terça-feira, 3 de março de 2009

O dep. Luiz Couto e a Comissão Pastoral da Terra contra Dom Aldo Pagotto.


As declarações diametralmente contrárias à orientação oficial do Vaticano acerca das uniões de homossexuais feitas pelo deputado federal petista Luiz Couto, que, infelizmente é também um sacerdote católico, forçaram Sua Excelência Reverendíssima, o Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, a suspendê-lo de suas atribuições sacerdotais.

Como se não bastasse um sacerdote católico estar filiado a um partido político, tratou de o fazer logo junto ao PT! Mas sua excelência vai mais além e demonstra de forma inequívoca que não é mais católico, senão vejamos:

1o. Sendo sacerdote, filia-se a partido político, o que é vedado segundo a sã doutrina católica, com um agravante, filia-se ao PT, que é ideologicamente marcado por um socialismo heterodoxo, grave pecado, além de outras situações vexatórias nacionalmente conhecidas;

2o. Posiciona-se de forma inequívoca, consciênte e pertinaz contra a sã doutrina católica. Cometeu heresia com todos os seus requisitos! Dom Aldo poderia tê-lo excomungado. Não o fêz, talvez, para evitar maior escândalo.

Agora vem a Comissão Pastoral da Terra, carro chefe da Conferência Nacional dos Bolcheviques do Brasil, manifestar seu apoio ao herege, mas nunca ao verdadeiro catolicismo, como já o demonstraram na matreira Campanha da Fraternidade. Falso amor, falsa fraternidade, falsa tolerância!

Quando é que estas pessoas vão acordar e largar o seu falso humanismo? Humanismo da indiferença! Humanismo da mentira!

Se é assim, para Dom Aldo o nosso sincero apoio e agradecimento! Deus o proteja e o conserve. Continue corajoso e amante das coisas de Deus!

Para os bolcheviques teriamos a dizer se fossem sinceros para refletir um texto de São Pio X, retirado da Carta Encíclica "E supremi Apostolatus":

"O partido de Deus.

9. Cumprir esses deveres não é apenas obedecer às leis da natureza, é trabalhar também para vantagem do gênero humano. De feito, Veneráveis Irmãos, quem poderia deixar de sentir a sua alma presa de temor e de tristeza em vendo a maioria dos homens, enquanto, por outro lado, se exaltam, e com justa razão, os progressos da civilização, vendo-os desencadear-se com tal encarniçamento uns contra os outros, que se diria um combate de todos contra todos? Sem dúvida, o desejo da paz está em todos os corações, e não há ninguém que não a chame por todos os seus anseios. Mas essa paz, insensato de quem a busca fora de Deus; porquanto expulsar a Deus é banir a justiça; e, afastada a justiça, toda a esperança de paz torna-se uma quimera. A paz é obra da justiça (Is 32,17). Pessoas há, e, não o ignoramos, em grande número, as quais, impelidas pelo amor da paz, isto é, da tranqüilidade da ordem, se associam e se agrupam para formarem o que elas chamam de partido da ordem. Ai! Vãs esperanças, trabalho perdido! De partidos de ordem capazes de restabelecer a tranqüilidade no meio da perturbação das coisas, só há um: o partido de Deus. É, pois, este que nos cumpre promover; é a ele que nos cumpre trazer o maior número de adeptos possível, por menos que tenhamos a peito a segurança publica."

Mesmo assim, o deputado federal, ainda que suspenso, já adiantou que não vai parar de celebrar missas, ainda que na própria casa. Lamentável! Falta além de tudo, humildade e obediência. Talvez ele ainda não saiba que imunidade parlamentar não vale nada diante de Deus.

É TEMPO DA QUARESMA, enquanto Dom Aldo faz uma grande obra de misericórdia espiritual (Dar bom conselho; Ensinar os ignorantes e Corrigir os que erram), a Comissão Pastoral da Terra e o dep. Luiz Couto fazem justamente o contrário!

7 comentários:

Anônimo disse...

Frederico, por favor poderia me dar seu email, preciso conversar com vc, pode deixar no meu blog que n publico.

Desculpe usar aqui para recado rsrs


Salve Maria Santíssima!

Anônimo disse...
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Cruzados de Maria disse...

Caro Fred,
Salve Maria!

