que lançava mão Von Mises para explicar a ação humana).

A primeira questão suscitada por Aristóteles — e comentada pelo Aquinate — é a seguinte: será a ars pecuniativa a mesma coisa que a administração econômica (eadem oeconomicæ)? A resposta é categórica: não! A arte de adquirir dinheiro está a serviço da administração econômica, da mesma forma como a arte de construir navios está ordenada à arte de comandá-los, ou seja, à arte de navegar. Uma é subalternada à outra na exata medida em que a causa eficiente é subordinada à causa final. Diz Santo Tomás naquela mesma Lectio VI do seu Comentário: “A arte produtiva serve sempre à arte que se dirige ao uso [do que se produziu]”. Só se constroem navios porque há quem tenha ciência para navegá-los. Só se adquire dinheiro para que se possa dirigir o seu uso a estes ou àqueles bens. Mas aqui deparamos com outro problema: o uso do que se adquiriu pode ser dito bom ou mau, em algum sentido? Haverá, de fato, o bom e o mau navegador assim como o bom ou mau economista? E, em os havendo maus, quais seriam os malefícios decorrentes dessa deficiência?

Pois bem, a conclusão desse capítulo do Comentário de Santo Tomás é que a arte da aquisição do dinheiro (ars pecuniativa) é subordinada à economia (oeconomiæ), que por sua vez visa a administrar o que se adquiriu em vista do bem comum — e aqui, propriamente, entra em cena a Política. Ora, os bens comuns, numa casa, são todos os bens fundamentais compartilháveis pelos membros da família, a começar pelo mais material, que são os alimentos, sem cuja distribuição mais ou menos equitativa o convívio entre as pessoas se tornaria impossível, até o mais espiritual, que começa pela boa formação intelectual e culmina na religião, que visa à posse de bens de ordem superior. E o mesmo se pode dizer dos bens comuns políticos: se não são, pelo menos em sua base, compartilháveis pelos cidadãos livres, haverá dissensão política pelo simples fato de que a justiça não grassa onde o que é fundamental permanece na posse de poucos. E o fundamental, aqui, não é a liberdade “política”* como a concebem os liberais, pois esta pode ser tão-somente um veículo da ação humana, mas a liberdade ontológica do homem que, fazendo uso de suas potências distintivas (a inteligência e a vontade), alcança o fim para o qual foi criado: a felicidade, que só pode ser plena com a posse do Bem infinito que é a fonte de todos os bens finitos — Deus. Posse essa que, nesta vida, se dá de forma imperfeita por intermédio dos bens subministrados pela Igreja militante e, também, por uma política que não contrarie a esses bens superiores necessários à consecução do fim; e na outra vida, de forma perfeita pela visão direta da essência divina.

Aqui, propriamente, entra a nossa principal crítica à posição liberal de Von Mises: a colocação da economia como uma espécie fundamento em si da ação humana que não esteja subordinado nem à política (e a seus bens comuns fundamentais), e muito menos à religião e a seus bens sobrenaturais superiores — que na prática já começam a ser antecipados, em parte, nesta vida. Diz o nosso economista: “A economia é a filosofia da vida humana e de sua ação, pois diz respeito a tudo e a todos. É o âmago da civilização e da existência mesma do homem” (Human Action, VI, Cap. XXXVIII, nº 6). Ora, nem pelos maiores volteios sofísticos ou por truques psicológicos se conseguiria manter esta posição num debate com um adversário com sólida formação metafísica e teológica baseada no Próprio Ser. Seria uma verdadeira surra com vara de marlelo no perímetro glúteo! O bumbum ficaria com uma vermelhidão doída, em razão da santa palmatória realizada pelo instrumento da mais elementar maiêutica socrática!

Malgrado o seu materialismo tosco, a idéia de fazer da economia o fundamento de tudo — inclusive da moral, ai meu Deus! — foi colocada em prática, no todo e nas partes, pelo mundo liberal globalizado em que vivemos: hoje, a arte de multiplicar a grana (ars pecuniativa) — em geral por artifícios ou truques de mercado “livres” de quaisquer legislações reguladoras — nada tem a ver com a arte de usá-la bem (oeconomiæ), que por sua vez nada tem a ver com a arte de usá-la bem ordenando-a aos bens políticos, sem os quais não há sequer uma sociedade propriamente humana. E os nossos liberaiszões ainda acham que falta liberdade de ação para os agentes econômicos (que, em nossa terminologia, são na verdade agentes pecuniários, pois dominam a arte de multiplicar a riqueza, mormente a própria, mas não a de usá-la bem).

* A liberdade política não pode ser o fim de uma sociedade que se queira aperfeiçoadora, justamente porque a liberdade não é ato, mas potência. É sempre uma liberdade de, pois uma liberdade que não se ordenasse às escolhas livres da mesma forma como a potência se ordena ao ato seria uma não-liberdade. Só mesmo o devaneio das teses mais voluntaristas (encontráveis em todos os tipos de liberalismo) parece esquecer disto: a liberdade não é um absolutum, uma causa sui, mas algo relativo — ordenado à ação. Esta é uma das lições do livro A Política em Aristóteles e Santo Tomás, de Jorge Martínez Barrera.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

O Livro das Cintilações de Defensor de Ligugé

O Livro das Cintilações de Defensor de Ligugé

(Trad.: Jean Lauand)

Prólogo

Leitor, quem quer que tu sejas, que lês este pequeno livro, eu, que o escrevi, rogo-te que o leias com alma e acolhas com gratidão estas saborosas sentenças. Com exceção do trabalho e da boa vontade, nada há aqui de meu. Das palavras do Senhor e de seus santos, destacaram-se estas cintilações que, também elas, não se devem a meu engenho, mas unicamente à graça de Deus e a meu mestre Ursino, que me encarregou deste trabalho e ensinou-me a fazê-lo. Desejoso de obedecer, perscrutei páginas e páginas e, ao deparar uma sentença fulgurante, colhia-a com a diligência de quem encontra uma pérola ou gema. Tal como uma fonte, que se faz de muitas gotas, assim reuni testemunhos de diversos volumes para tentar compor este opúsculo. Assim como do fogo procedem centelhas, assim também fulgem, extraídas das Escrituras, estas breves sentenças neste livro de cintilações. Quem quiser lê-lo, poupar-se-á trabalho; que não se canse pelo caminho das outras páginas: aqui encontrará o que deseja. Mas, para que esta obra não seja considerada sem autor ou tida por apócrifa, a cada sentença, por meio de siglas, ajunto o nome do autor.

Ao mosteiro de S. Martinho de Ligugé, no qual recebi a tonsura, ofereço este livro. Que este oferecimento me ligue a ele pela perpetuidade, pois desde minha juventude é nele que habitam os mestres que tanto me enriqueceram com seus dons. Escrevi-o com a ajuda de Jesus, eu mesmo, e ofereci a eles para crescer em Cristo, para obedecer suas ordens e em tudo prestar-lhes serviço, o que faço com muito gosto.

Se ocorreu algum descuido, rogo-te, leitor, que não me censures com ira, mas corrige-me com benevolência. Escrevo meu nome - Defensor - não por glória vã, mas para que todo leitor se lembre de mim. Tal como o porto para o navegador, assim também para mim foi com regozijo que cheguei à última linha. Conjuro a meus leitores e imploro a meus ouvintes que rezem por mim, último de todos, para que, enquanto esteja vivo, seja cumulado da sabedoria de Deus; e, ao sair desta carne, mereça eu gozar da bem-aventurança da vida eterna.

I - O amor

1. Disse o Senhor no Evangelho: Ninguém tem maior amor do que aquele que dá sua vida por seus amigos (Jo 15, 13).

2. Disse Agostinho: Onde não há amor a Deus, aí reina a cobiça carnal (Ench. 117).

3. Disse Agostinho: Quão grande é a caridade: sem ela, tudo é em vão; com ela tudo ganha sentido (In Ioh. Ev., IX, 8; PL 35, 1462).

4. Disse Agostinho: Estende ao longo do mundo inteiro o teu amor, se queres amar a Cristo, pois, por todo o mundo, espalham-se os membros de Cristo ( [14] ) (In Ioh. Ep., X, 8; PL 35, 2060).

5. Disse Agostinho: Do mesmo modo que teu corpo sem espírito, isto é, sem alma, estaria morto, assim também tua alma sem o Espírito Santo, isto é, sem amor, seria tida por morta (In Ioh. Ev., IX, 8; PL 35, 1462).

6. Disse Gregório: O amor dá as forças de que carecemos pela falta de experiência (Hom. Ev., 21, 1; PL 76, 1169).

7. Disse Gregório: A caridade tem grandeza: seu amor alcança até mesmo os inimigos (Hom. Ez. 1, 6, 19; PL 76, 840).

8. Disse Jerônimo: Não há distância que separe aqueles que estão unidos pelo amor( [15] ) (Epist. 71, 7, 2; PL 22, 672).

II - A paciência

9. Disse o Senhor no Evangelho: Pela vossa paciência, possuireis as vossas almas (Mt 5,9).

10. Disse Jerônimo: Entre os cristãos, infeliz é quem lança a ofensa e não quem a sofre ( [16] ) (Ep. 17,1; PL 22, 359).

11. Disse Jerônimo: Sofre-se mais suportando o importuno do que pela ausência de quem se ama (Ibid. 118, 2, 3; PL 22, 961).

12. Disse Gregório: A paciência verdadeira está em suportar sem alteração de ânimo os defeitos dos outros e não em guardar ressentimentos contra os que nos fazem o mal (Hom. Ev., 35).

13. Disse Gregório: A paciência verdadeira é aquela que sabe amar o sofrimento; pois, suportar odiando não é a virtude da mansidão, mas ira disfarçada (Hom. Ez., 2, 5, 14).

14. Disse Isidoro: Não pode ter paz aquele que põe sua esperança num homem.

III - O amor a Deus e ao próximo

15. Disse o Senhor no Evangelho: Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: em que vos ameis uns aos outros (Jo 13,35).

16. Disse Paulo Apóstolo: Para os que amam a Deus, tudo contribui para o bem (Rm 13,10).

17. Disse Paulo Apóstolo: Nem olho viu, nem ouvido ouviu, nem jamais ascendeu ao coração humano, o que Deus tem preparado para os que o amam (I Cor 2,9).

18. Disse João Apóstolo: Este é o mandamento que temos de Deus: que quem ama a Deus ame também a seu próximo. Pois aquele que não ama a seu irmão a quem vê, como vai amar a Deus a quem não vê? (I Jo 4,20 e 21).

19. Disse Agostinho: Nossa vida é o amor. E se o viver é amar, o ódio é a morte (En. Ps. 54, 7).

20. Disse Agostinho: Fomenta o amor em ti: só ele te conduzirá à Vida.

21. Disse Gregório: A prova de que se ama está nas obras (Hom. Ev., 30, 1).

22. Disse Gregório: Todo projeto se mede exclusivamente pelo amor (Hom. Ev., 27, 1).

23. Disse Gregório: Não se ama a Deus de verdade, se não se ama o próximo; não se ama o próximo de verdade, se não se ama a Deus (Hom. Ev., 30, 10; PL 76, 1227).

24. Disse Isidoro: Não ama a Cristo de todo o coração quem odeia um homem (Sent., II, 3).

IV - A humildade

25. Disse o Senhor no Evangelho: Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração e encontrareis repouso para vossas almas (Mt 11,29).

26. Disse Tiago Apóstolo: Humilhai-vos diante de Deus e Ele vos exaltará (Tg 4,10).

27. Disse Orígenes: Se não fores humilde e recolhido, não poderá habitar em ti a graça do Espírito Santo (In Lev., 6, 2; PG 12, 468).