Parabéns pelo texto, contribuo para um possível debate nos comentários, enviando trechos de matéria do Jornal Opção sobre o posicionamento ANTAgônico do Padre Garcia e de "Dom" Tomás Balduíno. Segue abaixo.
Da Bíblia para a urna

"Desde as reformas feitas pela Igreja Católica nos anos 60, quando ela passou a ter um cunho mais esquerdista e socialista, setores mais conservadores da sociedade brasileira se identificaram com as religiões neopentecostais — ditas “evangélicas”. Com o crescimento desse segmento e a abertura política nos anos 80, preenche-se aos poucos a representação cristã conservadora e moralista que falta na política nacional. Essa representação, baseada no pragmatismo e no corporativismo, segundo alguns críticos, é mais forte em cidades como Goiânia, onde o número de evangélicos é proporcionalmente acima da média nacional. Mas está longe de ser aprovada pelos que estão fora, ou mesmo dentro, dessa religião.

O padre César Garcia, que trabalha na paróquia Auxílio dos Cristãos, no Setor Sudoeste, condena o número de candidatos evangélicos que usam a religião até mesmo como um atestado de idoneidade para suas campanhas. Para o padre, o problema não está exatamente na religião evangélica, mas em se atrelar uma determinada religião às eleições. “O Brasil é um Estado laico, ou seja, há separação entre Estado e Igreja. Se os católicos, por exemplo, entrassem na disputa como um grupo, nosso país passaria a ter outra concepção de poder.” Seria, então, uma teocracia semelhante a alguns países muçulmanos, afirma.

Além disso, César Garcia observa que, caso as eleições comecem a ser decididas por religiões, os partidos políticos perderiam sua razão de ser. “E, infelizmente, existem igrejas que, na concepção fundamentalista, trabalham para fazer de seus filiados um curral eleitoral.” O padre defende que o fiel vote em políticos éticos, independentemente da religião do eleitor e do candidato. “A Igreja Católica trabalha mais no campo ético. Ela não entra na questão de votos.”

Dom Tomás Balduíno, presidente nacional da Comissão da Pastoral da Terra (CPT) e bispo emérito da Cidade de Goiás, prefere fazer uma distinção clara entre religião e fé, e as suas correlações com a política. Para o bispo emérito, a fé não pode se esquivar da dimensão política, pois ela é uma fé em um Deus da vida plena — ou seja, abrangendo todos os aspectos dessa vida, tanto física quanto espiritual, moral e politicamente. “Insisto em falar de fé, e não de religião, porque pode haver religiões que não se misturam com eleições. Mas a fé não pode se excluir da política.”

O presidente nacional da CPT reforça que a política concreta, cotidiana, interessa à fé, porquanto administra a vida. Mas essa política concreta e democrática é mais complexa, principal e paradoxalmente em seus aspectos mais corriqueiros, tais como alocação de verbas para transporte coletivo, educação e segurança. Diante disso, não seria tentador que os sacerdotes se abstivessem de opinar sobre esse assunto, posto que já estão suficientemente ocupados com as árduas questões espirituais que afligem o cidadão moderno? “Não. A fé que fecha os olhos aos casos concretos trai seus princípios”, responde dom Tomás Balduíno.

Unidade — Por querer se envolver nessa política cotidiana, o bispo emérito da Cidade de Goiás acabou se envolvendo em problemas. Na terça-feira, 28, após reunião com o governador Marconi Perillo (PSDB), na qual articulavam um movimento de reação à liderança do candidato a prefeito de Goiânia Iris Rezende (PMDB), Dom Tomás fez duras críticas ao líder das pesquisas. Entre outras coisas, afirmou que “Iris Rezende já não satisfaz mais como homem público”. Tanto a crítica quanto o movimento repercutiram mal entre setores da Igreja, e muitos padres ofereceram manifestação de apoio ao candidato do PMDB. O arcebispo de Goiânia, dom Washington Cruz, condenou o movimento de reação a Iris Rezende, afirmando em comunicado oficial ser “inaceitável a instrumentalização de pessoas e instituições religiosas para finalidades político-eleitorais”.

Dom Tomás Balduíno se defendeu do comunicado, alegando que seu envolvimento é com um grupo que busca o diálogo com os candidatos. Segundo o bispo emérito da Cidade de Goiás, a comissão que compôs não se conformou com o cerceamento feito pela Justiça Eleitoral de informações sobre o passado de Iris Rezende. “Estamos debaixo de um regime que acha que a população precisa ser tutelada”, critica. E por não ter notado muito apoio da imprensa em divulgar supostos escândalos das gestões de Iris enquanto governador é que Dom Tomás optou por formar um movimento de reação ao candidato do PMDB.

Mas não se trata, em momento algum, de uma reação a um candidato evangélico, nega o bispo emérito. Para dom Tomás Balduíno, assim como para o padre César Garcia, o aspecto confessional e religioso está fora da proposta. “Não quero que alguém se eleja por ser católico. As questões sociais são muito mais exigentes que as questões de culto, e não é certo favorecer a denominação de uma igreja.”