28. Disse Agostinho: Deus se fez humilde; que se envergonhe o homem de ser soberbo (En. in Ps. 18, 15; PL 36, 163).

V - O perdão

29. Disse o Senhor no Evangelho: Se fores fazer tua oferenda no altar e te lembrares de que teu irmão tem algo contra ti, deixa tua oferenda diante do altar, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão e, depois, vai fazer tua oferta (Mt 5, 23-24).

30. Disse Gregório: Nosso antigo inimigo não está preocupado em tirar nossos bens terrenos, mas em ferir nossa caridade (Hom. Ev., 27, 2; PL 76, 1205).

31. Disse Isidoro: Quanto mais se adia a reconciliação com o irmão, mais se adia o serenar de Deus. Em vão buscará Deus propício quem não se aplicar a rapidamente reconciliar-se com o próximo (Sent., III, 27, 7; PL 83, 702).

32. Disse Anastásio: Se não perdoas a injúria que te foi feita, é antes uma maldição sobre ti mesmo - e não uma oração - o que fazes ao rezar: Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.

VI - A compunção

33. Disse o Senhor no Evangelho: Em verdade, em verdade vos digo: vós chorareis e vos lamentareis e o mundo alegrar-se-á; sereis afligidos, mas vossa tristeza transformar-se-á em alegria (Jo 16,20).

34. Disse Gregório: Quando retornamos ao Senhor, Ele nos abraça bondosamente, pois já não pode ser indigna a vida de quem lavou seus pecados com lágrimas (Hom. Ev., 33, 8).

35. Disse Gregório: Tendo-nos manchado depois das águas do Batismo, renasçamos com a água das lágrimas (Hom. Ev., 25, 10; PL 76, 1196).

36. Disse Isidoro: Para Deus, as lágrimas de penitência equivalem às águas do Batismo (De Eccl. off. II, 17, 6; PL 83, 803).

VII - A oração

37. Disse o Senhor no Evangelho: Tudo o que pedirdes na oração com fé, recebereis (Mt 21, 22).

38. Disse Jesus, filho de Sirach: A oração humilde trespassa as nuvens (Eclo 35,21).

39. Disse Jerônimo: Se é absurdo que um soldado parta sem armas para a guerra, assim também o cristão não deve fazer nada sem oração.

40. Disse Isidoro: A oração vem do coração e não dos lábios; pois Deus não leva em conta as palavras, mas o coração de quem ora. É melhor orar no silêncio do coração do que por palavras sem atenção do espírito. Se alguém ora sem falar e em silêncio, sua oração passa despercebida aos homens, mas não a Deus, que está presente em sua consciência (Sent., III, 7, 4).

41. Disse Isidoro: Nosso espírito é celeste; e contempla verdadeiramente a Deus, quando não é distraído por nenhuma preocupação terrena (Sent., III, 7, 7).

42. Disse Cipriano: Boa é a oração que vai acompanhada de jejum e de esmola (In De Dom. Orat., 32; PL 4, 540).

VIII - A confissão

43. Disse João Apóstolo: Se dissemos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos e a verdade não está em nós. Mas, se confessamos nossos pecados, fiel e justo é Deus para perdoar e limpar-nos de todo pecado (I Jo 1,8-9).

44. Disse Agostinho: A confissão de todos as más ações é o início das boas obras (In Ioh. Ev. XII, 13; PL 35, 1491).

45. Disse Agostinho: Quem confessa seus pecados e se acusa de ter pecado faz um pacto com Deus (In Ioh. Ev. XII, 13; PL 35, 1491).

46. Disse Agostinho: O tempo (oportuno) para confessar é agora; confessa o que fizeste por palavras, por ações, de noite, de dia.

47. Disse Gregório: Quanto mais nos fechamos no silêncio, mais se alimenta o peso da dor interior (Pastor., 3, 14; PL 77, 72).

IX - A penitência

48. Disse o Senhor no Evangelho: Fazei penitência, pois aproxima-se o reino dos céus (Mt 3, 2).

49. Disse Jerônimo: Podridão da carne se trata a ferro e fogo (Ep. 117, 2; PL 22, 954).

50. Disse Jerônimo: Deus, por natureza, é misericordioso e disposto a salvar por clemência aqueles que Ele não pode salvar por justiça (In Ionam 2, 9).

51. Disse Isidoro: Penitência é questão de obras e não de meras palavras (Sent., II, 23).

52. Disse Isidoro: Há mais alegria em Deus e nos anjos por aquele que se livrou do perigo, do que por aquele que nunca conheceu o perigo do pecado; pois, quanto mais entristece a perda de algo, mais alegra reencontrá-lo (Sent., II, 14, 4).

X - O jejum

53. Disse Paulo Apóstolo: Todas as criaturas de Deus são boas e não é de rejeitar nenhum alimento, que deve ser tomado com ação de graças: ele é santificado pela Palavra (Verbum) de Deus e pela oração (I Tim 4,4-5).

54. Disse Jesus, filho de Sirach: O abstinente prolonga sua vida (Eclo 37,34).

55. Disse Jerônimo: O ventre cheio fala do jejum com facilidade (Ep. 52, 7, 2; PL 22, 533).

56. Disse Isidoro: Pelo comer, cresce a sensualidade; o jejum vence a luxúria (Syn., II, 14; PL 83, 848).

57. Disse Isidoro: Este é o jejum perfeito: quando jejua nosso homem exterior e o homem interior faz oraão (Sent., II, 44, 1; PL 83, 651).

58. Disse Isidoro: Pelo jejum, até as profundezas dos mistérios são reveladas e se manifestam os segredos dos divinos arcanos (Sent., II, 44, 2; PL 83, 651).

59. Disse Gregório: Os que praticam o jejum com arrogância, sim afligem seus corpos pela abstinência, mas são escravos do mundo por seu espírito de gula (Hom. Ev., 32, 3; PL 76, 1235).

Fonte: http://www.hottopos.com/videtur20/jeandefensor.htm

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

IGREJA UNIVERSAL ABRIRÁ CONCURSO PARA PASTOR: SALÁRIO INICIAL DE R$ 8.234,82

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O Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (CESPE/UnB) abrirá o primeiro concurso para pastor da Igreja Universal do Reino de Deus.

Segundo representante da Universal, o concurso público tem a intenção de recrutar profissionais qualificados para participarem do que chamam de "a grande expansão da Palavra" e a "cultura popular de Deus". "-Já conquistamos nosso espaço em 172 países. Temos obras sociais espalhadas nos quatro cantos do globo. Precisamos de profissionais não apenas ungidos pelo Espírito Santo e preparados no fogo do Pai das Luzes para cumprir nossa missão evangelizadora, mas também de pastores com conhecimento técnicos para darem continuidade a essa obra tremenda.", explica, empolgado, o pastor Ricardo Ibrahim, responsável interno da IURD pela organização do concurso.

Adavilson dos Santos, de 23 anos, morador de Guarulhos, pensa em fazer o concurso: "-Estou muito ansioso, sou pastor desde os meus 18 anos e obreiro da minha igreja desde os 11. Colei grau em Teologia ano passado. Sempre estudei bastante. Esta é uma oportunidade muito grande na carreira de qualquer pastor e não vou perdê-la", vibra o jovem.

As vagas serão abertas para candidatos do sexo masculino com curso superior em quaisquer áreas. Candidatos com Bacharelado em Administração Eclesiástica ou Pós-Graduação (mestrado e doutorado) em Adminstração de Igrejas e disciplinas afins ganham pontos na prova de títulos. O número de vagas não foi divulgado. O salário inicial na investidura do cargo é de R$ 8.234,82 mais benefícios.

Publicado em Transgênicos

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Ora, ora, ora… quem diria!!! Quem sabe estudando eles não acabam aprendendo que o protestantismo é uma mentira deslavada?! Cuidado que a CNBB copia a idéia!

Filósofo boca-suja?

Extraído de Contra-Impugnantes.

Sidney Silveira
A pedido de amigos, compus hoje esta breve questão disputada sobre o uso de palavrões por parte do filósofo. Depois, certamente, se apresentará ocasião para comentarmos em detalhes o que segue abaixo.

QUESTÃO DISPUTADA SOBRE O USO DE PALAVRAS TORPES POR PARTE DO FILÓSOFO

(Em um artigo)

Sobre se é lícito ao filósofo, contra adversários maliciosos, argumentar com palavrões ou ditos insultuosos.

E PARECE QUE SIM.

Primeira objeção
Entre pessoas que buscam a verdade, mas divergem com relação a determinado tópico (τόπος), a discussão dialética deve dar-se por meio de um tratamento respeitoso, sem palavras de calão, para que a luz da razão natural (lumen rationis naturalis) dos debatedores não se obscureça pelas paixões do apetite irascível e consiga, assim, levar ao ato uma potência que é conatural a todos os homens: a tendência à verdade, radicada no intelecto possível.[1] Mas entre comunistas, por exemplo, não há quem busque de fato a verdade, mas apenas defensores de uma ideologia criminosa — com maior ou menor grau de consciência das primícias de sua atuação e das conseqüências, diretas ou indiretas, que dela decorrem. Logo, parece lícito usar palavras desrespeitosas e de calão numa discussão dialética com comunistas ou com defensores de quaisquer outras ideologias nefastas.

Segunda objeção
Diz Aristóteles no Peri Hermeneias que a palavra escrita é símbolo da palavra falada, e a palavra falada é símbolo das afecções da alma, ou seja: das imagens da realidade que afetam a potência sensitiva interna da imaginação, antes de ser conduzidas à vis cogitativa da alma e, desta, à razão superior que abstrai a verdade dos dados subministrados pelos sentidos. Mas as palavras (escritas ou faladas) usadas pelos comunistas na defesa de suas teses, assim como as dos defensores de quaisquer outras ideologias nefastas travestidas de filosofia, não simbolizam em nenhum grau a realidade, mas representam a negação desta por meio de sofismas ou slogans que visam a seduzir as pessoas e levá-las ao erro. Portanto, eles não podem, propriamente, ser considerados filósofos e, por esta razão, não merecem adentrar o terreno das discussões dialéticas que pressupõem o debate respeitoso aludido na primeira objeção. Logo, o filósofo não está obrigado a usar com eles das palavras vernáculas que expressam os elevados conceitos mentais pelos quais se chega filosoficamente à verdade, mas pode, se quiser, usar palavras de calão.

Terceira objeção
Os defensores do comunismo e de outras ideologias tão ou mais nefastas — como o liberalismo, em seus mais variados matizes — muitas vezes mentem em sua argumentação, e a mentira em si é muitíssimo mais daninha do que o palavrão, já que este último não necessariamente expressa um engano, mas, em geral, apenas retrata um estado de espírito. Assim, por serem contumazes impugnadores da verdade conhecida, estão esses mendazes adversários excluídos da discussão filosófica, pois na melhor das hipóteses se pode conceder que defendem os seus erros com algum grau de ignorância culpável. Logo, por princípio, não é preciso usar de linguagem escorreita no trato com eles, pois, dada a sua leviandade, não são merecedores do respeito hipotecado aos verdadeiros adversários filosóficos, pois estes últimos buscam a verdade, enquanto os comunistas e os defensores de outras ideologias nefastas (como o liberalismo), não.