O presidente nacional da CPT lembrou, que o Concílio Vaticano II (1962-1965) propugnou a liberdade de religião e o ecumenismo, princípios que norteiam o catolicismo atual e inviabilizam o sectarismo político. Ainda nesse espírito, acrescenta o bispo emérito, é interessante observar que, enquanto que nas décadas de 30 e 40 havia a Liga de Eleitores Católicos (LEC) com o respaldo oficial da Igreja Católica, hoje a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se posiciona contra tal atitude. “Procuramos a unidade e o bem comum.”

Porém, não se pode esquecer que os católicos representam, hoje, 73,6 por cento da população brasileira. Menos dos que os quase 90 por cento que o Brasil teve ao longo do século 20, mas ainda assim uma maioria significativa. Que, talvez, não tenha a necessidade de usar a política para se fazer ouvir. Mas dom Tomás Balduíno não concorda com esse raciocínio. “Se os católicos fossem uma maioria que não quisesse ser ouvida e ouvir as demais entidades, porque apoiaríamos o ecumenismo?” Com o que concorda o padre César Garcia. “O catolicismo é a igreja majoritária, mas não a oficial. Aliás, ela era a religião oficial do Brasil até 1889. >>>>>>>>Foram os próprios representantes do clero que, com a instauração da República, ou seja, de uma res [coisa] publica, pediram para que a Igreja Católica não fosse o credo oficial.”<<<<<<<<..."
http://www.jornalopcao.com.br/index.asp?secao=Reportagens&idjornal=101&idrep=944

Limeira disse...

vocês deste lindo blog são a vergonha da igreja católica! estão vivendo ainda na idade média. e até moderaram o blog para não divulgar os protestos dos verdadeiros cristãos que lutam em defesa dos direitos humanos. vão se foder! saludos. Maria José Limeira, de João Pessoa PB.

Anônimo disse...

Srª Maria José Limeira, se nosso blog é lindo e estamos vivendo na Idade Média, esta também é linda. Nós os verdadeiros católicos, pregamos e procuramos viver o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Se você procura pregar e viver o evangelho ("Boa" nova) da Revolução Francesa, que inspirou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, você não é cristã, mas revolucionária e "humanista".

Quanto ao Dep. Luiz Couto, ele é um completo non sense. No altar ele falava como se estivesse em uma Assembléia Plenária e nesta que agora ele ocupa, ele fala como se estivesse no altar. Este Sr. insere-se no contexto do diálogo entre Gustavo Corção e um amigo, em artigo intitulado "Antigamente calavam-se...". Do qual cito um trecho para os leitores de nosso blog poderem rir um pouco do Deputado:

"Olhe aqui. Eu bem sei que antigamente existiam padres simplórios, freiras tapadíssimas, leigos ainda mais simplórios e tapados. A burrice não é novidade, é antiqüíssima. Garanto-lhe que ao lado do artista genial que pintava touros nas cavernas de Espanha, anunciando há quarenta mil anos a brava raça de toureiros, havia dois ou três idiotas a acharem mal feita a pintura.

— Mas, calavam-se, disse eu".
Gustavo Corção - Antigamente calavam-se

Homens como o non sense Luiz Couto, calavam-se, mas hoje em dia através dos DH eles acreditam que podem mudar até mesmo o Símbolo dos Apóstolos, são uns tolos e de Cristãos guardam apenas o nome, pois no fim das contas são apenas nominalistas para quem as coisas apenas recebem nomes e não há um ser que define. No mais, vimos bem pelo seu xingamento o nível dos movimentos sociais e dos defensores do Dep. Luiz Couto. Fique com DEUS (Se ainda acredita nele, é claro)e que ele a ilumine assim como aos perseguidores de Dom Aldo que só pensam em coisas de homens e há muito esqueceram as de Deus.

Abraço

Frederico de Castro disse...

Caro Gederson:

Salve Maria!

Não temos que provar nada para esta Maria José Limeira azeda. Se ela quer protestar que vá fazer em outras freguesias. Temos que vetar sempre a palavra destes desequilibrados, pois faz parte do que eles querem. Essa laia não vive sem um tamborete pra fazer discursos desordeiros, sem falar palavrões e rogar pragas. Aposto com você que ela se diz católica. Abrir espaço para debater com eles só serve para estimular o vício da ira. Tão cedo esta aí não se converte, salvo pela graça divina. Azar o dela. Vamos rezar por ela e pelo excelentíssimo senhor deputado.

David B. Carvalho disse...

Melhor estar na Idade Média que na URSS ou em Cuba.

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