EM SENTIDO CONTRÁRIO, remetamo-nos ao que diz Aristóteles no Protreptico, por meio de um silogismo disjuntivo: “Ou devemos filosofar, ou não devemos. Se devemos, então devemos [sem problemas]. Mas se não devemos, também devemos para explicar por que não devemos. Logo, devemos filosofar sempre”. Desta conclusão do Filósofo deduz-se que o modo humano de conhecer pressupõe, necessariamente, o uso de argumentos para alcançar a verdade — e tão mais verazes serão esses argumentos quanto menos estiverem contaminados pela exacerbação das paixões do apetite irascível, que normalmente afloram numa discussão aos palavrões. Ademais, na língua insultuosa não se encontra a sabedoria, mas, ao contrário, ela apenas reflete a arrogância e leva a grandes quedas espirituais as pessoas que discutem aos palavrões. Daí dizer a Sagrada Escritura: O prepotente (...) usa de palavras perniciosas (Sl. 51). E ainda: Não terá duração na Terra a má língua (Sl. 139, 12). E mais: A boca do justo produz sabedoria, mas a língua perversa será arrancada (Prov., 10. 31). E por fim: Aquele que profere uma linguagem iníqua não pode fugir de Deus; a Sua justiça vingadora não o deixará escapar (Sab. I, 8); etc.

RESPOSTA. Duas coisas devem considerar-se, como preâmbulo à resposta a esta questão. A primeira é que o bem e a perfeição do intelecto humano consistem em conhecer a verdade, como afirma Santo Tomás na Suma Contra os Gentios (I, 1, 3). Portanto, sendo a verdade o bem (e o fim) do intelecto, a ela devem ordenar-se todos os raciocínios que compomos ou dividimos fazendo uso da potência intelectiva, assim como todas as discussões em que estejamos envolvidos. A segunda é que a esse bem do intelecto humano que é a verdade não se chega sem que haja uma causa instrumental extrínseca — no caso, o mestre. Pois, como diz Santo Tomás no livro Sobre a Verdade (q. 11, art. 2. resp.), embora possamos conhecer sozinhos muitas coisas graças à luz da razão natural dada por Deus a todos os homens, nem por isso podemos dizer que somos mestres de nós mesmos, pois quando alguém adquire a ciência por si mesmo, ainda assim a tem apenas em seus princípios comuns aplicados a algo específico e limitado — mas não em relação aos conhecimentos mais abstratos e superiores, para os quais é preciso haver uma causa instrumental exterior que incuta o hábito da ciência na alma daquele que busca a verdade.

Pressupostas estas duas coisas (ou seja: que todos tendemos à verdade; e que, para alcançá-la em sentido pleno, precisamos de um mestre), deve-se dizer que, numa discussão contra adversários maliciosos, é absolutamente ilícito e contraproducente para o filósofo fazer uso de palavrões ou de expressões insultuosas, e isto por algumas razões. Aduzamos somente duas, pois nos bastam. A primeira delas é que o ofício do sábio (officium sapientis) consiste em uma dupla função: ordenar as coisas aos fins que lhes são próprios e combater os erros, conforme acentua Santo Tomás no começo da Suma Contra os Gentios (I, 1). Ora, sendo o comunismo e quaisquer ideologias tão ou mais funestas (como o liberalismo) um erro tremendo, mais do que nunca cabe ao filósofo usar dos seus melhores instrumentos para refutá-las de forma apodíctica e, assim, tentar conduzir os seus adeptos à clara visão da verdade — o que não se faz por insultos nem com palavrões. Na prática, se o filósofo começa a xingar os seus adversários que estão em erro, com isto acaba por engolfá-los mais e mais no erro em que estão, pois os induz a responder iradamente na mesma medida, sem raciocinar, dado que uma das precondições para a razão alcançar a verdade reside no fato de que não esteja obliterada por vícios mentais [2] que, na prática, são grandemente estimulados pela linguagem torpe. Assim, ainda que o adversário seja um “demônio”, não se deve baixar o nível da linguagem na denúncia de suas argúcias sofísticas, pois para o filósofo basta refutá-las.

Deve-se também aduzir o seguinte fato, considerando a malícia dos adversários comunistas (e também liberais) e a natureza nefanda dos seus erros: é impossível, nesta vida, o homem estar definitivamente obstinado no mal. Bem o demonstra o Angélico no livro Sobre a Verdade (Q. 24, art. 11, resp.), onde diz: “A obstinação implica certa firmeza no pecado, em virtude da qual o pecador não consegue sair de sua situação. Pois bem, o fato de que um pecador não consiga abandonar o pecado pode entender-se num duplo sentido: em primeiro lugar, em razão de as suas forças não serem suficientes para que ele se liberte do pecado, e neste sentido se diz de todo aquele que cai em pecado mortal que não pode voltar [sozinho] à retidão. Mas esta firmeza no pecado não basta para dizer que alguém esteja propriamente obstinado. Noutro sentido, se diz que alguém está firme no pecado porque não consegue cooperar para sair dele”. A partir daí, Santo Tomás afirma que a obstinação perfeita existe apenas nos demônios, cuja inteligência está tão fixada no mal que quaisquer dos seus movimentos volitivos e intelectivos implicam em si o engano, a malícia, e, portanto, o pecado. No caso do homem, por pior que seja a situação moral e intelectual em que esteja, a sua obstinação é imperfeita, na medida em que sempre há débeis e episódicos movimentos em direção ao bem da inteligência, que é a verdade. Portanto, ainda que os adversários comunistas e liberais estejam em tal situação dramática (na qual, teologicamente, só se pode esperar por uma moção superabundante da graça divina), cabe ao filósofo, mais do que nunca, tentar fazê-los recuperar o senso comum, que é precondição para a verdade vir à luz. Se não conseguir, ele não deve insultá-los com xingamentos ou coisas assim, pois isto literalmente faria com que eles se obstinassem mais e mais em sua posição, como a experiência o demonstra de forma eloqüente.

EM RESPOSTA À PRIMEIRA OBJEÇÃO, deve-se dizer que, do fato de os comunistas (e também os liberais) não buscarem a verdade em sentido próprio — pois são meros ideólogos em busca de argumentos com aparência de verdade —, não se deduz, logicamente, que seja lícito usar para com eles palavrões ou insultos. Trata-se de um enorme salto lógico, típico do pensamento erístico, entre as premissas maior e menor e a conclusão do silogismo: aquelas definitivamente não conduzem a esta. Ademais, do fato de termos de usar de palavras respeitosas para com quem busca a verdade não se deduz que só devamos usá-las neste caso.

EM RESPOSTA À SEGUNDA OBJEÇÃO, deve-se dizer que ela comete o mesmo raciocínio vicioso, no seguinte ponto: do fato de tais contendores não serem propriamente filósofos não se deduz que não devamos usar para com eles da mesma linguagem respeitosa implicada na discussão verdadeiramente filosófica.

EM RESPOSTA À TERCEIRA OBJEÇÃO, façamos menção a Santo Agostinho, que nos lembra o seguinte: nem todos os que dizem uma coisa falsa mentem (Sobre a Mentira, I, cap. 3), mas apenas aqueles que, tendo uma determinada coisa na mente, expressam outra contrária com o intuito de não revelar a verdade. Sendo assim, pressupor que todos os comunistas e liberais mentem é cometer o grave pecado de julgamento de intenção. Além do mais, ainda nos casos em que a mentira se torne de tal forma patente (e que, portanto, não cometamos o julgamento de intenção ao atribuí-la a outrem), disto não se deduz (nem se justifica) que tenhamos de responder a ela com insultos e palavrões, entre outras coisas pelas razões apresentadas no corpus.

[1] Em linhas gerais, Aristóteles conceituara o “intelecto possível” (ou “passível”: o noûs pathetikós) como potência do intelecto para atualizar todos os inteligíveis. Trata-se da pura e simples capacidade que possui cada ser humano, individualmente, de atualizar toda a sorte de conhecimentos.

[2] Aduzamos, à guisa de exemplo, a ira e a contumélia.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Livro: filosofia do “aggiornamento” e Filosofia Perene

Nota: Trazemos a nossos leitores, o prefácio do livro; “filosofia da hora e Filosofia Perene” de Mons. Emilio Silva de Castro.  Nomeamos esta postagem trocando “hora” por “aggiornamento”, por haver uma correspondência perfeita entre o significado das palavras e também das filosofias (com f minúsculo). 

Na simples leitura do prefácio, poderão entender porque Mons. Lefebvre se referiu ao Concílio Vaticano II, como sendo amanhã, um jornal de ontem.  Também entenderão porque “A grande tentação do católico no mundo moderno”, é segundo Chesterton, o orgulho intelectual e a “lógica nem um pouco cristã de responder a um tolo de acordo com a sua lógica”.

O livro pode ser baixado no endereço:

http://www.4shared.com/get/122292248/95c630ae/Filosofias_da_Hora_e_Filosofia_Perene_-_Emlio_Silva_de_Castro.html

Boa leitura!!!

 

PREFÁCIO DO LIVRO FILOSOFIA DA HORA E FILOSOFIA PERENE

MONS. EMILIO SILVA DE CASTRO

"A nova edição deste livro saúda o novo século". Assim começava Frederico Paulsen o prólogo da quinta edição de sua Ética, mas, em seguida a tão eufórico cumprimento, estampa, melancólico, este testemunho: "O começo do século XIX assinalou-se pelo império das idéias, o começo do século XX assinala-se pelo império da força".1

Paulsen escrevia nos anos mais prósperos que desfrutou a Europa e quando a mais irrestrita liberdade política, tanto de palavra como acadêmica, imperava em quase todas as nações. Qual teria sido sua reação se sobrevivera e presenciara as grandes guerras européias e as tremendas convulsões sociais que hoje agitam a tantos povos?

O que mais surpreende no caso, porém, é a surpresa de Paulsen. Que outra coisa podia ele esperar do magistério que a maioria dos filósofos do século XIX, ele mesmo inclusive, vinha exercendo? Eles abdicaram da verdade. Nosso século chegou ao rompimento definitivo com o caráter dogmático da Revelação e com a filosofia escolástica que se aferrava à existência de verdades absolutas. "A mentalidade histórico-genética do "saeculum historicum" tomou o lugar daquelas instâncias, renunciou à posse de verdades absolutas: "só se dão verdades relativas, não há verdades eternas".2

Não querendo admitir nem mesmo a certeza das verdades da fé, afirma que esta "não se apoia em provas ou demonstrações racionais, não vem do entendimento, senão do coração e da vontade".3

Na própria obra de cujo prólogo copiamos as primeiras palavras deste escrito, insurge-se Paulsen contra a; manutenção de um sistema educativo que, nascido há séculos num meio intelectual inteiramente diferente, "se acha em muitos pontos em aberta contradição com as realidades e doutrinas mais aceitas em nosso tempo".4 O que ele visava era a reforma do ensino, precisamente no terreno doutrinário, revisão das doutrinas básicas do Cristianismo: fora o sobrenatural, a Bíblia, os dogmas religiosos e tudo mais estranho ao homem hodierno!

Essas idéias e princípios não eram algo peculiar a Paulsen. Se, de início, escolhi seu nome, foi porque ele, melhor que qualquer outro, excetuando talvez a Eucken5, reflete a mentalidade reinante na Europa em começos do presente século. À vista de tais princípios e doutrinas, não admira que o Ocidente desorientado derivasse e ainda continue por caminhos de arbitrariedade e violência. Com efeito, se o homem está convicto de que a verdade das coisas é um produto de sua vontade ou do seu entendimento, se não admite que este há de se submeter a uma ordem objetiva do ser, independente da vontade humana, nestas condições sua cosmovisão será apenas imagem, projeção, imaginação subjetiva do mundo, sem a menor garantia de verdade objetiva. Tal subjetivismo é, no fundo, um perfeito ceticismo, ruína de toda verdade. Como poderá edificar-se sobre tal alicerce movediço uma forma de vida estável?

As nações do Ocidente, e já agora, após as duas grandes Guerras Mundiais, o mundo todo, está passando momentos de trágica ansiedade, os povos vivem desde há bastantes anos em perpétua soçobra, na mais angustiosa incerteza, pois as filosofias dominantes não são de molde a gerar e manter a solidez das instituições e das-relações sociais e contribuir eficazmente para estabelecer a paz na ordem das nações.

Neste nosso trabalho, que intitulamos: FILOSOFIAS DA HORA e FILOSOFIA PERENE, pretendemos, após uma sucinta exposição das filosofias vigentes em nossos dias, demonstrar a radical ineficácia ou insuficiência da maior parte delas, para responder às autênticas exigências da consciência contemporânea, e dilucidar as possibilidades que se abrem para o bem-estar do mundo nos princípios e doutrinas que integram a chamada filosofia perene.

1. Friedrich Paulsen, System der Ethik, 5." ed., Berlin, 1900, p. IX.

2. Em Immanuel Kant, cit. por Josef Donat, em Die Freiheií der Wissenschaft, Ein Gang durch das moderne Geistesleben, "2 ed., Innsbruck, 1912, p. 57-58.

3. Paulsen, Einleitung in die Philosophie, 32.ª ed., Stuttgart und Berlin, 1920, p. 269.

4. Paulsen, System der Ethik, p* 228.

5. Rodolfo Eucken, vítima também do agnosticismo e desorientação filosófica e religiosa do seu século, não esconde o desalento que essa situação lhe produz: "Wir sind am Grundstock unseres Lebems und Wessens kre geworden, es hat sich uns inmitten aller Aufhellung nach aussen hin der Sintí unseres Daseins verdunkelt, wir treiben wehrlos dahin, ohne zu wissen wohin" (o grifo é meu).

Geistesprobleme und Lebensfragen, Leipzig, 1918, p. 145. Para tais dubiedades e angústias Eucken, também como Paulsen e tantos outros, não divisa mais remédio que a substituição dos valores tradicionais de nossa cultura e a «forma completa do Cristianismo.

Seus inveterados preconceitos racionalistas anuviavam-lhe a vista e lhe impediam verificar que é precisamente o Cristianismo que nos oferece perfeita e natural solução para os tremendos problemas da nossa origem, natureza e destino eterno.

domingo, 13 de setembro de 2009

Niterói – RJ: 7ª Formação do MJCB - Tema: O Evolucionismo

MJCB_small_sfundo Dos dias 5 a 7 de setembro de 2009 foi realizada a 7ª Formação MJCB com o tema: O Evolucionismo. O evento aconteceu na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro, nas instalações da Associação Capela. Foi um verdadeiro encontro Nacional do Movimento, com mais de 70 participantes que, durante os três dias, puderam ouvir palestras, receber os Santos Sacramentos Católicos, rever amigos, fazer novas amizades... tudo em um ambiente cristão.

Dessa vez tivemos inscritos de várias partes do país: de Porto Alegre (RS) a Fortaleza (CE), passando por Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, todos nos reunimos para juntos aprender um pouco mais sobre esse tema; outros aproveitaram para conhecer um pouco mais do apostolado da Fraternidade São Pio X, já que moram em regiões distantes de nossos Priorados e capelas.

Do Priorado Padre Anchieta, na capital paulista, partiu um ônibus com mais de 40 pessoas no dia 4, sexta-feira, às 23:30 horas. No despertar do dia posterior, às 6:30 da manhã do sábado dia 5, já pudemos avistar a maravilhosa paisagem da ponte Rio - Niterói: um pequeno presente de Deus que antecederia o fim de semana por vir.

A recepção não poderia ter sido melhor. Dom Lourenço e a equipe de Niterói já estava a postos com um delicioso café da manhã.

Uma vez bem alimentados e todos dispostos, após os encontros e cumprimentos, teve início a formação. Dom Lourenço começou apresentando-nos o livro "As Descontinuidades da Criação" (Ed. Permanência, 1992), uma coletânea de conferências do grande pensador católico brasileiro Gustavo Corção (fundador do Grupo Permanência), sobre Filosofia da Natureza e Evolucionismo. Refuta o erro do evolucionismo na visão do físico-matemático, na visão do filósofo e na visão do teólogo. (Baixe esta palestra clicando aqui)

Na continuação o Rev. Pe. Alejandro Rivero, com a palestra "Do Senso Comum ao Evolucionismo" desmontou, usando também dos argumentos da obra do renomado Dr. Leguizamón, a ideia evolucionista impregnada na mídia como um grande projeto arquitetado para destruir, inclusive, o senso comum das pessoas que passam a acreditar em qualquer coisa que escutam sem nenhum tipo de senso crítico. (Baixe esta palestra clicando aqui) Após o almoço, o Rev. Pe. Rodolfo Eccard Vieira nos falou sobre a vida de Santo Agostinho, apresentando-nos sua obra "De Civitade Dei" (A cidade de Deus). Mostrou-nos que o evolucionismo não se refere somente às ciências biológicas, mas a toda uma concepção de vida; por isso, fez-nos um breve histórico da filosofia e da busca pelo essencial, ilustrada pela grande conversão de um dos maiores santos e doutores da Igreja. (Baixe esta palestra clicando aqui)

A tradicional sessão de Perguntas e Respostas veio logo após. Foram respondidas questões tanto sobre o tema do evento quanto sobre moral e juventude. Tem vergonha de perguntar? Não tem importância... é só escrever num papelzinho e tudo certo! E, para dormir, as mulheres ficaram na casa e os homens acamparam em barracas militares estrategicamente montadas, dignas de verdadeiros Soldados de Cristo! Faça chuva ou faça sol, molhou ou "desmolhou", não importa, estávamos lá pra algo muito maior.

E falando em Soldados de Cristo, a 7ª Formação coincidiu com a vinda de S.E.R. Dom Alfonso de Galarreta a Niterói, onde este ministrou o Sacramento do Crisma aos fiéis da Capela, seguida de uma Santa Missa Solene cantada pelo coral do Priorado Padre Anchieta; e não poderia ser senão a formosíssima Missa de São Pio X.

Após a Santa Missa, tivemos uma conferência com Sua Excelência sobre a situação atual da Fraternidade São Pio X na Igreja; notícias de Roma, do Papa e as reações da Cúria sobre o Motu Proprio e o levantamento do decreto de 1988. Algumas novidades, mas por fim a luta continua. (Baixe esta palestra clicando aqui) Já a conferência do Rev. Pe. Bouchacourt, superior do Distrito da América do Sul, trouxe ao MJCB uma nova força: o padre frisou três missões necessárias aos jovens da Tradição Católica do Brasil: 1) Cuidar de sua alma; 2) Ajudar uns aos outros, considerando a divisão como grande inimigo; 3) Lançar as redes para pescar, ou seja, fazer nosso apostolado, seja na escola, na universidade, no trabalho... rezar o terço, indicar um Site, emprestar um livro para ler, enfim, sermos verdadeiros cristãos. (Baixe esta palestra clicando aqui)

E no domingo à noite, nossa tradicional festa! Comemoramos a ida de nossa paroquiana, a Marcela, ao convento de Pilar na Argentina para iniciar-se na vida religiosa como irmã da Fraternidade. Uma grande graça! Rezemos por sua vocação! Igualmente, outros momentos de descontração não faltaram, como o do futebol, por exemplo. É muito bom conhecer outras pessoas, de outros lugares, de outras culturas, e ver que não estamos tão sozinhos quanto dizem os donos da grande mídia...

Dinossauros? Velhinhos em via de extinção? Parece mais uma restauração profunda que Nosso Senhor Jesus Cristo inicia no cerne de sua Igreja tão sofrida pelos maus ensinamentos do clero moderno. O que poderíamos fazer senão resistir à onda de progressismo que avassala a Igreja, mesmo que isso possa parecer desobediência às autoridades que abusando de seu poder ensinam um novo evangelho, diferente daquele que Deus encarnado ensinou? O que poderíamos fazer senão rezar, reparar e por que não, se necessário, ir a Roma dizer ao Papa que está equivocado, mau assessorado e que precisa voltar à Tradição da Igreja Católica Apostólica Romana?

Na segunda-feira, último dia de Formação, o Rev. Pe. Anibal Götte conferiu a palestra "O Evolucionismo perante as Sagradas Escrituras e o Magistério da Igreja", quando nos disse o que é e o que não é de fé (Revelado por Deus), e ainda os posicionamentos da Igreja sobre o assunto. Muitas perguntas... muitas dúvidas... muitas respostas... Sua Santidade Pio XII, por exemplo, não proibiu que se investigasse as origens do corpo humano (com provas científicas sérias), mas sim que se negasse que o homem vem da criação direta de Deus, ou seja, ordenou que se guardasse a Revelação. (Baixe esta palestra clicando aqui) Logo após, o Rev. Pe. Alejandro Rivero nos falou sobre "As 5 vias de Santo Tomás contra o Evolucionismo": nada como beber um pouco da filosofia tomista para encerrar a série de palestras: "o mais não pode vir do menos". (Baixe esta palestra clicando aqui)

O evolucionismo é uma crença ridícula, tanto do ponto de vista científico quanto do teológico, inventada com o objetivo de: tranqüilizar as consciências atéias e semear a dúvida na Verdade da Revelação Divina.

Após a entrega de nosso Tradicional Amigo-Anjo (amigo-secreto ou amigo-oculto, como quiserem), encerramos a 7ª Formação MJCB. Novos contatos, novas amizades, novas ideias. Sabemos que o apostolado por Internet é importante, porém secundário: os encontros presenciais, a assistência à Santa Missa e aos Sacramentos são essenciais para a sobrevivência do católico; entretanto, tudo o que nos for possível fazer via on-line, procuraremos fazer. Fiquem atentos para mais novidades!

Agradecemos muito a Dom Lourenço e a sua equipe pelo fantástico trabalho em conjunto e esperamos poder repetir grandes encontros como esses: fortalecer o vínculo Rio - São Paulo, unir as duas capelas e, porque não, avançar Brasil adentro como aqueles padres jesuítas que, ávidos pela conquista de novas almas a Deus, catequizaram os primeiros habitantes desta Terra da Santa Cruz. Agora temos um novo apostolado: a obra da Reconquista Católica do Brasil.

LEVANTAI-VOS, SOLDADOS DE CRISTO!

De fato, não é a primeira vez que isso ocorre na Igreja. Santo Atanásio foi supostamente excomungado mais de uma vez por defender a ortodoxia da Fé, e mesmo assim continuou exercendo seu ministério, assim como ordenando sacerdotes e sagrando bispos. Mas, ao invés de olhar para a riquíssima história da Igreja assim como para a forma com que Deus a restaurou tantas vezes, algumas pessoas preferem uma situação legalmente confortável enquanto tantas almas se perdem por não terem a pregação da verdadeira Doutrina Católica e os Santos Sacramentos. Heróis da Fé como Dom Marcel Lefebvre e Dom Antônio de Castro Mayer ainda serão, pela graça de Deus, publicamente reconhecidos. Oferecemos à sua memória este artigo, assim como pedimos seu auxílio espiritual nessa obra de restauração que cresce pelo Brasil e pelo mundo.

Merci, Monseigneur Lefebvre

Para saber qual capela da Tradição Católica se encontra mais perto de você, acesse nosso
Mapa da Tradição Católica.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

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